terça-feira, 30 de abril de 2019

VINGADORES ULTIMATO (COM SPOILERS)

Imagem relacionada

Logo que sai da exibição do longa em sua pré-estreia, uma coisa era certa: a necessidade de produzir dois conteúdos sobre "Vingadores Ultimato": com e sem spoilers. A enorme quantidade de pessoas que estão tendo cuidados nas redes ao evitar conteúdos que entreguem a premissa do filme é gigante, mas há aqueles que gostem de saber sobre o mesmo. Por isso resolvi redigir esse texto ANALISANDO O FILME COM SPOILERS.

O longa começa exatamente de onde o antecessor parou, com Tony Stark (Robert Downey Jr.) a deriva no espaço com Nebula (Karen Gillan) e com o time dos Vingadores sobreviventes em um completo merce na terra, mesmo com a chegada da Capitã Marvel (Brie Larson). Eis que após cinco anos, eles recebem a visita "surpresa" de Scott Lang (Paul Rudd), que lhes informa a possibilidade de viagem no tempo, através do Reino Quântico. É ai que surge a ideia deles pegarem as jóias do infinito no passado, antes que Thanos (Josh Brolin) consiga.

Chris Evans and Karen Gillan in Avengers: Endgame (2019)

A começo de conversa vemos que os diretores Anthony e Joe Russo, assim como os roteiristas Christopher Markus e Stephen McFeely conhecem bem todos os personagens que estão no filme. Durante as três horas (que sequer são sentidas) todos os heróis (que não viraram pó) conseguem ter pelo menos um arco que os fazem demonstrar sua carga cômica e dramática, dando destaque para os atores que compuseram a formação original (Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Scarlett Johansson e Jeremy Renner), cujo arcos dramáticos dentre eles são literalmente pesados.  

Os diversos easter-eggs que envolvem longas como o primeiro "Vingadores", "Capitão América: Soldado Invernal", "Dr. Estranho", "Thor: Mundo Sombrio" e "Guardiões da Galáxia" realmente nos fazem vibrar ainda mais, devido a brincadeira que os cineastas fazem no estilo "De Volta Para o Futuro", nos deixando cada vez mais a vontade e matando a saudade de tudo que já passamos nas salas de cinema. 

Scarlett Johansson and Jeremy Renner in Avengers: Endgame (2019)

Quanto as sequencias de ação, devo dizer sem víeis de duvidas que a batalha final contra o vilão Thanos é a melhor já idealizada pela história do cinema! São tantas sequencias que vão se superando a medida da aparição de TODOS OS HERÓIS da Marvel, que apareceram nos outros filmes, e algumas são literalmente "DIGNAS" de tamanha emoção que causa com os espectadores, com coisas que muitos estavam esperando há anos, ACONTECEM! Se esse filme não levar o Oscar de Efeitos Visuais, podemos boicotar lindamente a Academia por isso! 

Mas claro, se você ir direto ver "Vingadores Ultimato" procurando um longa a lá Jean Luc Goddard, vai pro cinema alternativo da sua cidade, e não nesta sala. Agora se você for literalmente como fã de CINEMA PIPOCA/BLOCKBUSTER, vai amar e irá se arrepender se não ir ver mais de uma vez nos cinemas. RECOMENDO!

Nota: 10,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet. 

sexta-feira, 26 de abril de 2019

VINGADORES: ÚLTIMATO (SEM SPOILERS)

Imagem relacionada

E finalmente foi lançado aquele que foi considerado por anos como o filme que encerraria o ciclo de filmes da Marvel que tinha de arco central o vilão Thanos. Até então "Vingadores: Ultimato" se tornou o maior filme da história do cinema, seja por seu milionário orçamento ou até mesmo seu enorme retorno financeiro (que já bateu recordes, antes mesmo de estrear). Rondeado de mistérios até então, falar sobre o roteiro em si, é entrar diversos spoilers na lata (tanto que o outro texto abrangerá tudo com spoilers). Mas como eu ODEIO fazer isso, vou analisar o longa de forma bastante "rasa", onde não irei entregar absolutamente nada, apenas comentar os quesitos de atuações e técnicos. 

