segunda-feira, 21 de outubro de 2013

CRÍTICA - KICK ASS 2


Confesso que sou fã do primeiro filme, pois trata-se de ser o primeiro filme a abordar a temática de um fã de super-heróis, que decide se tornar um mesmo. Só que detalhe: ele não possui super poderes algum, a não ser o fato de ser um nerd, que sofre bullying na escola, não faz sucesso com as garotas e possui somente dois amigos (que são parecidos com ele). Mas quando ele se torna um, usa o codinome de "Kick-Ass", e transforma completamente sua vida pessoal, de formas positivas e negativas (como acontecem com os super-heróis de fato). O primeiro filme só tinha um nome conhecido pelo grande publico, que era o de Nicolas Cage (de "O Resgate"), mas graças a fama de Cult que o mesmo criou, o trio principal composto por Aaron Johnson (de "Selvagens"), Chloe Grace Moretz (de "Dexe-me Entrar") e Christopher Mintz-Plasse (que já era conhecido por viver o nerd McLovin em "Superbad É Hoje") conseguiram alcançar a fama e o reconhecimento de seus talentos, fazendo-os estrelarem outros filmes de renome (no caso de Aaron, ele estará no próximo filme de "Os Vingadores"). Já no segundo filme, eles chamaram somente um ator de renome, que é ninguém menos que um de meus atores favoritos: Jim Carrey (sendo novamente o único ator de renome na série, e aqui está irreconhecível, como mostra a foto abaixo).


A sequencia tem inicio praticamente logo após onde terminou o primeiro, com Mindy (Moretz), indo morar com o melhor amigo de seu Pai, o detetive Marcus (Morris Chestnut, de "Treinando o Papai"). Mas ela ainda se encontra com seu amigo e companheiro Dave (Johnson), que juntamente com ela usando seus codinomes de Hit-Girl e Kick-Ass, respectivamente, venceram o vilão do primeiro filme. É então que um dia, este descobre que outras pessoas também se vestem de super-heróis e combatem o crime durante a noite. Logo, ele decide se vestir novamente de Kick-Ass e acaba sendo convidado pelo Coronel Estrelas e Listras (Carrey), para participar da legião "Justiça Para Sempre", que foi criado com o principal propósito de combater o crime e ajudar aos necessitados. Ao mesmo tempo, o Pai do vilão derrotado por Hit-Girl e Kick-Ass, Chris D'Amico (Mintz-Plasse), começa a criar a sua própria legião com super-vilões, cujo o principal propósito além de causar o caus, é derrotar o grupo da "Justiça Para Sempre", assim como Hit-Girl e Kick-Ass. Só que agora, ele se rebatizou seu codinome de Red Mist para The Motherfucker (que em tradução literal significa "fode mãe").


A produção conseguiu o mais dificil, que é ser bem melhor que a original. Mas ela acima de tudo, ela se tornou bem mais "nerd" do que aquela, pois abrangeu diversas referencias aos universos das HQs de "Homem-Aranha", "Batman" e inclusive "Os Vingadores". Nerds (como eu), as reconhecerão com uma enorme facilidade ao decorrer da trama (sendo que na breve sinopse acima da para sacar algumas). Agora, o que a maioria estava curiosa para ver, era a participação de Jim Carrey na trama, mas já vou dizendo que eu esperava mais tempo dele em tela, pois a produção possui cerca de 100 minutos, e ele só aparece em apenas dez! Mas mesmo assim, sua interpretação está ótima, e está claro que ele utilizou novamente os seus dons de improvisação para reproduzir o papel. Sua química com Johnson e com os outros membros da Justiça está super divertida. E falando neste, sua nova namorada aqui, é uma integrante do grupo que é conhecida como Night Bitch (em tradução literal, "puta da noite"), que é vivida por Lindy Booth (de "Madrugada dos Mortos"), possuem uma química divertida e pertinente ao enredo. Mas devo dizer, que em "Kick-Ass 2", os amigos de Dave, vividos por Clark Duke (de "Sex Drive - Rumo Ao Sexo") e Augustus Prew (de "A Morte e a Vida de Charlie"), ganham um destaque maior, já que ambos também decidem se tornarem super-heróis.


Quem também deu um clima bem legal a produção e a transformou em praticamente em um "movie-comics" (vale lembrar que "Kick-Ass", é na verdade um gibi escrito por Mark Millar e John Romita Jr., mas não teve muita repercussão no Brasil), foi o diretor e roteirista Jeff Wadlow (de "Quebrando Regras"), que aqui conseguiu seguir a mesma linha de Matthew Vaughn (que aqui está somente como produtor, juntamente com o ator Brad Pitt) no primeiro filme. Mas diferente daquele, o roteiro nos propõe diversas situações que nos fazem ter raiva, emoção e alegria. Claro, que assim como o primeiro filme, este também é bem violento, mas nada comparado aos filmes de Tarantino, Stallone e cia, para o ator Jim Carrey decidir fazer a declaração sobre a violência do filme, a cerca de cinco meses atrás (que segundo ele, foi o principal motivo dele se recusar a promover o filme). Mas já vou deixar uma coisa bem clara aqui: "Kick-Ass 2", é feito para quem gostou do primeiro filme e se considera nerd, pois o filme foi feito para quem se encaixa nesses padrões, caso o contrario evite (como eu me encaixo nesses padrões, eu amei a produção).

NOTA: 9,0/10,0

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