quinta-feira, 15 de junho de 2017

O MAR DE ÁRVORES


O Festival de Cannes sempre foi conhecido pelo fato de idolatrar e vaiar algumas produções. Seja ela um cult como "Pulp Fiction" (que ganhou a Palma de Ouro), ou até mesmo o grandioso "Taxi Driver", de Martin Scorsese, que foi extremamente vaiado no evento. O último caso foi exatamente o que ocorreu com o novo longa de Gus Van Saint ("O Gênio Indomável"), na edição de 2015, com seu "O Mar de Árvores", que sequer chegou a estrear nos cinemas nacionais e chegou bem apagado em DVD (esbarrei com ele por acaso em uma unidade das "Lojas Americanas").

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O filme já se inicia com Arthur (Matthew McCounaughey) embarcando em um avião rumo ao Japão, onde ele irá para uma floresta conhecida por ter inúmeros suicídios. Ao chegar no local, ele acaba esbarrando com Takumi (Ken Watanabe), que lhe fará repensar e refletir sobre seus atos. 

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O filme possui uma direção competente de Gus Van Sant ("O Gênio Indomável"), que procura explorar as feições e intercalações, sobre o verdadeiro motivo que levou Arthur até a floresta. McCounaughey e Watanabe possuem uma boa química, assim como quando ele contracena com Watts. Porém na minha opinião o roteiro pecou um pouco no excesso tenta explorar lições de moral em momentos que não deveriam. Mas não deixa de ser interessante sabermos que de fato existe mesmo essa tal floresta no Japão, onde Sant faz questão de mostrar com uma fotografia pálida e acinzentada, e quando pula pros flashbacks, fica com uma paleta mais balanceada nas cores. 

"O Mar de Árvores" foi um filme que chegou no nosso país de forma bastante apagada e reservada, onde mediante de sucessos como produções do porte de "A Cabana" e da série "13 Reasons To Why", "O Mar de Árvores" se torna uma produção interessante pra quem curtiu estes dois exemplares.

Nota: 7,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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