quarta-feira, 18 de junho de 2014

CRÍTICA: X-MEN: DIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO


Desde que a Marvel lançou o mega sucesso "Os Vingadores", muitos outros estúdios que possuem direitos a franquias de super-heróis, não pensaram duas vezes e já começaram a trabalhar em alguma produção que tende a juntar o universo de todos eles em uma única película. Enquanto a Warner se prepara para lançar "Batman V Superman: O Amanhecer da Justiça" em 2016 (originalmente previsto para 2015), a Fox lançou no último dia 23, "X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido". A premissa deste é uma história que junta os universos da primeira trilogia e da última produção de Matthew Vaughn, da série dos "X-Men".


A história escolhida foi a famosa adaptação que mostram os mutantes vivendo em futuro pós-apocaliptico, onde eles são caçados por Sentinelas (que são robôs muito similares ao da produção "O Dia Em Que a Terra Parou"), que foram criados pelo industrial e ativista Bolivar Trask (Peter Dinklage, da série "Game Of Thrones") na década de 70. Os poucos mutantes sobreviventes vivem escondidos em cavernas. Não tendo mais saída, o Professor Xavier (Patrick Stewart) avisa que a única salvação é enviar a mente de alguém ao passado, através dos poderes de Kitty Pryde (Ellen Page, de "A Origem"), e lá encontrar o Xavier do passado (James McAvoy, de "Em Transe") e convence-lo se juntar com o Magneto (Michale Fassbender, de "12 Anos de Escravidão") para impedir que o plano do Dr. Bolivar entre em vigor. É então que Wolverine (Hugh Jackman, de "Os Suspeitos"), nota que pode ser o único capaz de passar por isso. Voltando ao passado, ele nota que obviamente nada será fácil como ele previa, e acabara contando com ajuda dos mutantes a Fera (Nicolas Hout, de "Um Grande Garoto") e Mércurio (Evan Peters, de "Kick-Ass 2").


O veterano diretor da série dos mutantes Bryan Singer, consegue realizar uma produção que acaba nos prendendo completamente durante suas duas horas de projeção (pelo qual, não sentimos em momento algum o tempo passar), e além disso uma verdadeira homenagem aos clássicos dos anos 70. Seja nos momentos em que aparecem durante a película, algumas reportagens sobre os arcos da mesma (algo que ganhou mais força com o ganhador do Oscar "Argo", e agora a maioria das produções tem apelado bastante para esse recurso), ou nas sequencias que mostram as câmeras de Super 8 sendo utilizadas por diversos figurantes.


O roteiro de Simon Kinberg ("Sherlock Holmes"), retrata a trama com uma abordagem na qual fãs dos quadrinhos e do cinema não ficarão decepcionados, pois ele conseguiu dosar em quantidades certas o suspense, as explicações dos fatos mostrados (como o fato do Xavier do passado ainda andar), e claro os alívios cômicos, que aqui são realizados por Mércurio na maioria das vezes. Mas de todos os grandes nomes do elenco, como Fassbender, Jackman, McAvoy e Dinklage, quem rouba a cena e arrasa no seu primeiro papel como uma "grande vilã", foi Jennifer Lawrence ("Trapaça"). Sua Mistica é o grande pivô do contexto da trama, e ela exerce seu papel com uma enorme frieza, que em certos momentos deixa seu colega Fassbender pra trás (mesmo esse tendo a mais interessante introdução, já que ele estava preso no subsolo de um presidio de segurança máxima, pois assassinou o Presidente JFK).

Agora em comparação a super produção "Os Vingadores", honestamente achei que "X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido" se saiu melhor. Não pelo fato de ser a sétima produção da série dos mutantes da Marvel, mas porque a trama conseguiu demonstrar um amadurecimento maior de todos os protagonistas, e além disso não transformou os encontros deles em um verdadeiro "Stand-Up". RECOMENDO!

Obs: Não saia da sala até o término dos créditos finais, pois há uma cena que interliga este com o próximo filme "X-Men Apocalipse", que estreia em 2016.

NOTA:10,0/10,0

Imagens: Reprodução da Internet


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