sábado, 27 de agosto de 2016

ÁGUAS RASAS

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Longas com somente um único cenário, centrados em apenas um único protagonista são complicados de serem abordados. Não é só colocar um ator diante de uma câmera e diante de uma situação N, e fazer o público se assimilar com a ideia. Tem de ter uma puta atuação tirada do ator e uma direção experiente, pra tudo funcionar. Foi assim que longas como os recentes "Cloverfield, Rua 10" e "Gravidade" acabaram fazendo um enorme sucesso, pois suas tramas eram não só compostas de arcos envolventes, como também suas protagonistas (Sandra Bullock e Mary Elisabeth Winsted) estavam ótimas. Pegando carona nesta proposta, chega agora o longa "Águas Rasas", mas agora temos como protagonista Blake Lively ("Lanterna Verde"), que interpreta uma jovem médica estadunidense, que decide ir surfar numa praia deserta no México (sério eu pensei no começo que ela tinha problemas), local onde sua falecida mãe gostava de fazer o mesmo quando era mais nova. Porém enquanto ela ta lá surfando de boas no mar, ela acaba notando a presença de um enorme tubarão. Sem saída, ela fica ilhada em uma pedra esperando algum milagre pra poder tirar aquele tubarão do seu caminho e chegar na areia. 

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Assim como as atrizes citadas anteriormente, Lively consegue segurar sozinha o longa nas costas. A tensão, o medo, o desespero e principalmente na sequencia onde ela aplica "pontos improvisados" na coxa (onde foi o principal destaque do enredo), são só uma amostra do que ela conseguiu demonstrar durante os 82 minutos de projeção. Sendo que grande parte deles ela interage só com um gaivota que fica o tempo todo com ela na pedra. Claro de vez em quando aparece alguns coadjuvantes nas cenas, mas como se trata de um longa único o clichê falou mais alto em relação ao destino deles. Porém bacana foi que a direção de Jaume Collet-Serra ("Sem-Escalas") conseguiu dominar bem as sequencias e arrasou ao trabalhar nas sequencias do inicio, onde vemos que ele soube dosar bem o terreno pro suspense que estava por vir (era calmaria demais, pro longa). O que lhe auxiliou bastante também, foi a ótima fotografia de Flavio Martínez Labiano (que já trabalhou com o diretor no em "Sem Escalas" e outros longas), onde ele fez um trabalho tão belo nas sequencias de Lively surfando que facilmente da pra tirar uma porrada de papeis de parede pra tela dos nossos computadores. Porém o deslize maior foi o da Sony, em não ter lançado o longa em 3D, pois aqui não só iria funcionar a técnica, como o longa iria ficar mais emocionante. 

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Em seu desfecho, vemos que "Águas Rasas" é uma verdadeira lição de casa para cinéfilos que pretendem começar a carreira como roteiristas e diretores na área, pois vemos que com um único cenário, uma baita atriz e um enredo básico, da sim para se fazer um ótimo longa metragem de suspense. Sem dúvidas, foi uma das surpresas do ano. RECOMENDO!
Obs: Tive o azar de assistir a produção na versão dublada, pois não haviam sequer cópias legendadas no cinema em que fui conferi-lo. Por tanto procurem assistir neste último formato, se querem uma experiência mais divertida.

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

domingo, 21 de agosto de 2016

TEM NA NETFLIX: TRÊS VEZES AMOR


A dica da vez vai para o romance "Três Vezes Amor", estrelando ninguém menos que o próprio Ryan "Deadpool" Reynolds, que vive Will Hayes, um homem envolvido em uma enrascada tremenda quando descobre que sua filha (Abigail Breslin, de "Zumbilândia") teve uma aula sobre educação sexual na escola e insiste para ele lhe contar a história de como conheceu a sua mãe (não, esse filme não tem nada haver com "How I Met Your Mother"). É então que depois de muita encheção de saco da filha, ele decide contar como foi a história que a levou até o altar. Porém ele deixa claro que só teve três envolvimentos amorosos conflituosos, e que não falaria o nome verdadeiro de nenhum deles pra sua filha (que ela mesma teria de criar os nomes). Então o longa nos apresenta primeiramente Emily (Elisabeth Banks, de "Jogos Vorazes"), que foi sua namorada pioneira. Porém depois de uma viagem a negócios, ela aproveita a situação e manda ele entregar um diário para uma amiga (Rachel Weisz, de "O Jardineiro Fiel"). Só que pra azar de Will, ele se vê envolvido com ela também. Logo depois de N conflitos ele esbarra com April (Isla Fisher, de "Truque de Mestre"), que vira sua conselheira/confidente na situação toda. 


Escrito e dirigido por um dos roteiristas e diretores mais cabeças no gênero, Adam Brooks ("O Diário de Bridget Jones"), o longa não se deixa cair na monotonia e ele trata de abordar as questões vividas por Will o mais real o possível. Tudo aqui rola de forma natural e plausível (então espere diversas sequencias em bares e festas) e nada fica naquela tremenda confusão de diversos personagens e nada que faz sentido. Reynolds possuiu uma ótima química com as três atrizes, porém os grandes destaques do longa são para os momentos de ele interagindo com Breslin (principalmente quando ele tenta explicar pra filha o que é um "Manege a troa"). Porém o que Brooks tenta mostrar em cima de tudo isso é exatamente apresentado na abertura do longa (ao som da música "Everday People" de Sly and the Family Stone), onde pessoas entram e saem de nossas vidas, seja para dar um empurrão em alguma coisa ou para mudar algo nela. Sem contar o arco de suspense em que ele criou o com espectador, pra descobrirmos quem é a mãe de sua filha. Obviamente tem algumas sequencias clichês, como o melhor amigo de Will (Derek Luke), falando que ele só anda com mulheres doidas, cenas de romance ao som de musicas românticas. Porém uma sequencia envolvendo Fisher e Reynolds ao som de "Come As You Are" do Nirvana, conseguiu ser a melhor do longa.


