segunda-feira, 8 de agosto de 2016

VOANDO ALTO


Dando um descanso do seu personagem Wolverine, Hugh Jackman realizou este longa que é bem no estilo de sessão da tarde e bem bacana de assistir. Porém não se deixem de se enganar, pois o astro só aparece quase com 30 minutos de filme. Aqui o verdadeiro protagonista é Taron Egerton (que foi revelado ano passado em "Kingsman"), que interpreta o jovem Eddie, pelo o qual sofre de miopia e tem o sonho de participar das Olimpíadas de salto de esqui, em 1988. Como ele demonstra intensa dificuldade no principio de seus treinos, muitas seleções o descartam logo de cara. Só que quando ele acaba acidentalmente esbarrando com um ex-atleta de renome na modalidade (Jackman), ele começa a ver que seu sonho poderá ser finalmente alcançado.


Egerton demonstra total confiança no papel e transmite pro espectador todos os sentimentos de medo, insegurança, confiança e a questão do bullyng que seu personagem passa. Jackman faz aqui o papel do mentor que combina com Egerton em todos os aspectos, e alguns momentos seus acabam divertindo bastante. Porém um deslize que ocorre na direção do estreante em longas metragens, Dexter Fletcher, foi a péssima qualidade do CGI nos momentos onde Eddie está realizando os saltos. Por mais que Egerton se esforce para convencer nessas horas, o efeito é muito fraco. 

"Voando Alto" é mais um caso de longa metragem que passa em branco no Brasil, não só porque foi lançado na época errada (junto com "Batman vs Superman"), como também a modalidade Olímpica que acerca a trama sequer é conhecida e admirada por nós brasileiros. Pra quem curte tramas agridoces, com toques de "Sessão da Tarde" é uma ótima pedida. 

Nota:7,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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