quinta-feira, 21 de agosto de 2014

CRÍTICA - OS MERCENÁRIOS 3


Depois de fazer um estrondoso sucesso em 2010, "Os Mercenários" se tornou um marco no cinema de ação, pois apresentava diversos astros do gênero reunidos em um mesmo filme. Em 2012 foi lançada a sua sequencia, que inclusive trouxe de volta os sumidos Chuck Norris e Jean-Claude Van Damme. Como era previsto chega agora "Os Mercenários 3", seguindo a mesma onda de seus antecessores, agora acrescentando astros como Harrison Ford, Antonio Banderas, Wesley Snipes, Kelsey Grammer e Mel Gibson como o vilão.


A produção tem inicio quando o grupo dos "Mercenários", liderados por Barney Ross (Sylvester Stallone, de "Rota de Fuga"), resgatam Doc (Snipes), um veterano do grupo que é especialista em facas, assim como Lee Christmas (Jason Statham, de "Carga Explosiva") que gerará diversos conflitos entre ambos durante quase toda a produção. Mas durante uma missão, Barney nota que o principal responsável pelo contrabando do local é seu ex-parceiro e fundador do grupo, Conrad Stonebanks (Mel Gibson, de "O Fim da Escuridão"). Em seguida acontece uma enorme troca de tiros, que acaba ferindo gravemente Hale (Terry Crews, de "Juntos e Misturados"). Então Barney e seu time procuram jurar vingança, só que ao invés de ele utilizar os seus velhos companheiros, ele decide procurar por novos integrantes. É quando entra em cena o hacker Thorn (Glen Powell), o lutador Smilee (Kellan Lutz), o soldado Mars (Victor Ortiz) e a única mulher no grupo (novamente) Luna (Ronda Rousey).

O roteiro escrito pelo próprio Stallone, em parceria com Creighton Rothenberger e Katrin Benedikt, não só repete a dose de brincadeiras do primeiro, como também reduz um pouco a ação descontrolada e sem noção que era o antecessor. Com a saída de Bruce Willis da produção (devido ao alto salário imposto por ele, por apenas quatro dias de filmagem), entrou em seu lugar o personagem vivido por Harrison Ford, que quando surge no filme, já alega que a Barney que "Church saiu de cena, agora você trabalha para mim, Max Drummer". Outro momento interessante, foi no prólogo onde mostra o grupo resgatando o personagem de Snipes da cadeia (Onde muita gente não sabe, é que na época em que o ator foi preso por sonegação de impostos, ele atuaria no primeiro filme como o personagem de Crews). Já Bandeiras, tem seu carácter romântico e "matador" satirizado quase todo o tempo em que o mesmo está em cena.


Mas ele peca um pouco no quesito de não saber usar o nome de tantos atores famosos em uma única produção. Personagens como os de Jet Li e Arnold Schwarzenegger, são deixados para serem apresentados quase na metade da produção, enquanto o de Grammer aparece apenas em uma sequencia. Mas o maior ponto fraco da produção é o esperado embate entre Stallone e Gibson, que ao contrario de Van Damme, aqui o embate dura menos de dois minutos. A direção de Patrick Hughes ("Busca Sangrenta") procura focar mais nos momentos de ação, pois aqui há de sobra. Quanto aos efeitos especiais, eles também não são os melhores (afinal, os efeitos dos anos 70.80 e 90 eram bons comparados com os atuais?). "Os Mercenários 3" acaba se tornando mais um divertido capitulo da série que homenageia grandes produções de ação, que nos entretêm até hoje nas exaustivas reprises da televisão.

Obs: Apesar do filme ter vazado de forma ilegalmente em sites de downloads ilegais, um mês antes do lançamento oficial, optei mesmo assim por também assisti-la nos cinemas (em sua estreia, em uma sala XD do Cinemark). Sem nosso retorno financeiro, divertidas cine-séries como essa não seguirão mais em frente.

Nota:7,0/10,0

Imagens: Reprodução da internet

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