segunda-feira, 4 de março de 2013

CRÍTICA - AMANHECER VIOLENTO



Como havia dito na crítica de "os miseráveis", hollywood não tem mais criatividade e disposição em criar novas histórias, então a opção é o remake. A vitima da vez é o clássico da década de 80 "amanhecer violento". Confesso que não assisti a versão original que contava com Charlie Sheen, Patrick Swayze e Lea Thompson (a mãe de Markfly em "de volta para o futuro"). O remake ja estáva pronto há dois anos, mas devido a crise financeira que praticamente levou a MGM a falência, o mesmo ficou engavetado, sendo lançado apenas em novembro do ano passado nos Eua.


Agora, mesmo em decorrência dos atrasos, não justificam o motivo da produção ser essa enorme bomba! O filme começa em um jogo de futebol americano, onde joga Matt (Josh Peck, do seriado "Drake e Josh"), enquanto na torcida, está seu irmão Jed (Chris Hemsworth, o "Thor"), que chegou a pouco tempo do Iraque. Após a partida, enquanto Matt está sentado, parece que nós estamos vendo um filme do Michael Bay, pois tamanha criatividade com a fotografia do filme, assim como os closes nos atores ali em cena, é parecidíssima. Logo em seguida chega a sua namorada de carro (Isabel Lucas de "Transformers a vingança dos derrotados") para buscá-lo. Já a partir desta cena podemos ver o que aguardar desta produção... Logo pela manhã os dois irmãos acordam aos prantos com o barulho dos aviões e dos soldados coreanos caindo de para quedas por toda sua cidade. Ambos se juntam a mais alguns amigos (Josh Hutcherson, Connor Cruise, Adriane Padalecki) e se escondendo dos invasores em uma casa na floresta, decidem formar um grupo para combater os invasores batizado de "Wolverines".

O filme até certo ponto funciona, como um grande filme pipoca de ação, mas no seu desfecho, ele completamente se perde e estraga aquele que poderia ser um grande filme pipoca. Hemsworth (cujo o papel de Thor veio depois desse filme), nos mostra uma atuação considerável, cujo demonstra a grande frieza dos soldados vindos do Iraque, diferente de Josh Peck, que tenta fazer um papel mais dramático, mas falha, pois acaba caindo em uma atuação cliche, onde seu personagem demonstra apenas preocupação com a namorada e, quando não está com a mesma, hora e meia, caia nos prantos, isso demonstra que o mesmo não consegue sair daquele papel de "Josh". Já o outro Josh, o Hutcherson (que filmou esse antes de entrar para a lucrativa e famosa série "jogos vorazes"), rouba a cena como o alivio cômico do filme, e mostra ter muito mais talento do que Peck. Quem faz uma ponta é o ator Jeffrey Dean Morgan (de "Watchmen o filme"), como um soldado aposentado que apoia os "Wolverines", sua atuação aqui é automática, mesmo estando pouco em cena.


O diretor Dan Bradley, em sua estréia na direção, era antes um dublê e ajudande de direção em filmes como "Ultimato Bourne","Indiana Jones e o reino da caveira de cristal" e "Missão impossível: protocolo fantasma", nos demonstra que não tem talento para essa nova função, pois utiliza muito a referência de outros diretores pelo qual trabalhou como: Michael Bay, JJ. Abrahams, Paul Greengrass e muitos outros, seja na fotografia ou nas filmagens com a câmera na mão. Isso mostra que originalidade (assim como a origem da produção do filme) ele não possui. Mas não posso deixar de mencionar que os mixagem de som são satisfátórios inclusive. Um filme para se assistir sem compromisso, pois vale a atenção pelas cenas de ação, mas que decai com algumas péssimas atuações e ocorridos ao decorrer do filme. Obs: Merecida a indicação ao "Framboesa de ouro" de pior remake; Segue abaixo uma foto do elenco original e do remake.

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