sábado, 26 de março de 2016

BATMAN VS SUPERMAN: A ORIGEM DA JUSTIÇA


Há quatro anos terminava a primeira trilogia do Batman, onde tiveram ótimos e épicos filmes dirigidos por Christopher Nolan. Em três Zack Snyder dirigiu o reboot de Superman, que foi batizado de "Homem de Aço". Alguns meses depois de seu lançamento, foi anunciado que seria lançado um filme em que colocaria pela primeira vez o ele contra o Batman. Uns dias depois anunciaram como seu interprete, o ator que tava bombando na época por ter faturado um Oscar, Ben Affleck. Quase 70% dos fãs bateram o martelo e falaram que ele foderia o Batman, como ocorreu com o Demolidor, há 13 anos. A Warner tacou o foda-se pra eles e uns dias depois anunciou a coadjuvante da série "Velozes e Furiosos", Gal Gadot, como a nova e basicamente "primeira" Mulher Maravilha dos cinemas (porque já teve uma adaptação que ninguém sequer lembra ou ouviu falar, em 1973, onde ela foi interpretada pela desconhecida Leslie McRay). Também todo mundo bateu o martelo e criticou. Então o novo Lex Luthor foi escolhido o cara mais "expressionista" do cinema, Jesse Eisenberg. Nem preciso falar a recepção que ele teve ao ser divulgado seu envolvimento. Uma coisa era certa: Snyder tava com uma batata quente na mão. Ou ele acabava com a carreira de todos, ou ele fazia um filme que deixaria e muito "Os Vingadores" no chinelo. Era pra ter sido lançado ano passado, mas foi adiado. Como fã do Batman, fiquei puto quando soube. Foi então que depois de anos de espera, finalmente assisti ao tão aguardado "Batman Vs Superman: A Origem da Justiça".


Logo de inicio vemos uma bem realizada sequencia do assassinato dos pais de Bruce Wayne, onde é bem aproveitado o recurso do 3D (onde fãs de "Walking Dead" vão pirar). Nisso já corta pros dias atuais, onde vemos o mesmo tentando salvar as vidas dos seus funcionários em seu prédio, durante a batalha entre Superman e o General Zod. Como ele não consegue, pega um pouco de rancor deste por ai. Mas não é ele que está assim, mas toda a população mundial se questiona se o Superman é um herói ou um vilão, pois em uma batalha ele mais destruiu uma cidade do que a salvou. Tirando proveito da situação, Lex Luthor começa a botar pilha em ambos os lados para conseguir causar um caos muito maior do que o exercito de Zod havia causado. 


O roteiro de Chris Terrio ("Argo") e David S. Goyer ("Homem de Aço"), procura enaltecer ao máximo suas marcas registradas dentre a narrativa, que são as constantes cenas de telejornais explicando a atual situação da população, e os dramas interiores dos heróis, respectivamente. Mas claro que eles conseguiram deixar a trama 80% fiel aos quadrinhos, além de entupirem de referencias a próprio universo DC (não vou falar quais, pra não estragar surpresas). Enquanto Snyder soube aplicar esses fatores em doses homeopáticas em tela, além de não abusar dos seus constantes slow-motions diante de tantas sequencias de ação (principalmente na qual Wayne corre com o carro em direção ao seu prédio, no inicio da película).


Já na parte de atuações, digamos que o destaque mesmo ficou por conta de dois atores: Eisenberg e Gadot. Ambos conseguiram criar dois personagens, que acabam roubando a cena sempre que aparecem e se tornaram uma das melhores coisas do filme (principalmente na sequencia final). Lembrando que o primeiro se tornou o verdadeiro alivio cômico da película, onde sua atuação foi uma mescla do estilo de Jim Carrey e Heath Ledger, nos filmes anteriores do homem morcego. Mas claro, não poderia deixar de mencionar a atuação de Ben Affleck como o novo Batman: ELE ARRASOU! Sua caracterização lembrou e muito os desenhos da DC, além de transpor todos aqueles sentimentos que o Batman/Bruce Wayne possui de ódio, raiva, rancor, medo e etc. Agora Henry Cavill e Amy Adams, chega um ponto que eles fazem algumas besteiras no filme, que acabam virando verdadeiros alívios cômicos ao invés de personagens "respeitados".

"Batman Vs Superman: A Origem da Justiça", chegou causando o mesmo efeito que "Deadpool" causou pros fãs: a esperança de que as adaptações de Hqs ao cinema podem ser bastante fiéis e consequentemente resultarem em uma ótima bilheteria para os estúdios. Sem duvidas, este foi o que eu esperava de "Os Vingadores", um filme que nos apresenta um universo de heróis com pancadaria, momentos de referencias e poucas piadas. RECOMENDO!

