sexta-feira, 5 de julho de 2013

CRÍTICA - TRUQUE DE MESTRE


Com uma proposta um tanto que convincente no meio de tantos filmes com as mesmas temáticas, chega aos cinemas “Truque de Mestre”, o novo filme do diretor Lois Leterrier (de "Fúria de Titãs"), que conta a história dos ilusionistas Daniel Atlas (Jesse Eisenberg, de "A Rede Social), Merritt McKinney (Woody Harrelson, de "Zumbilândia), Henley Reeves (Isla Fisher, de "Os Delírios de Consumo de Becky Bloom") e Jack Wilder (Dave Franco, de "Anjos da Lei"), que são convocados por várias cartas, que constavam para eles comparecerem em um determinado local, data e horário. Consequentemente todos eles acabam se conhecendo por lá, com exceção de Daniel e Henley, que já trabalharam juntos em outras ocasiões. Logo eles acabam formando o grupo "The Four Hoursemen" que conta com várias apresentações itinerantes destes pelos Eua, com o apoio financeiro do bilionário empresário Arthur Tressler (Michael Caine, de "Batman O Cavaleiro das Trevas Ressurge"). Mas durante uma apresentação em Las Vegas, decidem realizar um assalto a um banco em qualquer lugar do mundo, utilizando alguém da platéia. É então que eles escolhem um francês, que seleciona um banco de Paris como alvo. Logo em seguida ele é transportado para dentro do cofre e ao avistar o dinheiro o grupo o traz de volta juntamente com todo o dinheiro que havia ali. Mas esse truque acaba chamando e muito atenção do agente do FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo, de "Os Vingadores") e de sua parceira francesa Alma Drey (Mélanie Laurent, de "Bastardos Inglórios"), que querem a todo custo revelarem a farsa do grupo. Além destes, que também mira o grupo é o desmistificador de ilusionistas Thaddeus Bradley (Morgan Freeman, de "Oblivion"), que também os persegue em todas as suas apresentações.


O diretor Lois Leterrier dirige a produção de uma forma diferente de seus trabalhos antecessores (como "O Incrível Hulk" e "Carga Explosiva 2"), no qual aqui opta por trabalhar com a câmera em movimento o tempo todo durante o filme, para captar cada vez mais a reação do público durante a realização das mágicas, assim como o efeito do suspense nas cenas de ação e perseguições, que ganham melhor notoriedade graças à divertida trilha sonora composta pelo veterano Brian Tyler (de "Homem de Ferro 3"). Mas está claramente notável que Jesse Eisenberg não conseguiu sair do papel de Mark Zuckerberg em "A Rede Social", pois aqui ele utiliza as mesmas feições e falas em rapidez como propósito de despistar os agentes do FBI em alguns momentos da produção. Já o restante dos integrantes do grupo cumpre o que prometem e são bastante convincentes em suas interpretações como mágicos. Como de se esperar, Freeman manda bem em seu trabalho e revela ser o grande vilão da produção, pois em certos momentos nós acabamos torcendo e sentindo pena do agente vivido por Mark Ruffalo, que obtêm uma divertida química com a Laurent, que transpõem alguns momentos de alivio cômico na produção devido a suas diferenças de nacionalidades.

Como este é um filme que aborda o mundo dos mágicos, não poderiam faltar enormes reviravoltas no decorrer da trama e aqui há algumas que as tornam cada vez mais divertida. Confesso que achei o decorrer e a trama um tanto originais (sendo que em alguns pontos distintos me fizeram lembrar-se do filme "O Ilusionista", de Niel Burguer, com Edward Norton) em meio a tantas sequências e adaptações de histórias em quadrinhos sendo exibidas em outras salas. Com certeza esta é uma produção na qual eu pagaria para rever mais uma vez na telona, pois assim como "Sem Limites" ela já se tornou um dos meus filmes de ficção/ação/suspense, favoritos. RECOMENDO!!

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