sábado, 1 de setembro de 2018

SLENDER MAN: PESADELO SEM ROSTO

Slender Man - Pesadelo Sem Rosto : Poster

Existem várias pérolas no cinema, as quais umas são inesperadas e outras eminentes desde seu lançamento. O que é o caso deste "Slender Man: Pesadelo Sem Rosto", que tenta trazer a tona a lenda do Slander Man, que viralisou na internet há cerca de quatro anos. A história mostrava um homem alto, de terno e sem face, onde quem tinha contato com o mesmo acabam sumindo repentinamente. Devido aos contantes relatos de sua existência, a febre acabou inclusive rendendo um jogo de Playstation 4, que acabou sendo de enorme sucesso e dando mais atenção envolta da lenda. Era meio óbvio que iriam levar a trama para a tela grande, porém diversos problemas como a falta de entrosamento dentre os produtores, diretor e roteirista, acabou acarretando notoriamente em sérios problemas no filme. 

Joey King, Jaz Sinclair, and Julia Goldani Telles in Slender Man (2018)

O enredo mostra  quatro adolescentes, onde devido ao enorme tédio que as semeiam em uma noitada na casa de uma delas, resolvem invocar o tal Slender Man. Eis que ao verem o tal vídeo, elas começam a ver diversas coisas aleatórias e são alertadas que possuem mais alguns dias de vida (não estou falando de um Spin-off de "O Chamado", JURO). 

Joey King and Julia Goldani Telles in Slender Man (2018)

Já começarei deixando claro sobre por mais que o diretor Sylvain White saiba trabalhar com o contexto de suspense (existem alguns enquadramentos, aos quais ele soube encaixar as atrizes dentro de um clima ameaçador com a figura do Slender Man), o roteiro de David Birke parece uma verdadeira reciclagem de tudo que já foi muito utilizado em diversos outros longas do gênero. Aqui temos personagens burras, cujas atitudes acabam se contradizendo diversas vezes e algumas delas sequer fazem sentido. Alguns personagens são meramente esquecidos com o andar da narrativa, e o roteiro já acaba sobrescrevendo com outra situação sem nexo algum e que o espectador já sabe o que se trata.

Não irei entrar em mérito das atuações, pois fica difícil tirar alguma conclusão exata em cima de tal roteiro catastrófico, que sequer decide também qual é a verdadeira protagonista. Por mais que o diretor tente jogar a personagem de Joey King com o posto, o roteiro mostra que na verdade é Julia Goldani Telles possui a função. Nós como espectadores acabamos ficando com tanta raiva disso, que desejamos que as duas morram logo, pra acabar o filme. 

"Slender Man: Pesadelo Sem Rosto" consegue se mostrar como um forte candidato ao pior filme do ano, e mesmo assim ainda consegue tirar algumas boas risadas de tamanhas blasfêmias que são apresentadas. FUJA!

Nota: 1,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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