Imagens: Reprodução da Internet
Nota: 10,0/10,0

terça-feira, 22 de março de 2016

ZOOTOPIA: ESSA CIDADE É O BICHO


Disney sempre acertou na maioria das vezes em suas animações. "Big Hero 6" é um ótimo exemplo de que a casa do Mickey trabalha bem sem as mãos da Pixar (que raramente perde um Oscar). Mesmo tendo um enredo padrão, onde o protagonista passa por uma porrada de perrengue, mas tudo da certo no final. Em "Zootopia", essa mensagem ainda permanece sendo a mesma, só que no decorrer da narrativa a Disney acertou mais uma vez.

Aqui temos como protagonista a coelha Judy (voz de Monica Iozzi), que é a unica de sua espécie que não quer trabalhar na produção de cenouras, e quer meter as caras mundo a fora e ser policial. Depois de muito esforço, ela consegue e vai parar na delegacia de Zootopia (uma cidade onde tem todos os tipos de animais vivendo em conjunto). Só que ela acaba sendo mandada pelo chefe Bogo (que é um touro), para ficar como guarda de transito. Logo em seu primeiro dia ela conhece a raposa vigarista Nick (voz de Rodrigo Lombarde), que obviamente tapeia ela. Ao voltar no seu segundo dia, se depara com o desaparecimento de um coelho. Então ela se dispõe a procurar o mesmo e sai a procura dele com a ajuda de Nick.


Mais uma vez a Disney acertou em sua didática para os pequenos nos longa metragens, e não só eles saíram felizes da sala de exibição, mas também os adultos. O roteiro que passou por oito mãos distintas (isso mesmo), tinha tudo para dar errado... Só que não! No decorrer da narrativa vemos diversas referencias a clássicos do cinema, dentre eles a mais marcante foi a de "O Poderoso Chefão" e até da série "Breaking Bad". Só que o único erro forte na produção, foi no 3D que praticamente passou despercebido e mais uma vez foi mais um mero caça-niqueis.

"Zootopia" é mais um acerto da casa das animações, onde eles mais uma vez não deixam de lado sua tipica mensagem de suas produções: Nunca desista de seus sonhos, por mais loucos que ele podem ser! RECOMENDO!

Nota: 9,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

domingo, 20 de março de 2016

ZOOLANDER 2


Adaptado de uma esquete da televisão dos anos 90, "Zoolander" foi uma daquelas produções que calharam de estrear justamente uns dias do 11 de setembro, onde acabaram se tornando um enorme fracasso de bilheteria, pois ninguém sequer saia de casa nesta época nos Eua inteiro. A pelicula só foi fazer sucesso e ser reconhecida por alguns quando foi lançada na televisão, onde alcançou uma porrada de fãs. Então o principal responsável pelo filme, que é o Ben Stiller, vinha lutando dentro da Paramount durante anos pra conseguir lançar a sua sequencia. Durou quase uns 14 anos essa novela, até vemos o mesmo com Owen Wilson entrarem em um desfile de moda caracterizados como os personagens Derek Zoolander e Hansel, respectivamente, anunciando que em 2016 finalmente lançariam o a aguardada segunda produção.


Ao iniciar a película, vemos que assim como as recentes sequencias de "Debi e Lóide" e "Panico", ela faz questão de brincar com o fato da demora de o filme ter sido feito e transforma sua sequencia em uma espécie de "sátira" ao primeiro, ao contar exatamente o que aconteceu com todos os personagens. Vemos logo no principio, que Derek Zoolander (Stiller) e Hansel (Owen Wilson) caíram no ostracismo da moda, e ambos estão vivendo em lugares distantes no mundo. Até que um dia, ambos são surpreendidos em suas casas pela vista do próprio ator Billy Zane (o vilão de "Titanic", que o DiCaprio fura o olho), que lhes aparece com um DVD do Netflix (em um infortúnio marketing da companhia) e com uma caixa onde ele é convocado para um desfile em Roma, pela estilista Alexanya Atoz (Kristen Wiig, de "Perdido em Marte"). O mesmo acontece com Hansel, que há anos não não fala com Derek. Ao se reencontrarem, ambos denotam que precisam reatar a amizade para poderem voltar aos holofotes e conseguirem também achar o filho de Derek. Mas eles acabam esbarando com a agente Valentina (Penélope Cruz, de "Vicky Cristina Barcelona"), que investiga uma série de assassinatos de famosos da cultura POP mundial, e ela deduz que somente a dupla é a peça chave para a investigação.


