sábado, 10 de setembro de 2016

HERANÇA DE SANGUE

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"Um Pai que tem que arcar com os problemas de sua filha, pois ela foi sequestrada ou morta". Quantas vezes já vimos esse enredo no cinema ultimamente? Depois que a trilogia "Busca Implacável" se tornou um enorme sucesso mundial, não seria atoa vermos N filmes com esse tema. Porém o que os "longas concorrentes" fazem normalmente é pegarem astros em decadência e coloca-los no papel do Pai em busca de justiça. Nessa era "pós Liam Neeson" tivemos astros como Nicolas Cage (que já fez uns 30 filmes com esse tema), John Travolta, Kevin Costner e agora Mel Gibson, reassumindo esse papel (pois seu retorno as telonas em 2010, com "O Fim da Escuridão", tinha essa exata temática). As vezes esse tipo de enredo realmente chega a entreter (como rolou em "O Resgate", com o próprio Cage), mas em alguns casos ele divide opiniões, como ocorre neste "Herança de Sangue".

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Aqui Gibson vive uma espécie de seu alter-ego, onde seu personagem Link é um tatuador que enfrenta um período de dois anos de abstinência de seus problemas com álcool e drogas, o que levou a ficar alguns anos preso. Porém durante cerca de quatro anos, ele tenta procurar sua filha (Erin Moriarty, da série "Jessica Jones") que desapareceu repentinamente de casa. Do nada ela reaparece e junto uma quadrilha de Sicários que querem a matar, o que a faz confessar pro seu Pai que matou seu namorado (Diego Luna) "acidentalmente". Logo vemos a clássica história do Pai defendendo a filha e matando todo mundo. 

Porém é ai que o roteiro da dupla Peter Craig (que também escreveu o livro que foi inspiração pro longa) e Andrea Berloff tem o diferencial. Link não é como os outros personagens citados, mas sim um ser humano em busca de justiça. Aqui ele se machuca, toma tiro, não tem a pontaria exata pros tiros, além de sua feição mostrar o quanto ele está cansado de tudo há tempos. Sem duvidas que o destaque pro longa ficou mesmo pra atuação de Gibson (onde eu torço pra que ele de a volta por cima novamente no cinema), onde ele se mostrou extremamente confortável no papel mesmo com um roteiro e direção tão fracos. Moriaty que faz sua filha não chega a convencer no papel e as vezes parece que ela ta ali no completo automático.

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"Herança de Sangue" é mais uma daquelas produções B, que vão servir pra preencher lacunas na televisão e pra serem vistas quando não temos outra coisa melhor pra fazer. Uma pena o Mel ter se envolvido em algo tão banal.

Nota: 4,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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