domingo, 13 de março de 2016

A SÉRIE DIVERGENTE: CONVERGENTE


Quem acompanha o blog há algum tempo, sabe que eu não gostei de "Divergente". Tanto que por questões de falta de tempo, acabei vendo sua sequencia "Insurgente", no sinal aberto do Telecine nas últimas semanas (isso mesmo, não assino esse pacote mesmo, pois além de ser caro o "Netflix" é melhor e mais barato!). Surpreendentemente acabei gostando bastante da película, apesar de muitos fãs do livro e grande parte da crítica ter acabado com o filme. Então resolvi a assistir sua terceira parte "Convergente", nas telonas. Como era de se esperar, a produção conseguiu ser melhor que as outras duas partes anteriores! Aqui o romancezinho do casal Tris (Shailene Woodley, de "Os Descendentes") e Quatro (Theo James), é colocado pra escandeio, pois aqui o que mais vemos é tiro, porrada e ação! Claro, tem uma história que acaba nos prendendo, só que as sequencias realmente ficaram mais divertidas e as atuações melhoraram nesse período de tempo.

SE VOCÊ NÃO VIU "INSURGENTE", NÃO LEIA O PARAGRAFO A SEGUIR, POIS CONTÉM SPOILERS.

O filme começa exatamente onde "Insurgente" terminou, quando Evelyn (Naoami Watts, de "King Kong",) conseguiu prender a temida Jeanine (Kate Winslet) e mata ela com uma bala na cabeça. Logo ela começa a demonstrar que toda a tirania imposta por esta, vai continuar em suas mãos. O que deixa seu filho Quatro, Tris e Caleb (Ansel Elgort), Peter (Miles Teller), Christina (Zoë Kravitz) e Tori (Maggie Qrevoltados, e logo decidem fugir de Chicago e ir atrás do muro que os cercam, pra ver o que tem atrás dele. Só que eles acabam descobrindo que existe uma outra dimensão, que é comandada por David (Jeff Daniels, o eterno Debi, de "Debi e Lóide"). Aos poucos Tris descobre que tudo aquilo tem ligação com a sua verdadeira origem e com a história de sua mãe (Ashley Judd, de "Invasão a Casa Branca").


Sob o comando competente de Robert Schwentke ("Red - Armados e Perigosos"), sua direção chegou a ser mais plausível desta vez, pois ele soube dosar homeopaticamente quando encaixar as doses de alivio cômico com o divertido Miles Teller, os momentos de romance entre Tris e Quatro (que quase não tem aqui) e os de suspense normalmente protagonizados por Watts e Daniels (só que em momentos distintos). Claro como eles não tem um orçamento de um "Harry Potter" da vida, os efeitos visuais não são os melhores e mais notáveis do estilo Blockbuster de ser. Mas em momento algum eles chegaram a prejudicar a narrativa e até que alguns breves momentos eles realmente ficaram bons. 

"A Saga Divergente: Convergente", ao contrário de muitas outras produções do estilo, é uma verdadeira aula de como se realizar sequencias de cinematográficas (eu não li os livros ainda, então não posso comentar se está mais fiel ou não), pois os roteiristas Bill Collage ("Roubo nas Alturas"), Adam Cooper (também de "Roubo nas Alturas), Noah Oppenheim ("Maze Runner: Correr ou Morrer") e o diretor Schwentke, levaram bastante em contas todas as criticas negativas que "Insurgente" havia recebido, e concertaram grande partes dos erros. Agora é esperar Junho de 2017, para a estreia "Ascendente", que será o final desta série de livros de Veronica Roth, nas telonas. RECOMENDO!

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

Um comentário:

Unknown disse...

Adorei as criticas do filme, obrigado por compartilhar. A série Divergente: Convergente se tornou em uma das minhas histórias preferidas desde que li o livro, quando soube que seria adaptado a um filme, fiquei na dúvida se eu a desfrutaria tanto como na versão impressa, quando vi o elenco do filme automaticamente escrevi nos filmes que deveria ver porque o elenco é realmente de grande qualidade. Ansel Elgort e me ator favorito. Ele sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Adoro porque sua atuação não é forçada em absoluto.Seguramente o êxito de Ansel Elgort filmes deve-se a suas expressões faciais, movimentos, a maneira como chora, ri, ama, tudo parece puramente genuíno. Sempre achei o seu trabalho excepcional, sempre demonstrou por que é considerado um grande ator.

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