segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O AGENTE DA U.N.C.L.E


Depois de uma porrada de filmes de agentes secretos esse ano, onde pra 'aquecimento" do novo James Bond, já tivemos, "Kingsman - Serviço Secreto", "Missão Impossível - Nação Secreta" e agora "O Agente da U.N.C.L.E", que é adaptação de um seriado dos anos 60. A trama envolvia dois agentes secretos, de diferentes nacionalidades. Enquanto um era o Russo Illya Kuryakin, o outro era o playboy estadunidense Napoleon Solo. Ambos nunca se deram bem e juntos eles combatem organizações terroristas, em pré final da segunda guerra mundial. 


Como quase ninguém ouviu falar desse seriado, é obvio que aqui eles iriam focar em uma história de origem destes personagens. Então para direção, chamaram o ótimo Guy Ritchie (o ex-marido da Madonna) que já comandou os recentes filmes de "Sherlock Holmes", além de diversos outros filmes ingleses sobre o submundo dos gangsteres ingleses. Pros papéis de Solo e Illya, foram chamados Henry Cavill (o novo Superman) e Armie Hammer (o novo "Cavaleiro Solitário", que aqui repete mais uma vez seu estereotipo de bobão). A trama é basicamente isso que eu falei anteriormente. Só que eles acrescentam a dupla a mecânica profissional, Gaby (Alicia Vikander, de "Anna Karenina"), que basicamente é uma "mãe" pros dois agentes fanfarrões. A Femme Fatalle aqui fica a cargo da francesa Elizabeth Debicki ("O Grande Gatsby"), que aparece mais da metade pro final. Há também uma participação de um sumido Hugh Grant ("A Viagem"), que tem mais uma importância no penúltimo ato do filme (além de haver uma breve referencia aos problemas em sua vida pessoal na década de 90).
Quanto a desculpa da vez aqui, continua sendo o clássico clichê da bomba atômica que vai destruir tudo! Honestamente, até ai eu sempre deixei passar, pois "O Agente da U.N.C.L.E", conseguiu se estabelecer em um ótimo patamar de qualidade. 


A produção consegue divertir em diversos momentos distintos, sendo um logo no inicio do filme, onde eles aproveitam para zoar a rivalidade do Universo Marvel e DC, onde vemos Solo zombar da força e rapidez de lliya para alcançar o seu carro (obviamente que é o Superman zombando do Capitão América). A trilha sonora, também fortaleceu o clima de conforto e rapidez que a narrativa de Ritchie nos apresentou. Juntamente com as ótimas fotografias de Roma, onde grande parte do filme se passa.
"O Agente da U.N.C.L.E." é uma boa pedida pra quem curte filmes de espionagem e comédias que envolvem o gênero. RECOMENDO!

Nota: 9,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet 


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