quinta-feira, 17 de abril de 2014

CRÍTICA - DIVERGENTE


Como era de se esperar, graças a Deus "A Saga Crepúsculo" chegou ao fim. Mas nós ainda temos nos cinemas a série "Jogos Vorazes", e uma vez ou outra um filme do "Percy Jackson" ou do Hobbit (que chega ao final esse ano). No desespero de a primeira "galinha dos ovos de ouro "Crepúsculo"" ter acabado, a Summit Enterteiment logo saiu correndo atrás de uma nova adaptação de alguma obra de sucesso, depois do fracasso de "A Hospedeira" (da mesma escritora de "Crepúsculo"). A escolhida da vez foi a adaptação da série escrita pela escritora de apenas 25 anos, Veronica Roth, "Divergente".


A história, logo de cara remete ao universo de "Jogos Vorazes", pois trata-se de uma Chicago num futuro não muito distante, onde ela é dividida por cinco facções distintas, que são conhecidas como Abnegação (ajuda o próximo), Amizade (colheita), Audácia (os super soldados), Erudição (gênios) ou Franqueza (dizem sempre a verdade). Cada morador é destinado a uma delas ao completar 16 anos. Os que não possuem destinação para nenhum deles é conhecido como Divergente (termo que define uma pessoa que possui um pouco de cada facção dentro de si), que para a população é considerado uma ameaça extrema e que acaba resultando na execução da mesma. Beatrice "Tris" Prior (Shailene Woodley, de "Os Decendentes") é uma adolescente que logo enfrentará essa situação. Mas logo após um exame, ela descobre que é uma Divergente. Mas mesmo assim, ela opta por seguir seu sonho de ingressar no grupo da Audácia. Ao começar seu treinamento, que é liderado pela dupla Eric (Jai Courtney, de "Duro de Matar: Um Bom Dia Para Morrer") e Quatro (Theo James, de "Anjos da Noite: O Despertar"), ela percebe que além de não ser nem um pouco fácil, as coisas no grupo não são exatamente o que aparentam ser.

A jovem atriz Shailene Woodley já havia mostrado em "Os Descendentes", que pode ser de fato um dos grandes nomes do cinema futuramente. Ela exerce seu trabalho com imensa perfeição e carisma, fazendo logo de cara o espectador torcer e vibrar com sua personagem. Um dos destaques da produção, são os momentos no qual ela se encontra com Kate Winslet. Esta que já comprovou a anos ser uma grande atriz, arrasa novamente aqui, e sua carga dramática se iguala com a daquela. A única coisa que causa um certo estranhamento, é o fato de Winslet tentar esconder a sua gravidez sempre que aparece, seja segurando uma pasta sobre a barriga ou com um jogo de câmeras de Neil Burguer (de "Sem Limites").


O trabalho do diretor difere bastante com o que fora realizado em "Sem Limites" e "O Ilusionista" (seus trabalho anteriores). Aqui ele opta por captar na maior parte do tempo os atores de baixo para cima, enaltecendo assim a personalidade dos mesmos. Mas ele erra a mão no terceiro ato da produção, que parece abordar muito rápido as conclusões dos diversos contratempos apresentados. Ao meu ver, outro erro da produção é tentar investir em um romance que estava um tanto óbvio desde o inicio, só que quando ele acontece, soa completamente forçado. Mas que infelizmente é suficiente para termos que aturar nos cinemas os gritos das fãs histéricas durante grande parte da projeção (por isso que é melhor optar pelas cópias legendadas).


Por incrível que pareça, a série "Divergente" conseguiu se firmar no cinema, pois a sua bilheteria nos Eua já passa dos 130 milhões de dólares, para um orçamento de 85 milhões (não chega a ser um sucesso, mas se juntar com a mundial acaba resultando em um). Agora é só esperarmos pela sua sequencia, que foi batizada de "Insurgente", com data de lançamento prevista para março de 2015.

Nota: 6,0/10,0

Um comentário:

Chips disse...

tu ta influenciado pelas mina berrando durante o filme, kkkkkk

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