Paul Rudd, Mark Ruffalo, and Letitia Wright in Avengers: Endgame (2019)

Desde seu primórdio, os diretores Anthony e Joe Russo procuram captar a atenção do espectador com o que está por vir entupindo de momentos surpreendentes e diversos ploat-twists, onde devido a enorme familiaridade que o espectador já possui com os personagens, isso se tornou um ótimo recurso. Mas não falo de sequencias de ação em si, mas sim nos arcos dramáticos, aos quais os atores interpretes dos heróis se saem muito bem, dando espaço de todos terem seus "3 minutos de fama", em um longa de 180 minutos. Mas como estamos falando da Marvel, claro existem algumas piadinhas no meio de tudo isso, e dessa vez elas funcionam muito bem.  Mas para apreciar tudo isso, eu RECOMENDO que tenha assistido a todos os outros longas da Marvel, pois apesar de ter ligação ao extremo com "Guerra Infinita", os easter-eggs desse universo podem ser melhor apreciados dessa maneira. 

Robert Downey Jr. and Jeremy Renner in Avengers: Endgame (2019)

Com relação ao aspecto técnico, os efeitos visuais estão excelentes (se não levar um Oscar agora nessa categoria, veremos o quão a Academia é teimosa), mas não são bem aproveitados no recurso 3D (sim, pode ir conferir em uma sala 2D que não fará diferença). Os últimos 30 minutos estão lá, para comprovar exatamente o que disse, e realmente são de tirar o folego de qualquer um.

"Vingadores Ultimato" não só entrará para a história como o ÚNICO filme da Marvel a NÃO TER cena pós créditos, mas sim por se tratar de ser o longa mais rentável da história do cinema. RECOMENDO! 

Nota: 10,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet. 

QUER VER ESTA ANALISE EM VÍDEO? APERTE O PLAY NA JANELA ABAIXO:

terça-feira, 23 de abril de 2019

CÓPIAS - DE VOLTA A VIDA

Cópias - De Volta à Vida : Poster

A clonagem tem sido um assunto que gera muita polemica em diversos pontos da humanidade, seja na politica e principalmente na religião. Muitos filmes já exploraram muito bem a temática como em "A Ilha" e "Oblivion", mas desde então o assunto vinha sofrendo uma escarces na sétima arte, até o lançamento de "Cópias - De Volta a Vida" (que foi lançado em dezembro nos Eua, e somente agora chegou ao Brasil). 

Keanu Reeves in Replicas (2018)

A história mostra o cientista William (Keanu Reeves) que junto a seu amigo Ed (Thomas Middleditch), que trabalham em um projeto cujo o propósito é colocar uma mente humana dentro de um corpo robótico. Mas durante essas pesquisas, a família do primeiro acaba sofrendo um acidente fatal, que custa a vida de sua esposa (Alice Eve) e de seus três filhos. Sem outra escolha, ele resolve "recriar" sua família usando suas técnicas cientificas.

Keanu Reeves and Alice Eve in Replicas (2018)

O roteiro de Chad St. John procura enaltecer mais o processo que o protagonista tem em realizar a produção de sua nova família, do que estabelecer algum conflito dentro do assunto. Então não espere discussões politicas, religiosas e cientificas de formas bastantes complexas, mas sim um mero longa de ação e ficção no melhor estilo "Domingo Maior", que diverte quem procura diversão escapista, ao invés de cabeça. De resto, o longa está repleto de frases de efeito, sequencias de solução rápida (como o fato de William esquecer de atualizar a vida social de seus familiares, de uma forma extremamente fácil) e furos na própria narrativa (não vou adentrar neste, pois acabarei dando spoilers).

Já a direção de Jeffrey Nachmanoff faz um trabalho padrão no gênero, e não inova muito, mas sempre procura deixar todos os personagens na questão de "intimidação", devido a posição do enquadramento da câmera (que na maioria das vezes foca os rostos de forma inclinada). Já em quesito de atuação Reeves tá muito bem como o protagonista, assim como John Ortiz no papel de vilão. Já o restante está bem em suas funções, apesar de aparecerem "pouco". 

"Cópias - De Volta a Vida" é uma ficção que irá divertir quem procura um longa apenas para passar o tempo e divertir. Caso contrario, você irá detestar. 

