sexta-feira, 6 de julho de 2018

HOMEM-FORMIGA E A VESPA

Michael Douglas, Michelle Pfeiffer, Laurence Fishburne, Walton Goggins, Michael Peña, Paul Rudd, Evangeline Lilly, and Hannah John-Kamen in Ant-Man and the Wasp (2018)

Não exito em falar que apesar de adorar o personagem Homem-Formiga, sua primeira empreitada nos cinema, que foi na verdade, um "passe do manto" de Hank Pym (Michael Douglas) para Scott Lang (Paul Rudd), onde apesar de ter sido satisfatório em sua narrativa, teve uma recepção morna, que remeteu e muito a entrada do Thor no Universo Marvel (um herói que veio apagado, e aos poucos foi mostrando sua marca). Já sua segunda foi bem breve, pois ocorreu no meio da confusão de "Capitão América: Guerra Civil". Nessa sua terceira o furor foi um tanto que mais alto pelo notório motivo em que o enredo acabaria englobando uma possível solução para o desfecho de "Vingadores: Guerra Infinita". 


A trama tem inicio com Scott vivendo em prisão domiciliar, após o ocorrido com Os Vingadores no Aeroporto da Alemanha, onde ele rompeu o Tratado de Sokovia. Eis que de repente ele tem uma visão repentina envolvendo o que aparenta ser a Jane Pym (Michele Pyffer). Mesmo estando brigado com Hank e Hope (Evangeline Lilly) que agora assumiu o manto da Vespa, Scott reencontra a dupla , e os avisa do ocorrido, o que os faz se unirem novamente, mas para tentar montar o equipamento de viagem quântica e tentar resgatar Jane. A media ao qual vão avançando no seu desenvolvimentismo, eles ainda tem de enfrentar a misteriosa Ava (Hannah John-Kamen), um grupo de mafiosos e a cola do FBI que não permitem as práticas deles de maneira alguma, muito menos que Scott saia de casa. 

Hannah John-Kamen in Ant-Man and the Wasp (2018)

Não entrando em um comparação constante ao longa antecessor, digo que este acerta em diversos tópicos sem deixar de apelar pro diferencial. Dentre eles contrariando de muitos outros filmes de heróise, não há um vilão pra ser exato, mas sim personagens que estão lutando de forma clara, por si próprios e os motivos realmente são convincentes e faz o público torcer mais pela cooperação dentre os personagens do que pela vitória da dupla central. Esses são vividos mais uma vez por maestria por Rudd e Lilly, que mesmo possuindo ótima química, demonstram um divertido timing cômico e postura diante das cenas de ação (estando juntos ou independentes). Mais uma vez Michael Douglas é a verdadeira "segurança" sobre tudo o que está acontecendo durante o filme, apesar de demonstrar uma persona mais ranzinza aqui, enquanto Pfeiffer aparece bem pouco, mesmo se tratando de ser a "motivação" da narrativa ela ta bem dentro do que lhe é proposto.  Mas quem acaba tendo a função de roubar a cena, é mais uma vez o Michael Peña, que tem a melhor e mais engraçada sequencia do longa. Quando este não está em cena a função de vez em quando fica a cargo do personagem do Randall Park, que tem algumas boas piadas quando contracena com Rudd.

Quanto a direção de Peyton Reed ("Sim Senhor"), vemos que ele conseguiu se sentir mais a vontade do que em relação ao primeiro, pois ele constantemente brinca isso e sempre procura deixar tudo sem se levar muito a sério, seja nas sequencias de ação (que estão bem mais elaboradas, valendo inclusive o ingresso 3D) e de suspense. Por ventura, ele fez certo de não ficar colocando piadinhas em meio de momentos dramáticos, pois era um enorme erro que a Marvel vinha cometendo em seus últimos filmes.

"Homem-Formiga e a Vespa" é mais um ótimo exemplar de que a Marvel cada vez mais vem procurado inovar em seus longas, nos entregando resultados finais que surpreendem pelo seu nível de diversão e importância dentro de seu universo. RECOMENDO!

Obs: Há duas cenas pós créditos, onde a primeira é importante e a segunda é meramente dispensável. 

Nota: 9,5/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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