domingo, 10 de março de 2013

CRÍTICA - OZ MÁGICO E PODEROSO


Em 1939 foi lançando nos cinemas a primeira adaptação do clássico livro de L. Frank Baum, na qual abordava a história sobre "O Mágico de Oz". O filme foi um sucesso na época, sendo um marco na história do cinema, pois foi a primeira produção a ser exibida em cores (na verdade o filme começa em preto e branco e passa a ser colorido com Dorothy chega a terra de Oz). O resultado foi cinco indicações ao Oscar (melhor filme, canção original, fotografia, direção de arte e efeitos especiais) e um grande público na qual recebem o filme com muito carinho até hoje. Desde então foram várias adaptações para o teatro, seriados, desenhos... Enfim a história sobre a terra de Oz não morreu.

Depois do sucesso estrondoso que foi o filme de Tim Burton "Alice no país das maravilhas" fez em 2010, a Disney decidiu adaptar outra produção de sucesso nos mesmos moldes, e esta seria "Oz - Mágico e Poderoso". Contratou o diretor da primeira trilogia de "Homem-Aranha", cujo também convocou o ator da série James Franco para ser o mágico do titulo, além do produtor Joe Roth, responsável por "Alice" e o recente "Branca de Neve e o caçador". Depois de quase três anos de produção o filme chega agora ao público e devo admitir que a espera valeu a pena.


O filme começa em preto e branco com a tela em FullScreen, abordando o mágico Oz (James Franco) fazendo suas habituais farsantes apresentações em um circo do Kansas, junto como o seu parceiro Frank (Zach Braff do seriado "Scrubs"). Logo após uma confusão com um de seus colegas de circo, Oz foge em um balão e logo é atingido por um tornado que o leva a terra mágica de Oz (a partir daí o filme começa a ficar colorido e a tela passa a ser em Widescreen), e logo se depara com a bruxa boa Theodora (Mila Kunis de "Ted"), pelo qual se apaixonam logo em seguida. Mais tarde conhecem um macaquinho que voa e logo vira assistente de Oz. Em seguida Oz conhece a irmã de Theodora a bruxa Evanora (Rachel Weisz de "um olhar do paraíso"), que lhe propõe em caçar a Bruxa má, no qual aterroriza o povo de Oz, em troca de imensas riquezas e ouro. Mesmo não sendo um mágico de verdade ele topa, e no caminho ele conhece uma bonequinha de porcelana (onde se depara com uma situação semelhante ao que passou no Kansas), no qual seu vilarejo foi destruido pela bruxa má. Então eles seguem uma jornada rumo ao encontro da mesma, e no caminho se deparam com Glinda (Michelle Williams de "Sete dias com Merlyn"), outra bruxa, na qual é idolatrada no vilarejo onde vivem, que pelo qual busca também destruir a bruxa má, mas sem matá-la, pois é contra os princípios deles.

James Franco brilha no papel de Oz e demonstra seu carisma muito bem em cena, fazendo esquecer suas horríveis atuações há alguns anos (isso inclui a cerimônia do Oscar com Anne Hathaway em 2010), já em sua segunda parceria com Mila Kunis (a primeira foi em "uma noite fora de série") demonstram química em cena. Rachel Weisz brilha como Evanora e rouba a cana em certos pontos e demonstra ser de fato um dos grandes nomes atuais em Hollywood. Michelle Williams no papel de Glinda demonstra uma atuação no automático, cujo está mais para uma princesa da Disney do que para uma bruxa.
Os efeitos especiais são ótimos, nos quais lembram muito os de "Alice no país das maravilhas", o visual, as cores, que são ajudados com o excelente 3D, que nos trás bastantes coisas sendo atiradas em nossa direção, além de um pouco de profundidade em certas cenas, mas não nos trás nada de novo, mas recomendo ver em 3D, devido a sua excelente direção de arte e fotografia, que são dignos de atenção. Recomendo

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