domingo, 1 de maio de 2016

TEM NA NETFLIX: BEM VINDO A VIDA


Esse drama quase ninguém ouviu falar, pois ele não passou nos cinemas e saiu direto nas plataformas de vídeo há uns quatro anos. Ele foi produzido pelos mesmos responsáveis pela nova franquia de "Star Trek", Alex Kurtzman (que também assina a direção), Roberto Orci e Jody Lambert (menos ela). Como protagonista, eles chamaram logo o ator que vive o Capitão Kirk, Chris Pine. Aqui ele vive o fracassado empresario, Sam, que recebe a noticia do falecimento do seu Pai e tem que partir de volta para sua cidade natal, com sua noiva Hannah (Olivia Wilde). Ele não só perde o enterro, como também tem de aguentar os rancores de sua Mãe (Michelle Pfeiffer), pois ele não só nunca mais voltou para visitar sua família, como tinha um péssimo relacionamento com o seu Pai, que era um famoso nome no ramo da música. Mas ao se consultar com o advogado se sua família, para discutir a herança deste, descobre que tem uma irmã (Elisabeth Banks) e que ele deixou milhões de dólares em uma bolsa e deve entregar para ela, para que cuide de seu filho (Michael Hall D'Addario). Em choque com a situação, Sam decide então encontrar a sua irmã desconhecida e ao começar a criar laços com ela, custa opta por não revelar quem ele realmente é.


Há cerca de dois meses vi Pine no bom, mas nada maravilhoso "Horas Decisivas". Ali denotei que por mais banal que poderia soar a atuação de alguns colegas seus em cena, ele tem possui uma ótima carga dramática pra segurar até mesmo uma produção regular. Essa carga dramática ele exerce no timing correto aqui, e consegue chegar no mesmo nível até mesmo da sempre ótima Michelle Pfeiffer (que tem um papel pequeno, mas fica importante da metade pro final). Ele consegue até mesmo ter ótimos momentos com o jovem Michael e a divertida Banks (onde é o primeiro papel dramático que eu vejo a atriz exercer). 


A direção de Kurtzman perante estes arcos dramáticos, faz de "Bem Vindo a Vida" uma produção dramática que não beira ao clichê mas que em certos momentos nos faz se emocionar com o inesperado (sim, eu chorei em alguns breves momentos da história), e ele soube dosar muito bem tudo que era apresentado em tela, principalmente o fato de ter tirado a bela Olivia Wilde de cena logo nos primeiros minutos (pois sua personagem não faria a menor diferença em tela), e o comediante Jon Favreau (que é um dos principais nomes da Marvel Studios). 

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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