sábado, 23 de fevereiro de 2019

SAI DE BAIXO: O FILME


No final dos anos 90, começo dos 2000, digamos que era a "era do ouro" do humor na Rede Globo, onde o "Rei" era o dominical "Sai de Baixo". Apresentado como uma peça de teatro, e com um único cenário, era um dos mais divertidos programas da emissora, e até hoje suas reprises rendem ótimos índices de audiência. Era uma questão de tempo que os personagens fossem renascidos nos dias atuais na tela grande. 

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A trama tem inicio quando Caco Antibes (Miguel Falabella) sai da prisão e volta ao seu apartamento, no Lago do Arouche. Lá ele fica indignado com a pobreza que sua família passou a viver, pois além de perderem aquele, moram de favor no apartamento de Ribamar (Tom Calvacante). Eis que seu filho, Caquinho (Rafael Canedo) consegue fazer um trabalho que lhes tirará da pindaíba: levar uma mala de jóias para fora do Brasil, no equivalente a 100 milhões de Dólares. 

Dirigido por Cris D'Amato ("É Fada") e roteirizado pelo próprio Falabella, o longa capta a essência que havia na série: nada é levado a sério e os atores estão lá apenas no modo "zoeira ao extremo", não ligando para atuações dignas ou algo que seja "correto". Seja em algumas cenas hilariantes onde eles não escondem a risada, situações extremamente estranhas e sem sentido, a ideia do longa o tempo todo é rir de si mesmo junto com o espectador. 

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Porém o único demérito do roteiro é que tal ato somente funciona no grupo protagonista da série, deixando participações de atores escalados para o filme, completamente sem graça, o que faz atores como Lúcio Mauro Filho (que vive dois personagens) e Cacau Protásio serem apenas um "tapa buraco" dos atores que não puderam participar do longa.  Felizmente eles aparecem bem pouco no longa, e o show fica por conta daqueles que marcaram nossas noites de domingo.

"Sai de Baixo: O Filme" consegue resgatar aquela sensação nostálgica que nós fãs estávamos carentes desde o final da série, e que felizmente conseguiu deixar claro que a família Antibes pode muito bem ir além da sala de um apartamento para fazer o espectador rir.

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet. 

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