segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O PROTETOR


Já não é novidade que Denzel Washington é um dos maiores nomes do cinema. Quase todos os seus filmes são realmente bons, mesmo alguns não sendo sucesso de bilheteria. Mas ele conseguiu ser um dos poucos atores negros a se destacarem e ser tornar um dos mais respeitados na industria (junto a o sempre ótimo Morgan Freeman). Em "O Protetor", ele adapta para as telonas um seriado homônimo dos anos 80, só que acaba fugindo um pouco destes parâmetros e realiza sua produção mais fraca. Ele vive aqui o detetive Robert McCall, que forjou a sua morte para viver uma nova vida sem os problemas de seu passado. Trabalhando em uma loja de materiais de construção e tendo uma rotina quase constatante (acorda cedo, vai trabalhar, e a noite sempre vai até a mesma cafeteria e fica lendo algum livro), ele acaba fazendo amizade com um jovem prostituta (Chloë Grace Moretz, de "Se Eu Ficar"). Até que um dia ela acaba sendo vitima de uma violenta agressão que a deixa em coma, fazendo McCall sair em busca de vingança e ao mesmo tempo, reavaliar seu conceito de justiceiro e questões de seu passado. 


Os momentos aos quais o protagonista se prepara para "fazer justiça com as próprias mãos", o diretor Antoine Fuqua ("Invasão a Casa Branca") parece que está narrando uma mescla de "Sherlock Holmes" com "Busca Implacável", fazendo a mesma cair em uma mesmice recente que chega a se tornar hilaria em alguns momentos. Outro fator que me incomodou bastante, foi o fato de o elenco ter nomes de peso como Bill Pullman ("Independence Day"), Melissa Leo (que já trabalhou com o diretor em "Invasão a Casa Branca") e principalmente Moretz (que vem arrasando em cada produção em que ela participa). Quanto o vilão vivido por Marton Csokas ("Sin City: A Dama Fatal") apresenta mais um carácter tipico do gênero, não trazendo nada de novo para a história (a não ser que ele é tão imbatível quanto o personagem de Washington). O mesmo vale para o seu parceiro vivido por David Harbour ("O Besouro Verde"), que também vem se prendendo na imagem de vilão em outras produções, e aqui está já acaba ficando no automático.

Enfim aqui tivemos um ótimo elenco, com uma formula já utilizada exaustivamente pelo cinema. No final das contas acabamos vendo que "O Protetor" acaba caindo no clichê tipico de Hollywood. Acho que pelo visto até Denzel Washington não está nos seus melhores dias.

Obs: Como no cinema da minha cidade não havia cópias legendadas, tive de ver a versão dublada. Ela não está muito boa e já alerto que evitem de pegar a mesma.

Nota: 4,5/10,0

Imagens: Reprodução da Internet


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