"Três Vezes Amor" é um daqueles filmes pra se ver em diversas situações, sendo aquelas que você ta em duvida sobre o que fazer com o seu coração, ou até mesmo precisa de algo pra espairecer a cabeça mesmo. E sem duvidas, se você é fã dos atores protagonistas do longa. 

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

sábado, 20 de agosto de 2016

NINFOMANÍACA - VOLUME 2


Recapitulando: "Ninfomânica" foi um longa do diretor Lars Vont Trier, que devido a sua longa metragem (quase quatro horas no total), foi divida em duas partes para o mercado mundial. No primeiro volume ele abordava a história de uma mulher chamada Joe (Charlotte Gainsbourg) que é encontrada pelo pescador Seligman (Stellan Skarsgard) em frente a casa deste, com várias feridas e machucados. Obviamente, ele pergunta o que aconteceu a ela, que fala que ele precisa saber de toda a sua história de vida. É então que Joe lhe conta toda a sua história de vida, pelo qual envolve diversas fantasias sexuais. O primeiro filme focou mais na adolescência e inicio da vida adulta de Joe, seus desejos por diversos homens, mas nunca esquecendo o grande amor de sua vida, e que foi o responsável por tirar sua virgindade: Jerome.


Já o segundo capitulo, começa exatamente do ponto de onde o outro terminou, com Joe (Stacy Martin) alertando o namorado, Jerome (Shia LaBeouf) que ela não possui mais prazer no sexo. Nesse meio tempo, ela acaba ficando grávida e mesmo optando pela cesariana, ainda continua na mesma situação. Sem saída, Jerome opta por pedir que Joe tente saudar seu apetite sexual com outro homem que ela quiser, e que mesmo assim, ele não ira deixa-la mais.

É então que cada vez mais a película vai nos mostrando que Joe é uma verdadeira antagonista, ao invés de protagonista, pois cada vez que ela fica sem saciar seus desejos sexuais, ela é capaz de fazer diversas loucuras como optar pelo sadomasoquismo, que é realizado por K (Jamie Bell, de "King Kong" em uma ótima performance), onde se demonstra uma pessoa ainda mais fria que ela, pois não demonstra sentimento algum pelos seus atos violentos e loucos.


"Ninfomânica - Volume 2" fecha um ciclo que foi aberto no primeiro longa, onde o diretor Lars Von Trier explora de forma louca o que se passa na mente de uma pessoa que sofre com essa doença maluca. Pra quem é psiquiatra ou psicologo, este longa é imperdível. Porém como é um filme do Trier se prepare pra teorias malucas e papos meio xaropes, que farão nós pensarmos mais além do que vemos na tela. RECOMENDO!

Obs: Link com a crítica do Volume 1: http://cinemaiscritica.blogspot.com.br/2014/02/critica-ninfomaniaca-volume-1.html

Nota: 10,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

BEN-HUR (2016)


Sem dúvidas que qualquer cinéfilo ou pessoa com o minimo de conhecimento sobre cinema, sabe a importância do longa de 1959, "Ben-Hur" para o mesmo. O longa entrou para a história pelo fato de ter sido o primeiro a levar 11 Oscars pra casa (sendo igualado apenas a"Titanic" e "O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei"), além do fato de contar com uma porrada de efeitos visuais que na época eram considerados impossíveis de serem realizados, e sua longa duração de 222 minutos (o equivalente a 3h30). Mas como a galera de Hollywood esta cada vez mais sem criatividade nos últimos anos, alguém na MGM teve a "brilhante" ideia de fazer uma refilmagem dessa obra prima. Porém por sorte de nós cinéfilos e da memória de William Wyler (diretor do original), o longa ficou realmente muito bom (mas não superou o antecessor, obviamente).


Pra quem não sabe da história ela é sobre o Príncipe Judah Ben-Hur (Jack Huston), que vive uma vida ótima com a irmã, mãe, esposa e o irmão adotivo Massala (Tobin Kebbell). Porém este um dia tem um ataque de revolta com a família e resolve sair em uma viagem para se tornar um guerreiro digno da Roma Antiga. Passaram-se anos até que ele reaparece com o rótulo conquistado e continua esnobando suas verdadeiras origens judaicas. Só que durante uma passeata com o Imperador Ponso Pilates (Pilou Asbaek), o mesmo acaba sendo vitima de um fadado atentado e Messala acaba culpando a própria família pelo ocorrido (mesmo sabendo que não foram eles os culpados). Ben-Hur então é jogado pra senzala, enquanto as irmãs são mandadas para o crucifixo. Mas alguns anos depois, ele consegue escapar e se depara com o velho Ilderim (Morgan Freeman, sim ele se esbarrou com Deus), que lhe ajuda a participar de uma corrida de bigas onde seu rival ali será o próprio irmão Messala. Só que no meio desta jornada ele em alguns breves momentos irá esbarrar com o próprio filho de Deus, Jesus Cristo (Rodrigo Santoro).


Antes tínhamos um longa de quase quatro horas, agora este a duração passou para duas, onde o diretor Timur Bekmambetov ("O Procurado"), procurou utilizar em sua narrativa o estilo onde a câmera não para de se mover em nenhum momento. Mas pra esse tipo de história existem alguns momentos onde o recurso não funciona mesmo e torna alguns breves momentos forçados. Além do simples fato de ele ter transformado o longa bíblico em uma história sobre o perdão ao próximo. Então é ai que entra a participação de Jesus na história, onde ele serve para mostrar para Ben-Hur e a todos os outros personagens a importância do mesmo para a vida. A interpretação do brasileiro acabou roubando todas as cenas em que aparece, onde o próprio rótulo do personagem o ajudou nisto (porém o arco dele não chegou aos pés do longa de 58, pelo qual fazia um paralelo com seus últimos dias, antes de ser crucificado). Outro que também acaba roubando a cena de forma meio óbvia é o próprio Morgan Freeman (que também narra a história), que está muito a vontade no papel.