Nota: 6,5/10,0
Imagens: Reprodução da Internet.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

O GÊNIO E O LOUCO

O Gênio e o Louco : Poster

É inegável que Mel Gibson e Sean Penn são um dos melhores cineastas da história do cinema. Donos de dois Oscars e responsáveis por ótimos longas por trás e na frente das câmeras, eles nunca haviam trabalhado juntos, até este "O Gênio e o Louco", que foi lançado justamente em uma época onde ambos estão tendo uma nova guinada na carreira. 


Baseado no livro de Simon Winchester, a história se passa no final do século 19 e mostra o auto-didata e professor James Murray (Gibson) que acaba sendo convocado para auxiliar um grupo de exímios escritores na construção do dicionário Oxford. Messes se passaram e tendo bastante dificuldades no processo, eles acabam contado com a inusitada do presidiário esquizofrênico William Minor (Penn). 

Mel Gibson in The Professor and the Madman (2019)

Roteirizado (com John Boorman e Todd Komarnicki) e dirigido pelo estreante Farhad Safinia, vemos que ele sabe explorar muito bem diversas questões dentro desse contexto histórico, que não havia sido abordado antes no cinema. Seja na dúvida se realmente devemos ter compaixão com o personagem de Penn por causa do assassinato de um Pai de família, pela questão de Murray ter abandonado os estudos cedo para estudar por conta própria e se realmente a amizade dentre ambos poderia ter sido por interesse. Só por este fator, vemos que a narrativa realmente funciona, pois a nossa mente de espectador consegue se adentrar facilmente a trama (e isso porque não falei sobre as atuações ainda!).

Tanto Gibson, quanto Penn tem ótima química em tela, sendo que o segundo consegue roubar a cena e surpreender com tamanha atuação que ele exerce (TALVEZ ele apareça nas temporadas de premiações). Sua expressão de maniaco fica bem notável em seu olhar, fala, gestos, realmente impressiona (lembrando até os longas "Um Estranho no Ninho" e "Tempo de Despertar"). Já Natalie Dormer em um primeiro momento achava que ela seria completamente inútil, mas a medida que a narrativa anda, vemos  que ela consegue ser um ótimo alibi pro arco de William, fazendo um contra-ponto pra vida de James.

"O Gênio e o Louco" é o melhor filme que assisti neste ano até o presente momento, mas que infelizmente vejo que será mais um mero exemplar ignorado pelo público da sétima arte. RECOMENDO! 

Nota: 10,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet.

PREGUIÇA DE LER? ENTÃO ACESSE A ANALISE EM VÍDEO ABAIXO:

sexta-feira, 19 de abril de 2019

A MALDIÇÃO DA CHORONA

Resultado de imagem para a maldição da chorona

A franquia "Invocação do Mal" se mostrou como o ÚNICO universo compartilhado além do realizado pela Marvel, que conseguiu dar certo e fazer sentido no cinema. Os spin-offs tem como propósito mostrar algumas origens das assombrações que o casal Ed e Lorraine Warren (Patrick Wilson e Vera Farmiga), enfrentaram nos longas principais da franquia. Mesmo com qualidades medianas, "Annabelle" (que em junho lançará sua terceira parte) e "A Freira" fizeram uma trama que consegue se encaixar muito bem dentro deste universo. E o mesmo pode-se dizer do recente "A Maldição da Chorona".

Linda Cardellini, Jaynee-Lynne Kinchen, and Roman Christou in The Curse of La Llorona (2019)

Tendo origem no México, a Chorona trata-se de uma lenda na qual uma mulher matou seus filhos em um ataque de raiva com a traição do marido, tendo se matado logo em seguida. Desde então ela reaparece na busca de duas crianças, para "tomar o lugar de seus filhos". A medida em que os anos passam, ela vai para os Eua, e acaba indo parar na vida da assistente social Anna (Linda Cardellini), onde ela tenta a todo custo impedir que aquela possua seus filhos.


A direção de Michael Chaves não inova, nem surpreende durante boa parte do longa, pois ele tenta se garantir nas sequencias de sustos que realmente não funcionam e são mais do mesmo (a musica de fundo que vai parando a medida que o scare jump vem vindo, ou algum personagem que tem a capacidade de fazer merda). Mas tem algumas sacadas boas, como a cena em que ele apresenta a família protagonista, onde a câmera vai acompanhando todos os membros desta sem cortes, e quando ele faz um enquadramento em Cardellini ao lado de sua televisão, enquanto sua filha (Jaynee-Lynne Kinchen) assiste ao desenho Scooby-Doo (pra quem não lembra, na versão live action de 2002, ela interpretou a Velma).

