domingo, 10 de agosto de 2014

CRÍTICA - OS GUARDIÕES DA GALÁXIA


Depois de seis anos desde o lançamento de "Homem de Ferro", as adaptações cinematográficas assinadas pela própria Marvel vem crescendo cada vez mais. Já vimos as histórias dos conhecidos heróis "Capitão América", "Thor" e "Hulk". Mas em uma radical atitude, eles resolveram apresentar ao público um time que podemos dizer que foi o pioneiro de todos eles: "Os Guardiões da Galáxia". As histórias focavam no grupo formado pelo humano Peter Quill (Chris Pratt, de "A Hora Mais Escura"), o guaxinim falante Rocket (dublado por Bradley Cooper, de "O Lado Bom da Vida"), a árvore Groot (dublada por Vin Diesel, de "Velozes e Furiosos") e os aliens Gamorra (Zoe Saldana, de "Avatar") e Drax (Dave Bautista, de "Riddick 3"). O contexto tem inicio em 1988, com o falecimento da mãe de Quill. Que ao presenciar o acontecimento, sai do hospital e é sugado por uma nave alienígena. É então que voltamos aos dias atuais, com ele trabalhando como um caçador de recompensas intitulado "Senhor das Galáxias". Mas até o dia em que ele furta um objeto que é cobiçado pelo consumo de Ronan (Lee Peace, de "Hobbit: Uma Jornada Inesperada"), que trabalha para Thanos (Josh Brolin, de "Onde Os Fracos Não Tem Vez"). O que faz o grupo se unir, para deixar o objeto nas mãos certas (já que o mesmo tem a capacidade de destruir um planeta inteiro).


Ao longo da produção, notamos diversas "pontas" de atores conhecidos como Glenn Close (a famosa Cruela Devil, de "101 Dalmatas"), Benicio Del Toro ("21 Gramas"), John C. Reilly ("Quase Irmãos") e Djimon Hounsou ("Diamante de Sangue"). Todos eles possuem papeis importantes na história, só que na escolhida por James Gunn ("Seres Rastejantes"), eles possuem apenas os momentos necessários. Assim como a narrativa exercida pela dupla que comandou "Capitão América: O Soldado Invernal", que fizeram uma clara homenagem aos filmes de espionagem e ação de James Bond e Jason Bourne, Gunn opta por trabalhar claras homenagens as clássicas produções de George Lucas: "Star Wars" e "Indiana Jones". O contexto que envolve as viagens pela galáxia, chega a reviver os divertidos momentos que as franquias nos trouxeram. O personagem vivido por Pratt é claramente uma nova releitura dos protagonistas do cinema desta época, assim como os outros integrantes do time de "Guardiões da Galáxia". A atuação deste time está extremamente divertida, e está claro que todos ali conseguiram dosar o timing cômico e dramático. 


Além desta clara homenagem, Gunn nos apresenta uma ótima trilha sonora que homenageia grandes sucessos dos anos 80, como "Come and Get Your Love" do RedBone (que serve de abertura para a produção, com um divertido número musical feito por Pratt), Cherry Bomb do "The Runaways" e claro a famosa musica dos comerciais e trailer do filme: "Hooked on a Feeling" do Blue Swede. Essas músicas aumentam ainda mais o clima oitentista da produção, que ainda conta com diversos momentos que tornam a tecnologia 3D indispensável. Que com a fotografia assinada por Ben Davis ("Kick-Ass: Quebrando Tudo"), que aproveita a profundidade em qualquer ambiente e momento da película, assim como os clássicos objetos, mãos e armas vindo em nossa direção. "Guardiões da Galáxia" conseguiu o que poucos Blockbusters conseguiram esse ano: ter um roteiro, efeitos e atuações de qualidade (algo que "Transformers: A Era da Extinção" não teve). RECOMENDO!

Obs:  Logo após os créditos finais, há uma cena que não é importante para o contexto de "Os Vingadores: A Era de Ultron", mas conta com um personagem famoso dos quadrinhos e do cinema dos anos 80.

NOTA: 10,0/10,0

Imagens: Reprodução da Internet


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