quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

JUMANJI: BEM-VINDO A SELVA

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Como todo adulto de hoje que nasceu nos anos 90, cresci vendo ao clássico "Jumanji". Me lembro que todo inicio de ano da primeira a quarta série, as professoras exibiam para nós o mesmo e sempre acabava prendendo a nossa atenção por mais que já soubéssemos o seu desfecho. Desde aquela época Robin Williams já era um dos meus atores favoritos (lembro que fiquei bastante chateado com o seu fatídico falecimento, em 2014), e quando anunciaram a sequencia daquele e com o Dwayne Johnson como protagonista, logo me veio a mente "lascou, vai virar mais uma comédia do The Rock!". Por sorte estava enganado, e "Jumanji: Bem Vindo a Selva" não é só uma excelente sequencia, como também mostra que o legado de Williams ainda está vivo.

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O filme começa exatamente do ponto onde o primeiro parou, com o jogo sendo encontrado na praia em meados de 1996. "Magicamente" ele acaba virando uma fita de Mega Drive e anos depois acaba sendo achada por um grupo de adolescentes, que estão em detenção no colégio (bem a lá "Clube dos Cinco") e ao iniciarem o jogo acabam sendo transportados para o mesmo. Lá eles assumem avatares que são bem diferentes do que os próprios na vida real. 

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A grande sacada inicial do filme já começa pelo fator nostalgia, onde eles reaproveitam exatamente a sequencia final do antecessor pra iniciar este. E a medida que a trama avança, vemos que o diretor Jake Kasdan ("Sex Tape - Perdido na Nuvem"), pegou o exato estilo de Joe Johnson realizou no original. O perfil abordado para os adolescentes são compatíveis com o que vemos em quaisquer grupo de amigos, e tudo é bem explorado de forma breve remetendo e muito ao clássico "Clube dos Cinco". Mas quando eles viram os avatares, o show fica sendo outro. Johnson, Jack Black, Karen Gillan e Kevin Hart tem seu momento de brilho e devo dizer que é mais de um, pois além de terem uma ótima química, é impossível ficar sem rir com os quatro. Porém quem acaba roubando e muito a cena é Black, que vive o avatar da patricinha Bethany (Madison Iseman), e que assume os comportamentos da garota de forma hilária. 

Agora quando eles partem pras sequencias de ação, as cenas de luta são bem feitas (como é um "filme do The Rock", obviamente que rola alguma cena do soco dele derrubando um exército), porém os efeitos visuais já nem tanto, pois os animais tão com um CGI bem mediano. Já o recurso 3D só acaba sendo bem explorado na sequencia final, mas durante o filme o recurso sequer é notado. 

"Jumanji: Bem Vindo a Selva" é uma ótima continuação de um clássico dos anos 90, que assim como "Blade Runner 2049" fez jus ao legado deixado pelo antecessor e sequer estragou o que havia sido deixado por Robin Williams. RECOMENDO!

Nota: 9,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet


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