Falando nesta, devo dizer que tanto Kinchen, quanto o ator que interpreta seu irmão (Roman Christou), são muito mal escritos pelo roteiro, e junto com a péssima atuação de ambos, nós não conseguimos sequer criar empatia com a dupla, e a função acaba caindo apenas para Cardellini (que ta boa e consegue pegar interesse do público). Já o alivio cômico cai em mãos de um ex-padre e agora um "Van Helsing", interpretado por Raymond Cruz, funciona nem em todos os momentos, mas ainda consegue roubar a cena em alguns momentos. 

"A Maldição da Chorona" não é aquele terror que estamos esperando há tempos, mas consegue ser bom pela sua história em si, pois se for esperar pelo quesito de sustos... 

Nota: 5,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet. 

terça-feira, 16 de abril de 2019

O RETORNO DE BEN


Há exatamente dois meses, comentei no blog e no canal do "Engenharia do Cinema" a respeito do impacto que o longa "Querido Menino" causou comigo. A história mostrava um jovem que não conseguia suprir seu vicio nas drogas, enquanto seu Pai e sua família não sabiam mais o que realmente fazer. 

Julia Roberts, Courtney B. Vance, and Lucas Hedges in Ben Is Back (2018)

No mesmo embalo do citado "O Retorno de Ben", procura trocar aquele por uma Mãe (Julia Roberts) e ao invés de acompanhar a trajetória do adolescente (Lucas Hedges) por diversos anos, opta por fazer uma narrativa de 24 horas. No caso, este acabará de fugir da clinica de reabilitação, fazendo sua mãe lhe impor a condição de ficar em casa sóbrio durante o período de 24 horas, até manda-lo novamente a clinica. Caso contrario, será enviado de imediato e não irá mais voltar. 

Não exito em falar que este é o tipico "filme de atuação", onde a direção presta um serviço de coadjuvante e todos os atores são os grandes protagonistas. Enquanto vemos uma Roberts bastante debilitada e carregada de medo com relação as possíveis atitudes do filho, Hedges tem uma atuação bastante assustadora. Seja através do seu olhar de maniaco e suspeito, a todo momento o espectador emerge com aquela sobre o que ele realmente irá fazer (se irá se envolver com traficantes, voltar ao vicio, nunca sabemos exatamente). 

Kathryn Newton and Lucas Hedges in Ben Is Back (2018)

Nesse fator entra o roteiro e direção de Peter Hedges (que é Pai do próprio Lucas), que não procura narrar e comentar constantemente as atitudes em cena, mas sim deixar aquele ar de "você tem de ficar atento aos detalhes". Os últimos 20 minutos de projeção ele realmente cria um ar de suspense, que acaba surpreendendo pra algo que começou como um longa bastante dramático e apenas isso. Mas com relação aos personagens secundários vividos por Kathryn Newton e Courtney B. Vance, vemos que ele tem seus momentos de importância, mas o roteiro deixa aquela sensação que eles deviam ter "algo mais além".

"O Retorno de Ben" não é melhor que "Querido Menino", mas na época em que vivemos, é mais um longa que se torna indispensável para ser assistido em família.

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet.

Quer assistir a análise em vídeo? Aperte o Play na janela abaixo:

domingo, 14 de abril de 2019

LOJA DE UNICÓRNIOS

Brie Larson in Unicorn Store (2017)

Brie Larson já se tornou uma das maiores atrizes de Hollywood. Com 29 anos, ela já tem um Oscar (pelo ótimo "O Quarto de Jack") e assumiu o manto da super-heroína da Marvel, Carol Denvers em "Capitã Marvel". Em sua primeira produção a frente da cadeira de diretora no longa da Netflix, "Loja de Unicórnios", vemos que ela além de atuar como protagonista, ela realmente tem talento atrás das câmeras, porém teve a infelicidade de trabalhar com um roteiro blasé.

