domingo, 5 de fevereiro de 2017

A LONGA CAMINHADA DE BILLY LYNN

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Ang Lee é um diretor visionário, e todos nós sabemos disso. Comandou os brilhantes "O Tigre e o Dragão" e "As Aventuras de Pi" (que lhe rendeu seu segundo Oscar, de direção), que não só tinham boas histórias, como também belas fotografias. Procurando revolucionar como Peter Jackson fez na trilogia "O Hobbit", ele decidiu filmar "A Longa Caminhada de Billy Lynn" com uma tecnologia de 120 frames por segundo (enquanto aquele usou 48). A qualidade do recurso é bem questionável, pois em questão de realismo a produção fica extremamente perfeita (parece que estamos vendo uma peça de teatro). Só que nem este recurso salva seu filme de ser um dos piores de 2016 (não sei como o Framboesa deixou isso passar!).

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Baseado no livro de baseado no livro de Ben Fountain, a história tem inicio em 2008, com o soldado Billy Lynn (o novato Joe Alwyn), acabando de voltar do Iraque, e junto com os outros soldados do seu pelotão, vão para uma homenagem durante um intervalo de uma partida de futebol. Durante o evento, Billy começa a repensar nos valores e nos rumos que sua vida tomou e tomará a partir daquele ponto. 

Existem diversos outros longas divertidos e que mostram a mesma temática (comparar isso com "Sniper Americano" chega a ser uma ofensa), só o que aqui não temos o principal que é a essência que qualquer longa tem de ter: causar interesse de seu publico, durante duas horas. O que Lee fez foi basicamente um filme, que servirá mais para exibir em lojas de eletrônicos, pra mostrar como é foda ver atores como Vin Diesel e Kristen Stewart com uma fisionomia extremamente real. Constantemente são realizado closes nas caras da maioria atores, pra mostrar "o quanto a tecnologia é ótima" (umas três vezes até vai, mas isso fica se repetindo de forma exaustiva). Quase 80% do filme se passa dentro do estadio, e o restante vai se intercalando com cenas no Iraque, ou dele com a irmã (Stewart).

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Francamente eu creio que atores como Diesel (sendo ele mesmo, basicamente) e os sumidos das telas Steve Martin (que está muito desconfortável) e Chris Tucker (bem forçado) toparam mesmo participar disto, por causa do Ang Lee. Seus personagens são basicamente sem sal, e nem um pouco interessantes a ponto de nos envolvermos nos arcos deles. Quanto a Alwyn vemos que o ator até tenta ir bem, porém com um roteiro tão banal que ele tem em mãos, fica claro que ele optou por fazer a parte dele (e em alguns momentos ele realmente está bem). 

"A Longa Caminhada de Billy Lynn" é mais um mero exemplo que não adianta ter um diretor renomado, um enorme elenco e uma fotografia de primeira, que o resultado final não ficará dos melhores. Meu Deus, como puderam ter feito uma bomba dessas!! EVITE!!

Nota: 2,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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