domingo, 24 de maio de 2015

POLTERGEIST: O FENÔMENO


Já virou meio que constante a grande onda de refilmagens que assolam o mercado de produções de terror dos anos 70 e 80. Depois de transformarem clássicos do gênero em verdadeiras comédias, como ocorreu em "Carrie - A Estranha" e "A Morte do Demônio", eles conseguiram cagar com "Poltergeist: O Fenômeno" e a transformaram em mais uma "divertida comédia". Mas deixarei claro que eu ainda não assisti ao original, e apenas tenho uma base de relatos e outras analises sobre o mesmo, portanto vou comentar apenas esta refilmagem em si.


A película se inicia com a família Bowen se mudando para uma nova casa, sendo que o patriarca Eric (Sam Rockwell, de "Homem de Ferro 2") acaba de se tornar desempregado. Seus filhos possuem personalidades completamente distintas: a mais velha Kendra (Saxon Sharbino) vive em função de seu celular e computador, e só muda o foco quando começa o programa do "caçador de paranormais", Carrigan Burke (Jared Harris, de "Sherlock Holmes: Jogo de Sombras"). O do meio, Griffin (Kyle Catlett) é extremamente medroso, completamente diferente da caçula Madison (Kennedi Clements), que é a tipica "garotinha curiosa". Só pra começo de história, em menos de 10 minutos de produção o casal vivido por Rockwell e Rosemarie DeWitt começam a namorar e trocar um dialogo tão "pornográfico", que por um momento pensamos estar vendo um filme porno, ao invés de um terror. Ai entra no quarto o filho do meio e se torna uma produção de comédia no estilo "Férias Frustadas" (pelo qual sem duvida passará em uma "Sessão da Tarde", daqui ha alguns anos). Ao invés de Rockwell tentar realizar seu personagem de uma forma mais séria em relação aos acontecimentos da casa, ele acaba transformando seu Eric em um verdadeiro "comediante" no meio de tanta situação "séria". 

O mesmo pode-se dizer dos atores que vivem os filhos pequenos, que fazem caras e bocas o tempo todo e chegam a serem extremamente clichês quando mostrados em cena. Então começam as tipicas cenas mais conhecidas da história do cinema, onde a "casa mal assombrada" começa a mostrar um monte de coisas assustadoras, como um palhaço psico, luzes que ascendem e apagam. Mas o que virou marca da produção foi o fato de quando a caçula desaparece e se comunica pela televisão da sala. Então entra em cena os "Caça-Fantasmas", onde eles conseguem realizar outra leva de momentos extremamente engraçados. Só que agora temos efeitos visuais de qualidade! Onde o "caça-níquel" chamado 3D está aqui para atuar em breves momentos para "excitar" o espectador!


Mas quem eu notei que entrou no clima e se esforçou para realizar seu papel foi o veterano Jared Harris. O ator conseguiu ser bem convincente vivendo o especialista em fenômenos paranormais. Ele conseguiu desenvolver um mistério em seu personagem durante toda a trama praticamente com a ajuda do roteiro, claro. Bom você deve estar se perguntando agora, o fato de eu ter feito uma analise de um dos maiores clássicos do terror como se fosse uma comédia, pois é exatamente o que a produção se tornou! Só no ato final é que ela consegue captar a verdadeira essência do suspense e prende o espectador na cadeira. Então ao termino da sessão, conversei com uns amigos e chegamos ao seguinte consenso: não existem mais filmes de terror, pois todas as ideias já foram usadas e deram certo e a terra do Tio Sam vem aproveitando e reciclando essas ideias cada vez mais. Um pré adolescente de 12 anos vai achar uma produção dessas extremamente assutadora, já um adolescente de 15 anos vai concorda exatamente com as minhas palavras. Enfim "Poltergeist: O Fenomeno" não é um filme ruim, mas também não é bom, é apenas uma película que diverte e distrai uma cabeça durante uma sessão de sábado a noite.

NOTA:5,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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