Samuel L. Jackson and Brie Larson in Unicorn Store (2017)

Aqui ela interpreta a jovem Kit, que acredita no fato de um dia ter sua imaginação e dotes artísticos serem notados. Mas depois de uma apresentação desastrosas, ela acaba jogando tudo pro alto para trabalhar atrás de uma mesa, em um trabalho degradante. Eis de forma repentina ela acaba conhecendo um homem misterioso (Samuel L. Jackson), que lhe faz abrir os olhos para a vida. 

Larson se preocupa em muito em traçar enquadramentos que servem como comparação as várias situações que ela vive, como temos um claro exemplo nos primeiros minutos. Enquanto em uma cena vemos seu Pai (Bradley Whitford) tentando entender os dramas dela, sua Mãe (Joan Cusack), idolatra seu amigo de infância pela sucessiva carreira. Fora que seja através das atuações dela, e dos personagens a sua volta remeterem ao tipo de situação em que eles vivem (enquanto temos os caracteres no escritório, bastante sem expressão e tristes, vemos um Samuel L. Jackson bastante feliz e descontraído). 

Brie Larson in Unicorn Store (2017)

Mas como nem tudo é as mil maravilhas, se tratando de algo vindo da Netflix, a partir dos 30 minutos o longa começa a desandar por completo. O roteiro de Samantha McIntyre não sabe e não passa segurança sobre seu rumo. Ele não sabe se é um longa psicológico, um drama, um romance, uma "Sessão da Tarde". Tudo fica bastante raso e desinteressante a medida em que os minutos posteriores vão se passando. Temos diálogos com frases clichês, situações banais (como discussão dentre pais e filhos, protagonista lutando por seus sonhos com uma trilha pop de fundo e etc). Isso sem mencionar alguns personagens que aparecem e não são de importância alguma pro filme. 

"Loja de Unicórnios" não é totalmente ruim, pelo exímio trabalho de direção de Brie Larson. Caso estivesse na mão de outro diretor, acredito que dificilmente conseguiria fazer algo decente.

Nota: 3,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet. 

Quer acessar a analise em vídeo deste texto? Aperte o play na janela abaixo:

sexta-feira, 12 de abril de 2019

1964: O BRASIL ENTRE ARMAS E LIVROS

Resultado de imagem para 1964: O Brasil entre armas e livros poster

Já gostaria de deixar claro que esta é uma analise do DOCUMENTÁRIO. Quaisquer pensamentos políticos NÃO SERÃO colocados neste texto, muito menos idolatrados. 
Em datada situação pelo qual o Brasil vive, o grupo "Brasil Paralelo" vem produzindo diversos conteúdos que servem como um "dicionário" para o povo e tem relação a diversos assuntos históricos nacionais e no mundo. Em meio a uma enorme polemica sobre o que realmente aconteceu e motivou a ditadura militar de 1964, o grupo idealizou o longa "1964: O Brasil Entre Armas e Livros".

Resultado de imagem para 1964: O Brasil entre armas e livros

Dirigido por Lucas Ferrugem, o documentário tem como principal propósito apresentar os verdadeiros motivos que levaram o ápice e declínio da ditadura de 64. Para isso são juntados relatos de historiadores, jornalistas e filósofos como William Hack, Olavo de Carvalho e Rafael Nogueira, onde eles comentam não só coisas que eles viveram, mas como o mundo estava naquela época antes, durante e depois do dia 31 de Março de 1964. 

Resultado de imagem para 1964: O Brasil entre armas e livros, william

Como o conteúdo do canal são dos mais diversos públicos, a narrativa de Ferrugem opta por facilitar o máximo na hora de retratar esses relatos. Quando alguém utiliza um linguajar mais complexo, ele é intercalado com animações e videos que enaltecem o discurso, mas quando o entrevistado sabe falar para um publico geral (vide o Nogueira), este é visto por completo. 

"1964: O Brasil Entre Armas e Livros" é um longa OBRIGATÓRIO se você curte politica e vê a necessidade de ter algum argumento mais além diante de um debate. Mas se você não se interessa pelo gênero, dificilmente irá comprar a idealização do longa (esse foi o principal erro do longa). 

Nota: 8,5/10,0
Imagens: Reprodução da Internet.

