domingo, 25 de agosto de 2013

CRÍTICA - RED 2: APOSENTADOS E AINDA MAIS PERIGOSOS


 Depois de se tornar um sucesso inesperado em 2010, "RED - Aposentados e Perigosos" conseguiu render mais de U$160 milhões de bilheteria só nos Eua e além disso rendeu uma inesperada indicação ao Globo de Ouro de melhor filme comédia ou musical. Mas o principal foco da adaptação das revistas em quadrinhos da DC Comics, era realizar uma junção dos maiores nomes do cinema de ação e drama, no qual consequentemente acabam fazendo uma verdadeira sátira as produções de ação. 


O filme aqui começa com o agente aposentado Frank Mosses (Bruce Willis, de "Duro de Matar") vivendo tranquilamente com a namorada Sarah (Mary-Louise Parker, de "O Solteirão"). Mas logo após o grande amigo de Frank, Marvin (John Malkovich, de "Transformers: O Lado Oculto da Lua") lhes alerta que tudo está tranquilo demais e que podem estar mais uma vez sendo alvos da agencia na qual trabalhavam. É então que por meio de Victoria (Helen Mirren, de "A Rainha") que a teoria de Marvin é verdadeira, e que todos eles terão de impedir a explosão de uma bomba atômica que foi criada na época da Guerra Fria e que está localizada nada menos que em Moscou, na Rússia. Onde eles creem que o misterioso e aposentado agente Bailey (Antony Hopkins, de "Silencio dos Inocentes") pode ser o único que consiga desativa-la. Mas durante a missão, Frank acaba encontrando uma antiga ex-namorada (Catherine Zeta-Jones, de "Terapia de Risco"), que acaba causando bastante ciúmes em Sarah e a situação acaba sendo a maior graça durante todo o filme. Fora essas passagens, mais uma vez eles ainda são perseguidos por sua agencia de espiões que quer a todo custo mata-los sem piedade. 


Confesso que neste filme as atuações melhoraram, pois os atores estão mais a vontade nos papeis (mesmo logo após a infeliz declaração de Willis, de que fez esta produção somente pelo dinheiro). A química entre Willis e Parker diverte, sendo que ela consegue se demonstrar como a vitima burra, que acaba pegando no pesado sem querer. Já o entrosamento de Willis e Malkovich chega a parecer que ambos os atores são irmãos, pois a semelhança entre ambos em algumas cenas chega a ser enorme. Mas o que prejudicou um pouco a produção foi que mais uma vez Hopkins e Zeta-Jones foram utilizados em papeis que já lhes deram uma marca registrada, que são a do psicopata esquizofrênico e da misteriosa sedutora, respectivamente. Mas no trabalho do diretor Dean Parisot (vencedor do Oscar pelo curta "The Appointments of Dennis Jennings"), notamos que ele tenta nos apresentar uma direção semelhante a de Robert Schwentke, pois em diversos momentos da produção o jogo de câmera remetem muito ao trabalho deste (o que prejudicou um pouco a produção). Acabamos concluindo que "RED 2" tenta fazer o que "Os Mercenários 2" fez: uma produção com uma história bem batida, que serve apenas para reúnir os principais nomes do cinema em homenagem aos filmes de ação que fizeram sucesso. Só que um fator que difere é que aqui eles reúnem os vencedores do Oscar como Antony Hopkins, Catherine Zeta-Jones e Helen Mirren, em uma produção que é tecnicamente mais do mesmo. Que venha agora Sylvester Stallone para "RED 3"!

NOTA: 6,0/10,0


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