quinta-feira, 1 de agosto de 2013

CRÍTICA - WOLVERINE IMORTAL


Depois de quatro anos, finalmente chega aos cinemas a segunda aventura solo de um dos mais populares super-heróis de todos os tempos: Wolverine. Novamente interpretado pelo australiano Hugh Jackman, que aqui se demonstra completamente a vontade no papel e deixa claro que esse é um personagem que somente ele e mais nenhum outro ator deve assumi-lo tão brevemente. Mas apesar de se tratar de uma continuação de "X-Men Origens: Wolverine", "Wolverine - Imortal"  tem o roteiro escrito por Mark Bomback (“Duro de Matar 4.0″) e Scott Frank (“O Vigia”), com base na HQ “Eu, Wolverine”, de Chris Claremont e Frank Miller, no qual a história se passa logo após os acontecimentos de "X-Men O Confronto Final", no qual Wolverine tenta esquecer o seu amor por Jean Grey (Framke Janssen, de "João e Maria: Caçadores de Bruxas") e parte em uma jornada pelos Eua apenas passando por becos e bares, sem rumo algum.

 Na abertura voltamos ao passado na época da primeira guerra mundial que teve o infeliz resultado da bomba atômica no Japão. Mas Wolverine estava lá nesta época e acabou salvando o militar Yashida (Ken Yamamur) do acidente nuclear. Logo voltamos aos dias atuais, onde ele está em sua jornada sem rumo. É então que durante o seu caminho ele acaba encontrando Yukio (Rila Fukushima), uma jovem japonesa que possui a habilidade de prever a morte das pessoas a sua volta, que lhe enforma sobre o estado de saúde critico que está Yashida (agora vivido por Hal Yamanouch) que agora é o homem mais rico e poderoso do Japão e deseja ver Wolverine antes de falecer. Ele acaba topando, mas chegando lá este lhe propõe uma cura para a sua imortalidade, mas Wolverine acaba negando a proposta. Logo Yashida morre e ele percebe que sua morte não foi somente de causas naturais, e que além de enfrentar a víbora Viper (Svetlana Khodchenkova) e seu exercito de ninjas e samurais, terá de proteger a neta de Yashida, Mariko (Tao Okamoto) que agora é a herdeira de toda a fortuna do avô.


Com belíssimas paisagens das cidades Japonesas de Tokyo e Tomonura, a produção possui 30% das falas faladas no idioma do local, o que traz assim mais emoção e tensão a trama. Mesmo com Jackman não falando uma palavra se quer no idioma, as atrizes Fukushima e Okamoto funcionam como suas tradutoras e interesses amorosos deste, sendo que Janssen consegue chamar a atenção do espectador sempre que aparece (e não são através dos clássicos flashbacks, mas sim como alucinações de Wolverine). Já a vilã interpretada pela russa Khodchenkova consegue apresentar em sua interpretação muita sensualidade e frieza. Já a equipe de efeitos especiais nos apresenta uma excelente trabalho na sequência do trem e da batalha final. "Wolverine Imortal", consegue sem duvidas ser um dos mais divertidos blockbusters de super-heróis do ano, e de fato consegue superar o recente "Homem de Ferro 3", mas dificilmente irá conseguir ser melhor que o grandioso e divertido "X-Men Primeira Classe", que por sinal terá uma sequência no próximo ano que se chamará "X- Men Dias de Um Futuro Esquecido", onde após os créditos finais há uma pequena cena com uma demonstração do que há por vir neste. É uma boa pedida.




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