sexta-feira, 3 de agosto de 2018

MAMMA MIA! LÁ VAMOS NÓS DE NOVO

Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo : Poster

O primeiro "Mamma Mia!" não foi nenhuma obra prima do cinema, mas acabou rendendo bastante dinheiro pros bolsos da Universal Pictures em 2008. Adaptado de uma peça musical da Broadway, o enredo mostrava a jovem Sophie (Amanda Seyfried), perto do seu casamento e sem saber quem era seu verdadeiro Pai, manda um convite para os três possíveis candidatos (Pierce Brosnan, Colin Firth e Stellan Skarsgard). Surpresa pela inesperada chegada desses, sua mãe Donna (Meryl Streep) se viu regada a reviver antigas paixões, tudo isso ao som de diversas canções do ABBA. Aquilo tudo se fechou no próprio e não havia motivos sequer para uma sequencia. Foi ai que algum produtor teve a brilhante ideia de fazer uma sequencia de tudo isso. Por motivos óbvios a sensação que esse longa me passou durante suas quase duas horas de projeção foram "pra que isso?".

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A história é intercalada em duas épocas uma no Presente onde vemos Sophie a dias da reabertura do hotel da sua mãe, em Atenas, e outra em meados dos anos 70, onde vemos quando Donna (agora vivida por Lily James) conheceu os três ex-namorados. Sim, até agora estou tentando entender um motivo realmente plausível para essas duas histórias se interligarem de fato, que não sejam motivos complacentes e extremamente batidos.

O roteiro de Ol Parker (que também assina a direção), com toques de Catherine Johnson e Richard Curtis (pra quem não sabe, foi um dos criadores do Mr. Bean), acabou realizando dois filmes em um único, onde infelizmente acabamos nos interessando de fato por um deles. O arco envolvendo Sophie é desinteressante, genérico e em momento algum nos importamos com ela, muito menos com a abertura do seu hotel. A única que acaba realmente salvando essa parte, é a participação da cantora Cher, pois ela acaba arrancando diversos risos e realmente mostra que ainda tem forças pra cantar diante das câmeras por mais tempo. Mas o longa só acaba ganhando forças mesmo quando corta pra segunda trama, envolvendo a juventude de Donna. James não é uma Meryl Streep, mas ela conseguiu alcançar a tonalidade prescrita pra personagem. Ela ta bem a vontade no papel, e literalmente conseguiu salvar o longa do desastre eminente que iria caminhar. Quando ela se junta com os seus amores nessa época (Hugh Skinner, Josh Dylan e Jeremy Irvine) todos eles possuem arcos plausíveis, que são suficientes para arrancar bons momentos. 

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Quanto aos números musicais, devo dizer que existem somente quatro que tiveram notório destaques com as músicas "I When Kiss a Teacher", "Waterloo", "Super Troup" e "Fernando". Já os outros não tiveram tanta notoriedade, pois literalmente copiaram do primeiro as coreografias (assim como outras canções que se repetem). 

"Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo" é mais uma sequencia desnecessária, aos quais se você curte musicas do ABBA, é fã do primeiro e de musicais, eu recomendo. Agora se você não se enquadra em nenhum dos outros tópicos, recomendo que fuja! 

Nota: 5,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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