Stiller pecou no quesito dos coadjuvantes, pois os novos personagens VIP (Fred Armisen) e Don Atari, são extremamente irritantes e forçados quando aparecem e torcemos pra não vemos mais eles na película. O diferente já ocorre quando vemos Cruz, que chega a rouba a cena quando aparece na maioria das vezes, além do chato do Justin Bieber que aparece no começo pra morrer metralhado (onde os haters vão morrer de rir com a cena.. Bom eu ri!). Já a química tipica de Owen Wilson e Stiller, dispensa comentários. Ambos atuam quase frenquentemente juntos e mais uma vez mitaram em sua parceria (e digo com toda confiança, que é uma das poucas parcerias que funcionam nas telonas). Pra fechar o pacote, ainda temos o retorno de Will Farrel, como o vilão Mugatu, que reaparece na metade do filme apenas e rende os melhores momentos cômicos do filme. Fora as diversas participações especiais de nomes da cultura pop atual, que interpretam a si mesmos como Katy Perry e Kiefer Sutherland.

"Zoolander 2" é uma boa comédia pra quem gostou e muito do original, só que em certos momentos ele deixa em aberto se ele poderia ter sido melhor realizado nesses anos todos aos quais ficou na geladeira da Paramount, pois dificilmente ela irá agradar quem não conhece o primeiro e não gosta de tipico humor pastelão estadunidense. 

Nota:6,5/10,0
Imagens: Reprodução da Internet


domingo, 13 de março de 2016

A SÉRIE DIVERGENTE: CONVERGENTE


Quem acompanha o blog há algum tempo, sabe que eu não gostei de "Divergente". Tanto que por questões de falta de tempo, acabei vendo sua sequencia "Insurgente", no sinal aberto do Telecine nas últimas semanas (isso mesmo, não assino esse pacote mesmo, pois além de ser caro o "Netflix" é melhor e mais barato!). Surpreendentemente acabei gostando bastante da película, apesar de muitos fãs do livro e grande parte da crítica ter acabado com o filme. Então resolvi a assistir sua terceira parte "Convergente", nas telonas. Como era de se esperar, a produção conseguiu ser melhor que as outras duas partes anteriores! Aqui o romancezinho do casal Tris (Shailene Woodley, de "Os Descendentes") e Quatro (Theo James), é colocado pra escandeio, pois aqui o que mais vemos é tiro, porrada e ação! Claro, tem uma história que acaba nos prendendo, só que as sequencias realmente ficaram mais divertidas e as atuações melhoraram nesse período de tempo.

SE VOCÊ NÃO VIU "INSURGENTE", NÃO LEIA O PARAGRAFO A SEGUIR, POIS CONTÉM SPOILERS.

O filme começa exatamente onde "Insurgente" terminou, quando Evelyn (Naoami Watts, de "King Kong",) conseguiu prender a temida Jeanine (Kate Winslet) e mata ela com uma bala na cabeça. Logo ela começa a demonstrar que toda a tirania imposta por esta, vai continuar em suas mãos. O que deixa seu filho Quatro, Tris e Caleb (Ansel Elgort), Peter (Miles Teller), Christina (Zoë Kravitz) e Tori (Maggie Qrevoltados, e logo decidem fugir de Chicago e ir atrás do muro que os cercam, pra ver o que tem atrás dele. Só que eles acabam descobrindo que existe uma outra dimensão, que é comandada por David (Jeff Daniels, o eterno Debi, de "Debi e Lóide"). Aos poucos Tris descobre que tudo aquilo tem ligação com a sua verdadeira origem e com a história de sua mãe (Ashley Judd, de "Invasão a Casa Branca").


Sob o comando competente de Robert Schwentke ("Red - Armados e Perigosos"), sua direção chegou a ser mais plausível desta vez, pois ele soube dosar homeopaticamente quando encaixar as doses de alivio cômico com o divertido Miles Teller, os momentos de romance entre Tris e Quatro (que quase não tem aqui) e os de suspense normalmente protagonizados por Watts e Daniels (só que em momentos distintos). Claro como eles não tem um orçamento de um "Harry Potter" da vida, os efeitos visuais não são os melhores e mais notáveis do estilo Blockbuster de ser. Mas em momento algum eles chegaram a prejudicar a narrativa e até que alguns breves momentos eles realmente ficaram bons. 

"A Saga Divergente: Convergente", ao contrário de muitas outras produções do estilo, é uma verdadeira aula de como se realizar sequencias de cinematográficas (eu não li os livros ainda, então não posso comentar se está mais fiel ou não), pois os roteiristas Bill Collage ("Roubo nas Alturas"), Adam Cooper (também de "Roubo nas Alturas), Noah Oppenheim ("Maze Runner: Correr ou Morrer") e o diretor Schwentke, levaram bastante em contas todas as criticas negativas que "Insurgente" havia recebido, e concertaram grande partes dos erros. Agora é esperar Junho de 2017, para a estreia "Ascendente", que será o final desta série de livros de Veronica Roth, nas telonas. RECOMENDO!

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet