quarta-feira, 8 de outubro de 2014

LUCY


Já não é novidade que Luc Besson é um dos grandes nomes do cinema de ação, apesar dele ser um diretor, produtor e roteirista francês. Todos os grandes filmes do gênero como "Carga Explosiva" e "Busca Implacável" são de sua autoria. Depois de nos apresentar uma homenagem aos filmes de mafiosos ano passado em "A Família", Besson volta a cadeira de diretor em "Lucy". A história trata a respeito da jovem do titulo (Scarlett Johansson, de "Os Vingadores"), que vive em Taiwan e a pedido do namorado Richard (Pilou Asbæk), ela acaba indo levar uma maleta ao mafioso Mr. Jang (Min-sik Choi, de "Oldboy"). Só que o mesmo acaba tratando ela como mula, ao colocar em seu estomago um saco de 500g de uma pilula chamada de CPH4, para leva-la até outro país. Só que Lucy não sabia que a mesma tem a habilidade de liberar a capacidade cerebral do ser humano aos poucos, que ao chegar aos 100% a mesma pode se tornar fatal. Só que ao ser agredida por um homem, ela acaba tendo o saco rasgado e seu estomago absorve a droga, fazendo assim ela se tornar uma "mulher perfeita", literalmente.


Só nessa premissa inicial, já da para sacar que a história é bastante familiar com "Sem Limites" (que tem Bradley Cooper e Robert DeNiro no elenco). Confesso que nos trailers que foram divulgados a impressão foi exatamente essa, só que no decorrer da narrativa o meu palpite foi se enganando aos poucos. "Lucy" procura abordar mais adentro as habilidades que o ser humano possui em relação a um animal no quisto de capacidade cerebral, onde temos como "palestrante" do assunto justamente o grande Morgan Freeman. Ele aproveita seu status com o público real para mostrar a teoria absurda criada para o filme, onde ele aborda (como se estivesse em sua série no Discovery Channel chamada "Os Grandes Mistérios do Universo") os limites da capacidade cerebral. 


A narrativa escolhida por Besson procura focar exatamente no comportamento de Lucy, pois em todo momento acompanhamos de uma forma extrapolada seus pensamentos e atitudes (como se estivéssemos literalmente dentro de sua mente). Johansson já deixou claro nos filmes da Marvel, que nasceu com um timing perfeito para as produções de ação. Sua incarnação de Lucy consegue lembrar em muitos momentos sua Viúva Negra, no que ajuda a resultar em uma divertida produção de ação. Não vou entrar em muitos detalhes para estragar algumas surpresas, mas já vou avisando que quem assistiu aos últimos filmes desta e de Freeman, notarão uma clara referencia aos mesmos (sendo que uma delas, poderá ser encarada até como uma espécie de "spin-off"). RECOMENDO!

Nota: 8,0/10,0

Imagens: Reprodução da Internet

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