domingo, 29 de janeiro de 2017

HORIZONTE PROFUNDO - DESASTRE NO GOLFO

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Filmes com alguma catástrofe ou desgraça já são feitos de forma exaustiva no cinema. Seja um longa do Michael Bay, ou até mesmo algum filme qualquer da Marvel. O que muitos destes longas tem em comum (além de mostrar os Eua salvando o dia no desfecho), e consequentemente acabam perdendo público conforme avançam suas produções, são a falta de "lógica e conteúdo" na trama, pois logo de cara eles já apresentam uma enxurrada de efeitos visuais e ação desenfreada. Porém esse foi o principal erro na divulgação de "Horizonte Profundo", que o vendia como mais uma mero longa neste estilo, e nada mais. Só que ao conferir a trama, vejo que não era nada disso.

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A trama foca na história verídica dos funcionários da bacia petrolífera no Golfo do México, onde em dezembro de 2010, um erro no calculo da perfuração, a mesma acabou sofrendo um enorme vazamento petróleo, que resultou no maior acidente na área no mundo até hoje. Confesso que no inicio a trama chegou a me lembrar um pouco enredo de "Mar em Fúria" (longa que o protagonista aqui, Mark Walhberg, também atuou), por causa da tensão criada em alto mar, intercalando com o drama das famílias em terra. O roteiro de Metthew Michael Carnahan ("Guerra Mundial Z") e Matthew Sand ("Ninja Assassino"), procurou dosar de forma bem clara as consequências do acidente, e a personalidade de cada individuo envolvido na questão. 

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Eles souberam colocar Mark como um ótimo e interessante protagonista (mas não foge do padrão dos seus outros longas no gênero), e tem uma breve e boa química com Kate Hudson (cujo padastro Kurt Russel, atua junto dela, pela primeira vez na carreira de ambos). John Malkovich chega a ser um dos nomes mais fortes no elenco, pois ele vive o personagem que é o verdadeiro "responsável" pelo acidente e o mais antipático de todos. Porém o arco que ele está envolto, não o torna uma presença desperdiçada (onde acho que se fosse outra direção, teria sido). 

A direção competente de Peter Berg é boa mediante os arcos apresentados, onde ele soube criar arcos bons durante a sequencia do acidente (onde os efeitos visuais não são tão dignos de Oscar, como falam). Só que ele exagerou na dose de patriotismo nos últimos arcos do longa, e naquelas frases clichês do gênero (como "se você não for, eu não vou!", "vai por mim, vamos conseguir!"), e aquela essência de original do longa se perdeu um pouco.

"Horizonte Profundo - Desastre no Golfo" é uma ótima pedida pros fãs de ação e do estilo catástrofe, onde em seu desfecho ainda vemos que ainda há salvação no gênero, que um dia já foi conhecido por ser bom.

Indicações ao Oscar: Efeitos Visuais e Edição de Som 

Nota: 7,5/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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