quinta-feira, 6 de outubro de 2016

O BEBÊ DE BRIDGET JONES

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Já não é novidade pra ninguém que Renée Zellweger não dava as caras nas telas desde 2010 com "Caso 39" (que havia sido gravado em 2008), e que ficou até 2014 fora dos holofotes quando reapareceu com uma plastica que a deixou com uma aparência completamente assustadora (pra quem cresceu vendo ela como crush do Tom Cruise em "Jerry Maguire", foi um susto do cacete). Vida pessoal a parte, este é o primeiro filme dela em quase oito anos e com a nova aparência. Ela escolheu como retorno justamente a personagem que a consagrou no cinema e lhe rendeu uma indicação ao Oscar, que é a ícone das feministas no mundo: Bridget Jones. Nos primeiros filmes ela teve que engordar pra caramba pra viver a personagem, que era uma solteirona na faixa dos 30 que não se dava bem na vida e muito menos no amor. E ela costumava deixar tudo registrado em seu diário (como o próprio titulo diz). Antes ela era disputada por uma dupla vivida por Colin Firth e Hugh Grant, agora este saiu de cena (porém tem uma sequencia na abertura, que é uma das sequencias mais engraçadas do longa) e deu lugar ao novo galã da mulherada: Patrick Dempsey (que fazia o Dr. Shepherd em "Grey's Anatomy").

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A trama começa bem no dia do aniversário dos 40 anos de Bridget, onde ela começa com um discurso mostrando que ela chegou quase a meia idade e não dependeu de ninguém pra tocar a vida. Porém ela ainda continua sozinha, mas ainda com uma paixão platônica pelo Mark Darcy (Firth). Só que ao ir em um festival de musica com uma amiga do trabalho, ela acaba tendo um caso com um desconhecido (Dempsey), onde mais tarde ela acaba descobrindo que se trata do milionário descobridor da equação do amor, Jack. Porém uns dias depois, ela acaba tendo uma recaída com Mark depois de uma cerimonia de batizado. Depois de umas semanas, ela acaba descobrindo que está gravida, só que ela sequer tem certeza de quem é o verdadeiro pai do bebê. O que aos poucos acaba transformando em uma verdadeira "Dona Flor e Seus Dois Maridos" da terra do Tio Sam.  

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Um dos principais acertos da produção é fazer questão de destacar as mudanças que ocorreram na película no intervalo dentre o último longa que foi em 2004 (e um fiasco em todos os sentidos), até hoje. A começar que Jones trocou o diário por um tablet, que ela está bem mais magra e como muitas mulheres independentes do dia de hoje, detesta utilizar o "Tinder", e principalmente as músicas que tocam durante sua trajetória envolvem tops atuais como Ed Sheeran (que aparece brevemente no longa) e Ellie Goulding (que compôs "Still Falling For You", especialmente para o longa).
Sem duvidas que o retrato desta personagem reflete ao diversas mulheres, que são verdadeiramente feministas (onde o roteiro acaba tirando sarro das falsas, em breves momentos), pois vemos que ela sequer foi dependente de algum homem pra arrumar um emprego, sair pra baladas, farras com as amigas e principalmente criar uma estabilidade financeira. 

Zellweger não poderia ter sido uma melhor escolha pra viver a personagem e neste longa deixa mais claro que acertaram ao escala-la em 2001 (só que a sua plastica atrapalhou um pouco em algumas cenas dramáticas no longa, pois eu não conseguia ver expressão ali). Sua química com Firth é um dos pontos fortes do longa, pois o casal já era meio que queridinho pelas inglesas desde a época de lançamento do primeiro livro (que apesar de ser uma trilogia também, este último teve um roteiro independente dos mesmos) e a adaptação pras telas de ambos só enalteceu isso. O acrescimento de Dempsey na trama foi outro acerto em relação a evolução da personagem, pois agora ele é o novo galã (coisa que Grant era naquela época) e uma prova disto é as mulheres na sessão onde eu estive suspirarem em um momento onde ele tira a camisa pra entrar na piscina. Porém o roteiro peca em deixar o ator nas mesmas condições que em longas anteriores (porque em TODO LONGA com ele rola uma cena sua fazendo malabarismo?!?!), e isso acabou tirando uns pontos do seu caractere. Porém quem acaba tirando bastantes risadas do publico em diversos é a melhor amiga de Bridget, Miranda (Sarah Solemani) que em alguns momentos rouba acabou roubando a cena. 

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O competente retorno da diretora Sharon Maguire (que só havia comandando o primeiro), serviu também para a diretora corrigir alguns erros que ocorreram no primeiro, onde era o quesito do excesso de monotonia no decorrer da narrativa e uma película que agradava completamente as mulheres e não aos homens. Já neste terceiro, o longa foi feito pra ambos os sexos e com certeza irá divertir até mesmo quem não havia assistido aos anteriores antes deste. RECOMENDO!

Nota: 9,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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