quarta-feira, 3 de junho de 2015

TERREMOTO: A FALHA DE SAN ANDREAS


Já não é novidade pra ninguém que curte celebridades e cinema que Dwayne Johnson é um dos principais nomes da ação. Depois de arrasar e roubar a cena em alguns minutos de "Velozes e Furiosos 7", onde ele só falava frases de efeito e dava porrada nos vilões. Agora repetindo a parceria com o diretor de "Viagem 2" Brad Peyton, e a atriz Carla Gugino (com quem trabalhou em "A Montanha Enfeitiçada"), em "Terremoto: A Falha de San Andreas" (isso mesmo, a cidade do GTA), Johnson vive o piloto de salvamentos Ray, que está enfrentando uma crise no relacionamento com a filha (Alexandra Daddario, a amiga do "Percy Jackson") e no divorcio com a sua esposa (Gugino). Mas como em todo filme do gênero sempre há as desculpas tolas, para poder partir pra ação e pra nós torcemos pra algum personagem viver. Então temos o professor de uma universidade (Paul Giamatti, em um papel que se encaixou perfeitamente pra ele), que estuda previsões de terremotos pelo mundo com seus alunos; o parceiro de pesquisas dele (Will Yun Lee); o novo marido da ex do protagonista (Ioan Gruffudd, o Sr. Fantastico de "Quarteto Fantástico); o interesse amoroso da filha do protagonista (Hugo Johnstone-Burt) e o irmão mais novo dele (Art Parkinson). Somente nesse aspecto já vemos o quanto a produção é clichê nessa parte. Quem tem uma noção desse tipo de produções, já da pra notar quem vai pro saco ou vai viver.


Mas o que me chamou atenção, foi a extrema boa vontade dos atores em cena. Nenhum deles exagerou durante os momentos de destruição ou de drama. Mostraram ótimo entrosamento em cena e isso que ajudou a enaltecer alguns momentos da produção, apesar da maioria ser bem clichê. Johnson mostra mais uma vez que é um ótimo ator de ação, pois ele faz o que tem que fazer e acabou (mesmo que algumas produções como "Hércules", tentem enaltecer a musculatura do astro de alguma forma). 

O que muitos espectadores se perguntam, é se "Terremoto" é bastante familiar com "2012" (de Roland Emmerich). A minha resposta é "brevemente", pois enquanto naquele da metade para o final vira uma verdadeira enaltação da pátria estadunidense e critica a Russia e a China em diversos aspectos, este foca apenas nas sequencias de ação e mais nada (apesar de haver o tipico close na bandeira dos EUA em uma cena do filme). Tanto que a produção é pra ser vista na melhor qualidade possível, de preferencia em 3D numa sala de Imax, pois os efeitos visuais (apesar de não serem excelentes) e edição sonora remeterem a uma enorme sensação de realismo ao espectador. Uma boa pedida pra umas duas horas de descontração.

NOTA:6,5/10,0
Imagens: Reprodução da Internet


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