ASSISTA O FILME NA JANELA ABAIXO:

segunda-feira, 8 de abril de 2019

ESTRADA SEM LEI

Imagem relacionada

"Um Filme Original Netflix", ao ler essa palavra antes de ver o titulo de algum filme na citada, a primeira impressão que bate é "lá vem bomba". Em raras exceções como "Roma" e "Bird Box", "Estrada Sem Lei" foi a PRIMEIRA surpresa "original" que conferi na plataforma streaming neste ano, depois de diversas bombas que eles vem lançado constantemente nos últimos anos. 

Kevin Costner and Woody Harrelson in The Highwaymen (2019)

O longa narra a história real dos policiais Frank Hammer (Kevin Costner) e Maney Gault (Woody Harrelson), que em meados dos anos 30 realizaram uma implacável caçada a dupla de ladrões Bonnie e Clyde. A começar que em momento algum vemos o rosto deles, muito menos uma retratação dramática da dupla (como muitos longas na história do cinema já fizeram), pois o enredo tem foco apenas nos grandes heróis, que foram os dois policiais. É ai que entra a direção de John Lee Hancock ("Um Sonho Possível"), que opta por fazer um trabalho habitual nos longas do gênero, que é mostrar diversos arcos aos quais englobam as atrocidades da dupla de marginais e os policiais chegando depois para investigar. Mas a diferença se decai sobre um interessante fator: que Bonnie e Clyde eram visto como estrelas pela população e não como ladrões, o que dificultava o trabalho nas investigações. 

Kevin Costner and Woody Harrelson in The Highwaymen (2019)

Com relação as atuações Costner e Harrelson realmente se saem muito bem e formam uma ótima química, parecendo amigos de longa data, ao invés de parceiros de cena. Já na retratação dos coadjuvantes, o roteiro é bastante raso, não sabendo fazer o espectador criar compaixão com eles, muito menos tornar os arcos os englobando interessantes. Mas o mais importante é: o tom do filme fica exatamente O MESMO durante seus 125 minutos (algo que ultimamente não vem acontecido com os filmes originais Netflix), e isso já trás um certo alivio, para quem tem preocupação com isso, se tratando da plataforma. 

"Estrada Sem Lei" é um longa realmente muito bom, e que é uma ótima pedida quando você está vagando pelo catalogo da Netflix, sem ter noção do que assistir.

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet.

ASSISTA A CRÍTICA EM VÍDEO, NA JANELA ABAIXO: 

sábado, 6 de abril de 2019

DUMBO

Danny DeVito, Danny Elfman, Michael Keaton, Colin Farrell, Derek Frey, Rick Heinrichs, Ehren Kruger, Chris Lebenzon, Deobia Oparei, Roshan Seth, Ben Davis, Eva Green, Joseph Gatt, Frank Bourke, Sharon Rooney, Ragevan Vasan, Nico Parker, Finley Hobbins, and Zenaida Alcalde in Dumbo (2019)

Toda vez que vou assistir a uma releitura em live-action das animações clássicas da Disney, opto por deixar a criança dentro de mim renascer ao entrar na sala de cinema. Fiz assim com todas as adaptações antecessoras e o resultado acabou sendo mais satisfatório do que se eu entrasse como sou normalmente. "Dumbo" não só me causou uma enorme sensação nostálgica, como também foi divertido ver atores como Danny DeVito e Michael Keaton juntos 27 após "Batman o Retorno. 

Colin Farrell, Nico Parker, and Finley Hobbins in Dumbo (2019)

Comandada por Tim Burton, "Dumbo" procura não ser fiel a animação de 1941, mas estabelecer uma homenagem a clássica animação da Disney. Tanto que aqui não temos animais falantes, mas sim uma família circense como "protagonistas", onde o Patriarca (Colin Farrell) acabou de voltar da Guerra e acaba sendo colocado para ser cuidador dos elefantes. Lá ele e seus filhos acabam criando afeição com o elefante de orelhas grandes, que foi rotulado de Dumbo. 

