segunda-feira, 15 de abril de 2013

CRÍTICA - MAMA


Do gênero terror, mas com uma história de suspense, Mama foi dirigido por Andres Muschietti, e teve como produtor Guillermo Del Toro. Nesse longa metragem com duração de 1h40min estão no elenco de atores, Jéssica Chastain e Nikolaj Coster-Waldau. As garotas são interpretadas por Megan Charpentier e Isabelle Nelisse.
A história gira em torno de duas garotas Victoria (Megan Charpentier) e Lilly (Isabelle Nelisse). Elas são encontradas numa cabana no meio da floresta. As meninas haviam sido abandonadas ali, há cinco anos pelo pai, após ter matado a esposa, por motivos não explicados no filme.  Resgatadas, as garotas são acolhidas pelo tio Lucas (Nikolaj Coster-Waldau) e sua namorada Annabel (Jéssica Chastain), que sempre se perguntam como elas se alimentavam, já que eram pequenas e não sabiam cozinhar.

As respostas começam a ser procuradas, quando todos estranham o comportamento das duas.  Questionadas sobre com quem interagem durante a madrugada, elas revelam o nome do espírito que as rodeia, MAMA. A partir daí, uma busca incessante pelas razões do fantasma ter contatocom as meninas, começa.
As atuações de Nikolaj e Jéssica são boas, eles realmente encarnam os personagens. Assim como Megan e Isabelle. Pena que tantos talentos foram jogados fora, numa história ruim. Há uma grande virada no final da película, quando as investigações dos personagens começam a revelar as respostas. Essa virada traz um resultado que não é o que se espera de uma boa história de suspense/terror. O slogan “amor de mãe é eterno”, usado nas propagandas do longa, faz sentido até certo ponto.

Tal resultado, nos leva a conclusão de que o filme foi feito apenas para assustar, e mesmo assim não tanto quanto deveria. Explicando melhor: os efeitos usados para constituir o fantasma/monstro, são horríveis. Tão horríveis, que ficam visíveis os traços que indicam que é uma computação gráfica barata. As cenas de susto ficam mesmo por conta dos momentos de suspense que também são clichês. Tem-se como exemplo, uma cena onde Annabel, após escutar um barulho, vai verificar o que há no armário do quarto. Por todos esses motivos, se você assistir ao filme, procurando uma boa história e efeitos inovadores, esqueça.
Crítica escrita pelo contribuinte: Lucas Martins Santos

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