sábado, 11 de agosto de 2018

MISSÃO IMPOSSÍVEL: EFEITO FALLOUT

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Atire a primeira pedra quem achava que a franquia "Missão Impossível" não tinha mais gás no cinema, e que o seu sexto volume não teria o tanto de ação dos exemplares antecessores. Depois de quebrar o tornozelo em uma cena de ação (que está no filme e realmente vemos o quão profissional ele foi), o astro Tom Cruise com seus 56 anos mostra que ainda tem gás para sequencias de ação nas quais envolvem o um salto de paraquedas na altura da órbita da terra, pilotar helicópteros e principalmente correr e muito. Sim meus caros leitores, o novo exemplar das aventuras do agente Ethan Hunt não é só o mais divertido de todos, com o melhor filme de ação do ano (sim, bate "Guerra Infinita" fácil). 

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A história começa basicamente no mesmo arco onde havia terminado o quinto, com os fantasmas do vilão Solomon Lane (Sean Harris), ainda assombrando Ethan. Eis que sua nova missão é impedir que a organização batizada de "Os Apóstolos" consigam se apoderar de três compartimentos de plutônio, aos quais serão usados para causar o caos mundial. Assim como nos longas antecessores da franquia, o que menos importa é a trama em si, pois o espectador está esperando as acrobacias de Cruise em si.

O ator obviamente não desaponta (a todo momento é claro que ele realmente não usou dublês em nenhuma de suas cenas), mesmo com o roteiro de Christopher McQuarrie (que também volta a assinar a direção, depois do quinto filme) apontando para um foco maior com o lado humano de Hunt. Vemos um agente que também possui seus lados humanos, pelo qual mantém uma preocupação constante com sua equipe e sua ex-esposa Julia (Michelle Monaghan). Desta vez o próprio espectador acaba adentrando nessa preocupação com aquele, pois a todo momento vemos que eles também podem vir a morrer a quaisquer momentos, logo os papéis de Simon Pegg, Ving Rhames, Rebecca Ferguson e Alec Baldwin acabam tendo pelo menos seus "cinco minutos de fama" dentre os arcos apresentados. O mesmo pode-se dizer do novato interpretado por Henry Cavill (cujo bigode de ator porno dos anos 70 é inconfundível), pois ele desencanou completamente do seu estilo de Superman e apresentou uma atuação contingente com que fora proposto e acabou sendo um ótimo contra-ponto com Tom Cruise. Não exito em falar aqui que o vilão interpretado por Harris conseguiu ser o melhor da franquia, pois é deliberadamente o que mais mexeu com o psicológico do protagonista durante quase toda sua missão.

Tom Cruise and Rebecca Ferguson in Mission: Impossible - Fallout (2018)

Agora partindo para a direção de McQuarrie, o cara realmente sabe como fazer sequencias de ação de qualidade. A cena do salto de para-quedas vista no material promocional, não há um take se quer! Tudo ali foi filmado em tempo real e ficou realmente incrível (auxiliado ainda mais com a tecnologia 3D, pelo qual eu recomendo o formato dessa vez), e o mesmo pode-se dizer da que engloba o real acidente de Cruise. Por mais triste que possa ter sido a mesma, nada deixou de se abalar ou estragar graças ao enorme profissionalismo envolvido por todos ali. 

"Missão Impossível: Efeito Fallout" provavelmente é o melhor filme de ação do ano (acho dificil surgir outro que bata), e não exito em falar que provavelmente levará muitos prêmios técnicos na próxima edição do Oscar, graças a tremenda insistência de Tom Cruise em realizar suas sequencias de ação com a melhor qualidade possível.  RECOMENDO!!  

Nota: 10,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet.

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