Agora o protagonista e o antagonista vividos por Huston e Kebell (que ultimamente só fez vilões) respectivamente, cumprem seu papel e apresentam uma boa química e um plausível entrosamento de inimizade em cena. Quanto a questão dos efeitos visuais na sequencia das corrida de bigas e do navio negreiro (onde no original haviam mais de 100 mil figurantes para as cenas), elas estão realmente muito bem feitas e acabam rendendo os momentos mais impactantes na narrativa.

O novo "Ben-Hur" sem duvida alguma não conseguiu superar o seu antecessor (obviamente é meio difícil comparar os dois por N aspectos), porém para a nova geração que desconhece a importância do clássico e como é a história bíblica, o filme se torna uma ótima pedida.

Nota:7,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

terça-feira, 16 de agosto de 2016

ANGRY BIRDS - O FILME


Quase todo mundo já jogou pelo menos uma vez o joguinho pra celular dos passarinhos "Angry Birds". O objetivo do jogo é bem simples, você controla um estilingue que serve pra lançar um passarinho. Então você deve fazer ele resgatar todos os ovos que uns porquinhos verdes roubaram deles. Quando anunciaram o longa deste game fiquei com um pé atrás, pois já pensei "que merda vão fazer com isso?". Foi ai que nos últimos dias me surpreendi com o trabalho que os roteirista Jon Vitti (que cuidou do roteiro do filme dos "Simpsons"), pois ele basicamente captou uma trama no estilo de "Divertida Mente" em certos momentos. 


O protagonista é o pássaro Red (Jason Sudeikis), que vive arrumando tretas por onde passa e sempre anda mal humorado. Depois de arrumar uma treta enorme em um aniversário de um bebe pássaro, ele é condenado a frequentar sessões de terapia contra a raiva. Lá vemos as mais diversas personalidades, onde Chuck (Josh Gad) é o agitado, Bomba (Danny McBride) é o que explode quando fica impaciente e Terence (Sean Penn) é o mal encarado do grupo. Tudo começa a mudar quando eles recebem a visita de uma espécie de porquinhos verdes na ilha onde vivem. Eles parecem ser bem agradáveis em um primeiro momento, mas eles acabam descobrindo que os ovos dos pássaros podem ser ótimos alimentos para eles. É a hora que começa a verdadeira revolução entre as duas espécies. 


O enredo faz questão de mostrar pra criançada que é importante temos respeito ao próximo, as diversas espécies e que nem todos são iguais diante de diversas situações impostas na vida. Cada personagem representa um sentimento e uma solução de como ele pode ser trabalhado diante de diversas situações. Pegamos como exemplo o protagonista, Red. Ele sempre viveu com a cara amarrada, mas foi o único a notar que as coisas estavam estranhas com a chegada dos porquinhos. Enquanto ninguém deu bola pro que poderia acontecer na ilha. Neste momento vemos o quanto o roteiro se preocupa não só em trabalhar o amadurecimento do personagem ao poucos, mas como de todos a sua volta. E é o principal acerto desta animação.

"Angry Birds - O Filme" é mais uma animação que por seu carisma consegue cativar crianças e principalmente os adultos, onde não duvido nem um pouco também fazem questão de ver a esta animação tanto quanto aquelas. RECOMENDO!

Nota: 9,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

ROBOCOP (2014)


Depois que a nova onda de remakes tomou conta de Hollywood, vimos grandes clássicos da décadas de 80 e 90 ganhando novas roupagens completamente desnecessárias (como é o caso de "Karate Kid" e "O Vingador do Futuro"). Agora foi a vez de um dos maiores clássicos do cinema: Robocop. Só que desta vez a direção ficou a cargo do brasileiro José Padilha (que não preciso comentar a sua fama com os dois "Tropa de Elite"). Só que segundo ele, o cargo foi conquistado devido sua insistência, já que ele iria inicialmente dirigir mais uma adaptação de "Hércules" para a MGM.


Semelhante a alguns diretores atuais como Steven Spielberg, Christopher Nolan, Woody Allen dentre outros, Padilha chega na terra do Tio Sam com a sua marca registrada: a critica a sociedade atual. No principio da película, vemos um Samuel L. Jackson apresentando um jornal sensacionalista (nem preciso mencionar a inspiração), onde mostrava o conflito entre cidadães e maquinas no Teerã. Logo após o término dela, é então que o novo "Robocop" começa. Então somos apresentados ao policial Alex Murphy (Joel Kinnaman, de "A Hora da Escuridão) que com o seu parceiro Jack (Michael K. Williams, de "12 Anos de Escravidão) investigam um esquema de melícias entre traficantes de armas e policiais. Mas algo sai errado e a identidade de ambos é vazada, fazendo com que Murphy se torne vitima de um atentado na porta de sua casa. Apesar dele ter 80% do corpo destruído, ele sobrevive, mas acaba se tornando cobaia do experimento do Dr. Dennett Norton (Gary Oldman, de "Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge"), que tenta mesclar uma maquina com um ser humano, para a empresa do bilionário Raymond Sellars (Michael Keaton, o Bruce Wayne de Tim Burton em "Batman"). Mas logo que Murphy acorda e se vê naquele novo corpo, ele tenta lutar pelo que realmente lhe importa.


Ao longo da película, nós nos sentimos vendo mais um capitulo de "Tropa de Elite", ou até mesmo uma sequencia do recente "Elysium", já que as semelhanças entre estes filmes são imensas. Mas não só pelo enredo critico, mas sim pelo desenvolvimento de seus personagens, desde o protagonista ao vilão. Temos um Kinnaman caricato lutando contra um Keaton que luta pelos mesmos ideias que ele, porém com métodos opostos. Só que eu achei que um dos pontos altos do longa se da pelo peso do trio composto pelo primeiro, Oldman e Jackson. Cada um representa um ideal dentro da sociedade (empresário inescrupuloso, o cientista humanitário e o jornalista sensacionalista), pelos quais eles querem convencer que suas atitudes são as mais corretas perante Murphy. Nisso Padilha foi completamente competente.

Em relação ao original, devo dizer que a crítica social neste esta bem mais trabalhada. Já na questão da narrativa e cenas de ação ainda fico com a original. O novo "Robocop" é mais um claro exemplo que o Brasil ainda comandará muitos blockbusters no futuro.

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

sábado, 13 de agosto de 2016

MENTE CRIMINOSA


Lançado em plena época onde "Deadpool" e "Batman vs Superman" estava bombando, "Mente Criminosa" tem como principal marketing os nomes de Ryan Reynolds, Gal Gadot e Kevin Costner envoltos na produção, pois eles estão nos respectivos longas citados. Isso sem contar os de Gary Oldman e Tommy Lee Jones (que estiveram na trilogia do Batman do Nolan e no primeiro Capitão América, respectivamente). Só que o principal detalhe: Reynolds aparece apenas nos primeiros cinco minutos iniciais. Motivo: ele vive um policial que acaba morto em uma missão, e tem sua mente transplantada pra um criminoso (Costner), para que a CIA consiga terminar a mesma e impedir que um terrorista foda com o mundo (sempre é isso). O enredo é basicamente isso, sem longas filosofias e complicações.


O diretor de longas de ação B, Ariel Vromen, nos apresenta um enredo digno de películas no estilo de "Domingo Maior", onde o que mais rola aqui é sequencias de ação e ficção completamente loucas. Costner ta bem no papel de um bandido revoltado, apesar de ele não manter um entrosamento convincente com Gal Gadot quando ambos estão com duvidas se a mente do ex-marido dela está no comando na hora. Oldman está bem no papel do chefe ambicioso da CIA, porém Lee Jones ta meio apagado no longa, mas ta competente.  


"Mente Criminosa" é mais um daqueles longas que assistimos quando estamos de bobeira e com tempo de sobra pra distrair a mente de forma simples e só. Porém erra quando tenta se tornar um entretenimento mais complexo para o público mais centrado. 

Nota: 6,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet


UMA LINDA MULHER


Quem é cinéfilo de carteirinha como eu, sabe a importância que "Uma Linda Mulher" exerceu no cinema. Além de ter apresentado aos holofotes a atriz Julia Roberts (que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar) e o diretor Gerry Marshall (falecido no último dia 19, e que só acertou novamente com "O Diario da Princesa", onde revelou Anne Hathaway), alavancado a carreira de galã de Richard Gere, ele mudou o rotulo de longas de romance. Aqui temos este como um rico empresário, que contrata a prostituta Vivian (Roberts) para ser sua acompanhante em eventos sociais e outros afins. Só que como ela nunca foi acostumada com isso e aos poucos ambos acabam mudando os rótulos de como veem a vida romanticamente. 


A química entre ambos é um dos pontos altos da produção, pois vemos na expressão de ambos que eles estão o tempo todo em completa sintonia (algo realmente difícil de se notar nos romances atuais). Um dos momentos mais marcantes do longa, e que literalmente fez história no cinema foi quando Vivian anda nas calçadas de Bervely Hills, ao som da música "Oh, Pretty Woman" de Roy Orbison e da um fora nas vendedoras que a judiaram em sua primeira ida a uma loja de roupas da alta sociedade. Só a crítica que esta sequencia faz, já torna "Uma Linda Mulher" um baita de um longa nos anos 90. Marshall também criou uma de suas marcas registradas neste longa, onde é colocar o ator Hector Elizondo, como personagem secundário que serve como uma espécie de mentor para as protagonistas de seus longas (repetindo a fórmula em longas como "O Diario da Princesa" e "Idas e Vindas do Amor"). Infelizmente nenhum outro diretor soube dominar esta formula direito como Marshall. 


"Uma Linda Mulher" é sem dúvidas um dos principais longas românticos da história do cinema, onde será impossível alguém realizar um baita de um trabalho que o trio composto por Gere, Roberts e Marshall fez aqui. Se você ainda não assistiu ao longa, corra e assista o mais rápido que puder! RECOMENDO!

Nota: 10,0 / 10,0
Imagens: Reprodução da Internet

A PROPOSTA


Lançado em 2009, a comédia romântica "A Proposta" serviu como uma verdadeira catapulta para as carreiras de Ryan Reynolds e Sandra Bullock (que vinha a ganhar o Oscar no ano seguinte com "Um Sonho Possível"). Tirando o enorme sucesso de bilheteria mundial que o longa fez, a atriz ainda conseguiu uma indicação ao Globo de Ouro como melhor atriz em comédia ou musical, mas acabou perdendo para Meryl Streep em "Julie e Julia". Aqui ela vive a poderosa editora chefe, Margarett Tate, que é conhecida por todos de sua companhia pelo fato de ser uma mulher fria, inescrupulosa, anti-social e rigorosa. Seu secretário Andrew vive obedecendo todas as suas ordens diariamente, pois ele acredita que um dia ela irá publicar algum livro seu. Só que devido ao fato de ela ter burlado uma lei de extradição para trabalhar nos Eua, ela é intimada pela justiça para ser deportada para seu país de origem, Canadá. Porém eles não realizam o procedimento com pessoas casadas, então ela acaba forjando de imediato um noivado com o próprio Andrew. Só que ela não imaginava que teria de passar alguns dias em Sitka, no Alaska, para conhecer a família deste. 


Apesar do roteiro de Peter Chiarelli ("Truque de Mestre 2") conter alguns arcos clichês durante seu enredo, ele apresenta dois personagens que acabam roubando a cena em alguns breves momentos. E são eles a avó de Andrew (Betty White) e o super funcionário de Stika, Ramone (Oscar Nuñez, de "Os 33"). Fora que a ótima química de entre Bullock e Reynolds é outro ponto forte, pois eles acabam salvando aquela sensação besta de que vai rolar arco clichê (sendo que em alguns momentos, rimos só das expressões deles juntos). Ao invés disso rolam diversas piadas que foram claramente improvisadas pela dupla e arcos diferentes das outras comédias românticas (como a sequencia do nu acidental). Nisso tudo a competente direção de Anne Fletcher (que depois deste, fez mais nada que realmente prestasse), conseguiu saber dosar bem os momentos dramáticos, românticos e cômicos apresentados nos arcos. 


"A Proposta" é um ótimo exemplo de que comédias românticas ainda possuem salvação no cinema, e de que quando são escalados atores competentes para a função, até mesmo um enredo que parece soar clichê fica bastante interessante. RECOMENDO!

Nota: 8,5/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

PERFEITA É A MÃE!


John Lucas e Scott Moore pode parecer dois nomes desconhecidos numa primeira viagem. Porém a dupla é responsável pelo roteiro da trilogia "Se Beber Não Case!", dentre outros longas de comédia de sucesso como "Eu Queria Ter a Sua Vida". Como primeiro trabalho na função de diretores, eles comandaram a cópia descarada de "Superbad é Hoje" com uma mistura de "Projeto X", "Finalmente 21". Em seu segundo longa, eles entram na barca de quebrar o paradigma de protagonistas masculinos fazendo merda durante duas horas e os troca por três mulheres. 


Aqui as protagonistas são mães, e todas elas exercem o posto da forma mais distinta o possivel. A primeira é Amy (Mila Kunis, de "Ted"), não cuida só dos filhos, como também os leva a todas as atividades extras, faz seus trabalhos, comida ou seja, mima-os ao máximo, sendo que tem um marido () que não liga para absolutamente nada, a não ser si próprio. A segunda é Kiki (Kristen Bell, a eterna "Veronica Mars") nunca teve uma amiga na vida, a não ser as obrigações de cuidar dos cinco filhos pequenos enquanto o marido trabalha. Já a terceira é Carla (Karhryn Hahn, de "Um Amor a Cada Esquina"), que é exatamente o oposto de todas as outras duas e não liga pra nada, a não ser pras constantes saídas boemias e farras aleatórias. O que as três tem em comum, além do fato de serem mães? Elas acabam desistindo de seguir o padrão de mãe perfeita e simplesmente abandonam o grupo de mães da escola de seus filhos. O que logo acaba gerando a ira da líder do grupo, Gwendolyn (Christina Applegate, de "Tudo Por Um Furo").


O roteiro da dupla tenta apegar mais pro lado do que as mães enfrentam no seu dia a dia, onde muitas podem se identificar dentre um arco e outro. Amy é o retrato da verdadeira mulher do século 21, pois ela da o máximo todos os dias e ainda tem que aguentar represálias constantes do marido e dos filhos, que ainda acham que ela não fez o suficiente. Porém a principal questão que o roteiro quer mostrar no inicio é que: lugar de mulher é cuidando da casa e da família literalmente. Fugir dessa rotina jamais. Claro exitem algumas piadas no meio desse decorrer todo, só que elas são meio que em dose homeopática e na maioria das vezes de forma escatológica (principalmente da boca da personagem Carla). Aqui o trio protagonista realmente funciona e Kunis consegue se segurar tanto na carga cômica, quanto dramática da película. 

"Perfeita é a Mãe!" é mais uma daquelas comédias que o principal foco mesmo é o publico feminino e de preferencia, pras que já são mães há um certo tempo. Só que o longa demonstra que em uma geração onde as mulheres começam a serem colocadas como protagonistas, essa consegue acertar no quesito diversão. 

Nota: 7,0/10,0
Imagem: Reprodução da Internet

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O EXTERMINADOR DO FUTURO: GÊNESIS


Arnold Schwarzenegger se tornou mundialmente conhecido com o primeiro filme da série "O Exterminador do Futuro". Sua sequencia se tornou um dos principais filmes de ficção da história do cinema e abriu portas para o diretor James Cameron, que posteriormente lançou seus sucessos "Titanic" e "Avatar". Depois que este pulou fora da franquia, no segundo filme, nenhuma das outras  continuações renderam bons roteiros ou algo que realmente resgatasse a qualidade das antecessoras. Então a Skydance adquiriu os direitos da franquia e resolveu criar uma nova trilogia, onde a série se passaria em uma linha de tempo completamente diferente das outras mostradas, e não afetaria os outros filmes em nenhum aspecto. O único ator que voltou da trilogia original, com toda certeza é o próprio Schwarzenegger, que agora é mais um alivio cômico do que um verdadeiro herói ou até mesmo vilão, pois como a ótima equipe responsável pelo marketing da produção já mostrou em seus trailers e comerciais de que agora o grande mocinho dos outros filmes, acabou se tornando o grande vilão. Isso mesmo, agora John Connor (Jason Clarke, de "Planeta dos Macacos: A Origem") que vai ser o "motherfucker" da situação! E quem poderia se unir ao exterminador para detê-los? Seus próprios pais, Sarah Connor (Emilia Clarke, da série "Game Of Thrones", e não ela não é parente ou esposa do ator que vive John) e Kyle Reese (Jai Courtney, de "Divergente"), que desconhece que John é seu filho e de que deverá ficar com Sarah.


A trama é basicamente isso, não tem muitos segredos e não devemos esperar muito desta nova produção da série. Eu gostei, pois ela consegue dosar divertidamente os momentos de suspense e ação, dando claro para o alivio cômico de Schwarzenegger, que praticamente rouba a cena e se tornou um dos pontos altos do filme. Emilia Clarke ta ótima como a Sara Connor e mostra que tem culhões pra estrelar filmes de ação (afinal de contas, ela é a Daenerys mãe dos Dragões!) e tem uma química divertida até com o T-800. Porém ta meio que claro o nível de canastrão de Courtney em cena, pois ele ta claramente inseguro pra atuar junto dos dois atores citados.

Quanto a questão dos efeitos visuais eles estão muito bem executados e alguns momentos estão realmente muito bem realizados (como a sequencia na Ponte de São Francisco), deixando até no chinelo o horrível Schwarzenegger virtual apresentado em "A Salvação". Bacana também foi o clima criado por Alan Taylor ("Thor 2"), onde ele retratou a ação como um tipico blockbuster do gênero nos anos 80. Porém ele fugiu um pouco do estilo dos dois primeiros filmes da série e ta mais apelando pelo do terceiro.


"Exterminador do Futuro: Gênesis" é mais um tipico filme de ação que é pra ser visto não esperando nada inovador, apenas ação e porrada. Se ele é bom quanto os originais? Infelizmente não. Porém só espero que a Paramount realize as continuações desta nova série, pois pra variar temos mais um final em aberto aqui.

Nota: 7,5/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

HQ - Esquadrão Suicida


Ficha Técnica:

Nome Traduzido: Esquadrão Suicida
Nome Original: Suicide Squad
Editora: DC Comics
Ano de lançamento: 2011
Edições: 32
Status: Terminada

Resenha:

Como a própria HQ diz: "Esquadrão Suicida: Um time de super vilões encrencados, sancionados pelo governo, que são capazes de reduzir seu tempo de pena participando de missões secretas mortais. Como mante-los na linha? Nano-bombas implantadas em seus pescoços." (Eu não poderia fazer melhor apresentação resumindo o que eles são). Antes de tudo, esta resenha é baseada na versão 4 do esquadrão, ou seja, Os novos 52. (Os Novos 52 foi o nome dado a série de HQ em que zerariam todos os números e recomeçaram a escrever as histórias de seus personagens).


A vilã dos vilões.

Desta vez a equipe é formada pelo Pistoleiro, Arlequina, El Diablo, Aranha Negra, Tubarão Rei, Voltaico e claro, são comandados por Amanda Waller, um mulher forte, capaz de tudo e uma poderosa figura política no universo DC que criou a "Força Tarefa X" (um nome bonitinho para Esquadrão Suicida). Logo nas primeiras páginas temos a equipe sendo torturados após uma emboscada logo na primeira missão, após um dos vilões contar tudo que sabe, (e morrer, obvio) a equipe vai para sua missão de batizado: Conter 60.000 pessoas infectadas por um nano-vírus dentro de um estádio.

Durante as primeiras revistas já vemos algumas características de como será o enredo ao longo desta HQ: Sangue, muita ação, missões malucas, intrigas internas pela liderança do grupo, muita sensualidade, muitas piadas e situação engraçadas e um sentimento em comum em todos os membros do Esquadão, a vontade de matar A. Waller.
 Fica nítido o quão descartáveis são os vilões, a cada 2 revistas alguém morrer e colocam outro no lugar, com isso sempre vemos mortes e outros vilões (que ninguém conhece).



"Briga de marido e mulher, ninguém mete a colher".
Outro ponto positivo da história é o fato do esquadrão fazerem suas missões com o objetivo de não serem notados, ou pelo menos, tentam. Sempre tem uma missão principal e uma sub-missão específica para algum membro do grupo, geralmente é para o pistoleiro, logo vemos que ele é o participante que realmente sabe o que está fazendo (sendo fantoche da Amanda, fazendo o trabalho sujo em prol do governo). Ao longo das HQs vemos quem é o grande vilão: A própria Amanda Waller, chegando a reviver membros mortos do esquadrão para fazer novas missões. Conforme a história vai ocorrendo dependendo do diálogo ou  da situação sempre há um lembrete "Leia SS#04, Leia SS#06", até mesmo tendo referencias a outras histórias da própria DC, quando o Sr. C aparece fazendo uma participação especial.

Esquadrão Suicida é gostoso de se ler, os personagens escritos por Adam Glass (das séries Supernatual, Cold Case e Criminal Minds, nas HQs ele já fez Coringa: Morte em Família, Luke Cage, Demolidor e Deadpool) e desenhado por Federico Dallocchio (já fez e faz muitos trabalhos com a DC Comics) vão se desenvolvendo criando histórias secundárias ao longo da trama (só a Arlequina tem 2 HQs só para contar sua nova origem).

Por fim, esta HQ tem seu público alvo para jovens, porém é bem escrita entregando diversão com um clima de espionagem e humor sem fazer o leitor de bobo, as vezes os desenhos parecem ser mal feitos, porém nada que não de para relevar.

Autor: Bruno Moncayo
(Se quiser ler mais resenhas de HQ, conheça o Blog Resenha Nerd)

TEM NA NETFLIX: RESSACA DE AMOR


A dica da vez vai pra comédia romântica, "Ressaca de Amor". O longa serviu como pretérito para alavancar a carreira do até então desconhecido, Jason Segel (que depois deu sorte de ser o Marshall em "How I Met Your Mother"), que escreveu o roteiro com base em seu conturbado relacionamento com a atriz Linda Cardelini (que fez a Velma do "Scooby-Doo" e a mulher do Gavião Arqueiro"). Aqui ele faz o papel do compositor de trilha sonoras Peter, que depois de tomar um fora da namorada Sarah (Kristen Bell, a "Veronica Mars") entra em profunda depressão. Intimado pelo seu irmão a seguir em frente, decide fazer uma viagem ao Havaí para espairecer a mente. Porém ao chegar lá, ele se depara com a mesma e o novo namorado dela, o musico Aldous (Russel Brand). 


O longa serviu também para alavancar a carreira da atriz Mila Kunis, que anteriormente havia só feito um pequeno sucesso em "That 70's Show". Aqui ela faz o papel de Ranchel a balconista, que logo se torna o principal álibi de superação do personagem de Segel. Ambos possuem química em cena, enquanto o casal interpretado por Bell e Brand cumpre seu papel, de passar raiva e nojo pro público. Porém o principal acerto no roteiro, é o fato de ele mostrar o amadurecimento de seu personagem perante as quase duas horas de duração. Com a ajuda dos mais pitorescos amigos que ele fazia no Havaí, onde temos um surfista maluco (Paul Rudd), um garçom atirado (Jonah Hill), um Barmen psicólogo e o casal que está de lua de mel e enfrenta problemas no sexo (Jack McBrayer e Maria Thayer). Todos eles servem como pontas aleatórias, para um humor secundário no enredo e acabam funcionando na forma homeopática na qual são aplicadas. 


"Ressaca de Amor" pode ser perfeito para se ver naqueles momentos em que você está na bad, onde acabou de tomar aquele fora de quem você realmente gostava e vê que não ta tendo mais sentido em bosta nenhuma. Todos nós somos humanos e já passamos por isso, e por isso que recomendo este longa, porém já vou avisando: todos nós um dia iremos esbarrar com uma Sarah Marshall, onde uma Ranchel não só irá trolar ela pra caralho, como nos fara feliz no final de tudo. RECOMENDO!

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

PIXELS


Adam Sandler é um bom ator, que vem errando nos filmes em que estrela. Ano passado ele acertou com "Juntos e Misturados", depois de uma janela de anos errando. Como este não foi visto por muitas pessoas, "Pixels" seu último filme, acabou não só passando em branco, mas também foi considerado mais uma bomba de seu currículo. Francamente, eu adorei o filme. Ele é baseado em um curta do francês Patrick Jean, no qual abordava a invasão dos Games no mundo real.


Já no filme, trata-se de quando o personagem de Sandler era criança, ele participou de um campeonato de fliperama, no qual ele acabou perdendo para Eddie (Peter Dinklage, da série "Game Of Thrones") no jogo do Donkey Kong. Só que o mesmo acaba sendo colocado em uma capsula a mandado da Nasa, para mandarem ao espaço imagens do evento, assim como outras diversas coisas da terra, para se os "seres de outro planeta" o acharem, ver como está as evoluções dos seres humanos. Voltando aos dias atuais, ele trabalha como técnico de televisão, cujo melhor amigo desde aquela época agora é o Presidente dos Eua (Kevin James). Só que repentinamente o planeta terra passa a ser atacado por personagens de games, logo eles recebem uma mensagem  de que trata-se de uma invasão alienígena, na qual eles interpretaram o vídeo da capsula como uma ameaça dos seres humanos. Logo Brennan, terá de se juntar a eles para salvar a humanidade.



Sandler mais uma vez expressa seu tipico humor aqui. Garotas gostosas aleatórias e piadinhas que o mesmo faz sobre a situação, estão presentes. Mas incrivelmente, elas ocorrem de forma bem breve e deixam mais divertida. Porém os games que são o principal marketing da produção, são mostrados de forma breve (só quando ta rolando as invasões na terra e os desafios impostos por eles). Porém existem alguns pontos que me incomodaram ao longo da película, que foi o personagem besta do Josh Gad (que eu achei bem forçada tanto sua atuação como enredo envolto a ele) e as breves pontas de Sean Bean e Brian Cox. Ambos os atores chegaram a roubar a cena quando apareciam e mereciam ter um espaço maior em cena. Agora sobre o fato do Kevin James vivendo o Presidente dos Eua, só posso declarar uma coisa: ele foi mais útil que a Dilma em seis anos de mandato.

Quanto a questão da narrativa de Chris Colombus ("Harry Potter e a Pedra Filosofal"), ela ta bem no estilo de "Sessão da Tarde" e bacana de acompanhar seu desenvolver.  As sequencias de ação e comédia foram bem dosadas, fazendo de "Pixels" um ótimo entretenimento para os fãs de fliperamas e de Adam Sandler. 

Nota: 7,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

terça-feira, 9 de agosto de 2016

SCOTT PILGRIM CONTRA O MUNDO


Os vídeo games tem se mostrado um ótimo meio de interação ultimamente, e misturando eles com o cinema, resulta em "Scott Pilgrim Contra o Mundo". A produção desde o inicio se demonstra como um verdadeiro game, incluindo a sua música de abertura (incluindo o logo da Universal). O personagem do titulo é vivido pelo nerd de "Superbad" Michael Cera, onde um dia tem um sonho com uma garota (Mary Elisabeth Winstead, a filha de John Mclane), e sente-se atraído por ela durante o mesmo. Mas um dia, em uma festa acaba se deparando com a mesma, e descobre que ela se chama Ramona Flowers. A atração entre ambos é mutua e o namoro acontece, só que há um detalhe: ela possui sete ex-namorados ciumentos, o qual desafiarão Scott até a morte.


Então são demonstradas, diversas cenas de batalhas, entre Scott e os ex-namorados, onde misturam-se games e animes, havendo em certos momentos, a conhecida barra com quantidade de vida e especiais, assim como as tipicas moedinhas que recebemos quando derrotamos algum inimigo. Tudo isso torna "Scott Pilgrim Contra o Mundo", um filme diferente, mesmo tendo sido baseado em uma revista em quadrinhos pouco conhecida.


