terça-feira, 18 de julho de 2017

CARROS 3

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"Carros" surgiu quebrando o tabu e foi o primeiro longa da Pixar em anos a não ganhar nenhum Oscar. Já o segundo é até hoje (sem víeis de duvidas), o pior filme do estúdio, onde mesmo colocando o coadjuvante daquele, como o protagonista da vez, não ajudou em nada no resultado final. Eis que quando anunciaram o terceiro há alguns anos, não restou duvida de que a trilogia inteira surgiu apenas com um propósito: a venda de brinquedos. Claro que o grande acidente do carro do Relâmpago McQueen foi o chamariz e grande marketing deste terceiro longa (onde na CCXP cansei de olhar pra cena do mesmo se acidentando no estande da Disney, que ficava de frente a um banheiro).

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A animação tem o ponto inicial neste acidente, e vemos McQueen tentando se recuperar depois do acidente, e treina massivamente para tentar vencer seu novo rival nas pistas, que possui uma tecnologia completamente superior e tem ganhado todas as corridas e cada vez mais o deixa próximo da aposentadoria. Fãs de "Dias de Trovão" vão claramente notar as referencias ao longa. 

Mas o principal problema nesta estrutura, é o simples fato de que ela começa de uma forma bastante interessante, pois queremos ver o que vai rolar com o McQueen. Só que uns 15 minutos depois de aparecer a nova personagem, chamada Cruz Ramirez, a trama literalmente acaba ficando desinteressante. A única coisa que chama realmente atenção é a bela homenagem do roteiro ao Paul Newman, que no primeiro filme dublou o carro Doc Ruston (que foi inclusive seu último trabalho, e agora utilizaram algumas gravações de histórias em que o ator contava, sobre os tempos em que era piloto de corridas), que dentre um arco ou outro serviu como influencia ao protagonista para reerguer sua força de vontade. Agora quando estamos nos 20 minutos finais, o longa volta com força total e chega até a emocionar brevemente os mais sensíveis com seu arco que foi de certa forma hilario e inesperado. 

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"Carros 3" infelizmente conseguiu ser um dos poucos fracos longas da Pixar, onde apesar de ter dublagens dos jornalistas esportivos Fernanda Gentil, Silvio Luiz, Everaldo Marquês e Rômulo Mendonça (que ficou divertido ouvi-los na animação), acaba ficando bem no meio termo e apenas agradara a criançada que curtiu e muito os dois primeiros. Agora é ver se em "Os Incríveis 2" e "Toy Story 4" o erro não será repetido.

Obs: Aos atrasadinhos de plantão, cheguem cedo, pois o curta exibido antes do filme, chamado "LOU", é mais emocionante que o próprio "Carros 3" num todo, e provavelmente vai ser a única chance da Disney no Oscar 2018.

Nota: 6,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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