Michael Keaton and Eva Green in Dumbo (2019)

Pra um longa desses funcionar, o linguajar tem de se fortalecer tanto para as crianças, como para os adultos que as acompanham. Mensagens como bullyng, família, aceitação, superação, dentre outras são muito bem executadas e as crianças vão comprar isso. Já os que lhes acompanham vão ser contemplados com as sequencias envolvendo o circo (que são muito bem feitas, mas nem isso auxilia o recurso 3D de ser bem aproveitado, então opte pelo 2D), o elefante central (que está muito bem realizado, assim como sua mãe), e os personagens centrais que são bem interessantes e não tão alegóricos. Farrell vive um bom protagonista, mas tem a cena roubada pela estreante Nico Parker, que vive sua filha Milly. A criança tem um enorme carisma e consegue se sobressair não só sobre este, mas também com grandes nomes como Michael Keaton (que vive um vilão genérico da Disney, que é a figura do empresario malvadão) e Eva Green (que está aqui no automático e se fosse removida, não faria diferença). Outro que tem um show a parte é o veterano DeVito, que depois de anos sumido das grandes produções retorna em um personagem perfeito para ele, que acaba conquistando o público facilmente. 

"Dumbo" não é a melhor adaptação Live-Action da Disney (que até o presente momento segue sendo "A Bela e a Fera"), muito menos o melhor de Tim Burton, mas vale apena pela sensação nostálgica causada pelo enredo e por seu elenco. 

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet. 

ASSISTA A CRÍTICA EM VÍDEO, NA JANELA ABAIXO:

sexta-feira, 5 de abril de 2019

SHAZAM!

Shazam! (2019)

O Universo Cinematográfico DC nunca foi exemplo de organização e qualidade em seus longas, onde são notórias as "edições" e "forçações de barra" para quaisquer um que analise os filmes a fundo. A culpa sempre decaia aos diretores e elenco, porém ninguém se tocava que o principal fator era de que os "engravatados" da Warner queriam ter toda fórmula Marvel em nos seus longas e por isso, sempre meteram a mão nas produções e o resultado todos nós sabemos. E por um milagre divino, eles não fizeram o mesmo com "Mulher Maravilha" e "Aquaman", e eles acabaram se tornando um verdadeiro sucesso comercial e de crítica, e o mesmo caminho tende-se a levar "Shazam!".

Zachary Levi and Jack Dylan Grazer in Shazam! (2019)

A história mostra o jovem Billy Badison (Asher Angel), onde logo após encontrar-se com um Mago (Djimon Hounsou), acaba obtendo vários super poderes como soltar raios, voar, enorme força e resistência a tudo, ao se transformar na figura do Shazam (Zachary Levi). 


A direção de David F. Sandberg ("Annabelle 2") procura realizar uma homenagem aos longas de "Sessão da Tarde" como "Quero Ser Grande" e os diversos clássicos de John Hudges, seja na ótima trilha sonora, ou ao mostrar Billy descobrindo seus poderes e a existência de seu vilão (Mark Strong). Divergindo dos habituais longas do gênero, "Shazam!" satiriza esse momento, trazendo um ar novo e divertido (a cena do mercado é impagável), que nunca é levado a sério por ele (lembrando até o longa de "Deadpool" e um pouco de "Dr. Estranho", por conta da magia). Graças ao carisma de Levy, o personagem facilmente consegue cativar o público, assim como sua química com seu meio irmão vivido por Jack Dylan Grazer ("It: A Coisa"). Mas nem tudo é as mil maravilhas, já que Strong interpreta mais um vilão genérico pro seu currículo (mesmo tendo seus motivos validos, é uma personalidade que se tornou habitual), o que torna o arco englobando o confronto de ambos, ser salvo APENAS pela sequencia final. 

Agora com relação aos efeitos visuais eles são bem café com leite em alguns momentos, mas as sequencias de ação realmente são muito bem feitas, mas não necessita ser conferido com a tecnologia 3D, que é mais um mero caça-niqueis do que uma imersão ao público. Com relação a entrada do longa no universo DC, ele entra através de easter-eggs sutis como nos comentários do personagem de Grazer (que é um fanático por histórias em quadrinhos), o que não se afetará com os futuros reescalamentos dos atores interpretes do Batman, Superman, Flash, Ciborgue e afins. 

"Shazam!" é um ótimo sinal de que a DC finalmente está indo para o caminho certo no seu universo cinematográfico, que ultimamente vem sido alterado toda semana e cada vez fica sem um rumo certo nas telonas. RECOMENDO!

Obs: O longa tem duas cenas pós créditos. Não são tão importantes, então assista se você quiser. 

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet. 

ASSISTA A CRÍTICA EM VÍDEO, NA JANELA ABAIXO: