quarta-feira, 12 de abril de 2017

LOGAN

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É bem difícil alguém que tenha nascido nos anos 90, falar que não cresceu sem assistir algum filme dos "X-Men"com a estrela Hugh Jackman. Devo assumir que conheci o universo destes há cerca de 15 anos e até então venho acompanhado todos assim que lançados. Com "Logan" não foi diferente, ainda mais por ser o último filme de Jackman na pele do herói. Assim como "Deadpool" acabou inovando as adaptações de HQs, aquele de certa forma também chegou para inovar ainda mais.   

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A trama se passa em 2029, com um James Logan (Jackman), com o seu efeito cura cada vez mais se esgotando, trabalhando de motorista e cuidando de um Professor Xavier (Patrick Stewart) com demência, junto do mutante Caliban (Stephen Merchant), na fronteira Eua/México. É quando em um de seus trabalhos, ele acaba esbarrando com a mexicana Gabriela (Elizabeth Rodriguez), que lhe implora para realizar o serviço de transportar sua filha, Laura (Dafne Keen). Enquanto isso, eles ainda tentam escapar do Mercenário, Donald Pierce (Boyd Holbrook), que quer capturar a garota a todo custo.

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Desde os créditos iniciais, vemos que esta não será uma simples história de um super-herói se aposentando. Logo nos primeiros 20 minutos vemos o quanto a película se preocupa em homenagear o gênero Western, seja na fotografia pálida e bronzeada, até mesmo pelo jeito canastrão do protagonista. Jackman sem duvidas faz sua melhor atuação como o mutante, e sem duvidas a mais marcante de sua carreira (uma indicação pelo menos ao Globo de Ouro, seria justa). Stewart também está ótimo como um professor Xavier também no final da vida, e Holbrook se mostra como o vilão mais interessante da franquia X-Men em anos. O cara não tem medo de enfrentar mutantes, e mesmo sendo um humano, entra no pau com o Wolverine e qualquer um que entra no seu caminho. Porém o verdadeiro destaque de todo o filme, e basicamente rouba a cena é Dafne Keen. A garota necessitou apenas trabalhar de expressões, ter o minimo de diálogos, pra realmente transpor mais raiva que o próprio Logan. 

A direção de Mangold procura focar mais nas questões psicológicas de Logan, pois mesmo sendo um mutante ele possui um lado humano enorme. Os closes no rosto do mesmo, mostram o quanto o personagem está cansado e sem medo do que vai encontrar pela frente.

"Logan" é sem duvidas um dos melhores filmes de heróis já realizados na história do cinema (se igualando ao grandioso "Batman - O Cavaleiro das Trevas"), e provavelmente irá revolucionar a nova safra de longas sobre super-heróis que vão ser lançados.

Imagens: Reprodução da Internet
Nota: 10,0/10,0

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