Na "Liga dos sete ex-namorados malvados", temos Matthew Patel (Satya Bhabha), Lucas Lee (Chris Evans), Todd Ingram (Brandon Routh), Mae Whitman (Roxanne Roxy Richter), os gêmeos Katayanagi (Keita e Shota Saito) e o poderoso chefão do filme Godeon Gordon Graves (Jason Schwartzman), onde todos demonstram um certo conforto em suas interpretações. Como coadjuvantes da produção temos Anna Hendrick, da série "Crepúsculo", como a irmã de Scott, Kieran Culkin como Wallace, o melhor amigo homossexual de Scott, e o comediante Bill Hader como o narrador da história. Deles quem rouba a cena mesmo são a Chris "referencia" Evans e sua ex-namorada vivida por Brie Larson (isso mesmo, o cara enfrentou o Capitão América e a Capitã Marvel num mesmo longa!). 

Edgar Wright fez uma narrativa bem diferente para os padrões convencionais no gênero, e ele literalmente narra o longa com uma mistura de HQ e jogo de fliperama. O que a faz ficar cada vez mais divertida de se acompanhar. Até mesmo pelo simples detalhe, de que quando Pilgrim derrotava algum vilão, ele ganhava uma porrada de moedinhas (detalhe tipico de qualquer jogo). Aos fãs desses dos gêneros de cultura pop, "Scott Pilgrim - Contra o Mundo" é sem duvidas indispensável. 

Nota: 10,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

VOANDO ALTO


Dando um descanso do seu personagem Wolverine, Hugh Jackman realizou este longa que é bem no estilo de sessão da tarde e bem bacana de assistir. Porém não se deixem de se enganar, pois o astro só aparece quase com 30 minutos de filme. Aqui o verdadeiro protagonista é Taron Egerton (que foi revelado ano passado em "Kingsman"), que interpreta o jovem Eddie, pelo o qual sofre de miopia e tem o sonho de participar das Olimpíadas de salto de esqui, em 1988. Como ele demonstra intensa dificuldade no principio de seus treinos, muitas seleções o descartam logo de cara. Só que quando ele acaba acidentalmente esbarrando com um ex-atleta de renome na modalidade (Jackman), ele começa a ver que seu sonho poderá ser finalmente alcançado.


Egerton demonstra total confiança no papel e transmite pro espectador todos os sentimentos de medo, insegurança, confiança e a questão do bullyng que seu personagem passa. Jackman faz aqui o papel do mentor que combina com Egerton em todos os aspectos, e alguns momentos seus acabam divertindo bastante. Porém um deslize que ocorre na direção do estreante em longas metragens, Dexter Fletcher, foi a péssima qualidade do CGI nos momentos onde Eddie está realizando os saltos. Por mais que Egerton se esforce para convencer nessas horas, o efeito é muito fraco. 

"Voando Alto" é mais um caso de longa metragem que passa em branco no Brasil, não só porque foi lançado na época errada (junto com "Batman vs Superman"), como também a modalidade Olímpica que acerca a trama sequer é conhecida e admirada por nós brasileiros. Pra quem curte tramas agridoces, com toques de "Sessão da Tarde" é uma ótima pedida. 

Nota:7,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

domingo, 7 de agosto de 2016

OS CAÇA-NOIVAS


Sabe aquelas vezes que estamos com a cabeça cheia, com saco cheio dos problemas da rotina, tretas da vida e brigas com namoradas. E pra espairecer disso pegamos um longa de comédia no cinema, com uma premissa extremamente genética é clichê, porém que diverte durante duas horas? Pois é exatamente isso que "Os Caça-Noivas" tem como objetivo. Entreter ao máximo, de uma forma genérica e que se torna esquecível aos poucos, depois que a vemos.


O Enredo mostra os dois irmãos Dave (Zac Efron) e Mike (Adam Levine), que trabalham como vendedores de bebidas alcoólicas e tem o hábito de serem conhecidos pelos familiares como a dupla que literalmente destrói os eventos da mesma. Porém quando a irmã (Sugar Lyn Beard) deles anuncia que irá se casar no Havaí, ela e os seus pais revelam que eles deverão ir acompanhados, para evitarem quaisquer novos constrangimentos. É então que eles começam a pesquisar os modos mais inusitados (onde Tinder e Lovoo são descartados logo de cara) para encontrar as suas parceiras. Depois de uma propaganda da dupla virar viral na internet, eles são chamados para um programa de televisão. E é nessa hora que as amigas malucas e irresponsáveis Alice (Anna Kendrick) e Tatiana (Aubrey Plaza), que foram demitidas recentemente, vêem a chance de conseguirem uma diversão e férias bancadas. Mas pasmem: esta história é baseada em fatos reais!

Efron já mostrou em outras comédias que ele possui uma veia cômica satisfatória e consegue arrancar risos com qualquer ator que ele divida a cena (seja Robert DeNiro ou Seth Rogen), aqui ele está junto com Levine, Kendrick e Plaza, onde está acaba tendo algum dos melhores momentos com o segundo em alguns momentos. Mas existem alguns coadjuvantes interpretados por Alice Wetterlund (prima mala), Sugar Lyn Beard (a noiva) e Kumail Nanjiani (o massagista indiano), que roubam a cena sempre quando aparecem. Porém eles são envoltos de piadas envolvendo drogas, excreção, palavrões e baixarias. Quem não gosta deste estilo, de preferência evite ao máximo assistir a esta película.


"Os Caça-Noivas" é exatamente o que eu falei no primeiro parágrafo e se você busca uma diversão sem compromisso e quer espairecer um pouco na sua rotina, eu recomendo. Agora se você vai assistir a esta comédia esperando algo inovador, evite.

Nota: 7,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet