domingo, 28 de junho de 2015

JURASSIC WORLD: O MUNDO DOS DINOSSAUROS


Em 1993, foi lançado criado o estilo "Blockbuster" ("Arrasa Quarteirão", em tradução literal), que são filmes produzidos com o objetivo de apenas entreter o publico com cenas de ação e uma trama rasteira, um elenco de nomes conhecidos como protagonistas, e com um certeiro retorno financeiro aos estúdios. O pioneiro desta manada foi "Jurassic Park - Parque dos Dinossauros", que foi realizado por ninguém menos que Steven Spielberg. A produção foi a primeira render mais de 1 bilhão de dólares mundialmente para a Universal. Obviamente viriam depois outras sequencias, que não conseguiram obtiver o mesmo sucesso da primeira. Então a franquia ficou na geladeira. Até ano passado, quando algum louco da Universal botou fé em uma nova parte para a franquia. "Jurassic World - Mundo dos Dinossauros", não só pretende bater o primeiro filme da franquia, como já se tornou o mais lucrativo filme da história dos finais de semana, pois rendeu mais de U$208 milhões de dólares! (batendo U$200 milhões de "Os Vingadores", em 2012). 


A história tem como ponto de partida, a realização do sonho do Dr. John Hammond, que há 22 anos atrás procurou de todas as maneiras abrir um parque com Dinossauros, de maior segurança possivel. Logo de cara somos apresentados aos jovens Gray (Ty Simpkins,de "Homem de Ferro 3") e Zach (Nick Robinson), que são mandados pela mãe (Judy Greer, de "Homens, Mulheres e Filhos"), para ficar com a sua irmã Claire (Bryce Dallas Howard, de "Homem-Aranha 3"), que é supervisionadora chefe da segurança do "Jurassic World", e nunca passou um tempo com os doisSó que ela taca o foda-se pros dois e deixa eles com uma babá inglesa (Katie McGrath), que não fede, nem cheira. Ao mesmo tempo somos apresentados ao domador de Dinossauros, Owen (Chris Pratt, de "Guardiões da Galaxia") que se mostra o mais fodão de todo o filme (o que é verdade), pois ele é o único que tem moral com os Velocirépteis. Até que os cientistas do parque e a própria Claire, tem a brilhante ideia de criar um mega dinossauro geneticamente (agora os dinossauros foram criados dessa forma, permitindo que haja qualquer espécie dos mesmos no parque, incluindo aquáticos), mas trancado em cativeiro. Só que eles decidem chamar Owen pra avaliar se as condições pro mesmo estão boas. Mas eles acabam deixando o mesmo escapar, e aos poucos outros vão escapando também e o resto todos nós já sabemos o que vai ocorrer. Então Claire se vê obrigada a se juntar com Owen para capturarem o Dinossauro e salvar os sobrinhos desta, que estão perdidos pelo parque.


Pratt já havia mostrado que possui um ótimo carisma como ator na produção sitada, e aqui ele demonstra que tem o verdadeiro potencial para ser um dos maiores nomes do cinema. Seu personagem consegue ser divertido e interessante de um modo tão legal, que torcemos pra que seu personagem volte no próximo filme. Sua química com a Howard é boa, mas a atriz infelizmente ta se prendendo no rótulo de "ruiva malvada" e repete seu estilo aqui mais uma vez. Mas ela surpreendeu todos que já viram o filme, pelo simples fato de ela correr e fazer todas as suas cenas de ação, com SALTO ALTO! Já Vincent D'Onofrio ("O Juiz"), que já tem cara de ruim, ai vão e botam ele como vilão da trama, não tem muito o que se comentar.

Quanto aos efeitos visuais, eles estão ótimos e o diretor Colin Trevorrow conseguiu captar exatamente o que é a "essência Spielbergiana" no filme, pois ele soube apresentar os personagens em uma abertura legal, fez prender nas cenas de ação e aventura e o mais importante: divertiu sem violência excessiva. Além do fato de ele trabalhar com diversas referencias e homenagens ao original (as quais não vou mencionar, para não estragar a graça), que se tornaram o ponto forte da produção. O recurso 3D tá legal aqui, tem algumas cenas que ficam divertidas e possui um pouco de profundidade, mas nada que faça valer o ingresso no formato. "Jurassic World", assim como "Mad Max: Estrada da Fúria", conseguiram nessa época de Blockbusters basicamente dar uma aula aos "Michal Bays da vida" e mostrar que não é necessário focar em explosões e efeitos visuais excessivos para agradar o público. RECOMENDO!

Nota: 10,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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