sábado, 7 de setembro de 2013

CRÍTICA - OS INSTRUMENTOS MORTAIS: CIDADE DOS OSSOS


Há cerca de um mês, fomos "vitimas" de nova produção de "Persy Jackson", no qual tenta ser o novo "Harry Potter" nos cinemas. Mas uma semana depois deste, foi lançado mais um exemplar do gênero, a adaptação de "Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos", que foi inspirado no primeiro livro da série escrita por Cassandra Clare. A produção conta com a nova queridinha teen Lily Collins (de "Espelho, Espelho Meu") no papel de Clay, uma adolescente que mora em um duplex no Brooklin com a sua Mãe (Lena Headey, de "300", que possuí uma enorme semelhança com Collins). Mas tudo muda quando a jovem começa a fazer vários desenhos do símbolo gama, sem nenhum motivo aparente. Então durante uma ida a uma balada com seu melhor amigo, Simon (Robert Sheehan, de "Caça As Bruxas") ela acaba sendo a única a presenciar um assassinato de um homem de uma forma completamente maquiavélica. Logo, durante a sua busca do porque dela ter sido a única a presenciar aquilo, sua Mãe acaba sendo sequestrada e através do misterioso Jace (Jamie Campbell Bower, de "A Saga Crepúsculo: Amanhecer")Clay descobre que desde pequena, possui os dons especiais de uma linhagem de guerreiros semi-angelicais, os Caçadores de Sombras. Os membros desta linhagem não são vistos pelas pessoas, e trabalham como caçadores de vampiros, lobisomens, magos e demônios e são liderados por Hodge (Jared Harris, de "Sherlock Holmes: Jogo de Sombras).



Collins já demonstrou que tem pique para o gênero de ação/aventura em "Sem Saída (onde ela contracenou com Taylor Lautner). Aqui ela faz jus ao papel e consegue um ápice suficiente para a interpretação da personagem, mas ela não obtém uma química plausível com Bower e o namoro dos dois prejudica um pouco a produção, tornando assim a película cansativa quando os dois estão juntos em cena. Mas os momentos que juntam estes com Simon, o triangulo amoroso se assemelha um pouco com "Crepúsculo" de fato, mas o que difere é a atuação de Collins, pois ela se demonstra muito mais expressiva em relação aos desafios impostos a ela durante a produção (enquanto Kristen fica com a mesma cara em todos os momentos dos filmes).

A direção é assinada por Harald Zwart (do remake de "Karate Kid"), que nos promove uma narração um tanto que diferenciada em relação às atuais produções de fantasia. Mas baseado em suas produções anteriores já podemos notar um pouco do estilo da produção, ou seja, não espere algo assustador ou com muito sangue, pois se trata de uma produção com censura 12 anos. Infelizmente "Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos" obteve uma baixa bilheteria nos Eua (em sua segunda semana em cartaz, rendeu somente U$24,5 milhões, sendo que a produção teve um orçamento de U$60 milhões) e isso pode ser prejudicial para os próximos dois filmes da franquia, no qual eu creio que foi prejudicada pelas suas distribuidoras, cujo marketing foi extremamente baseado nos filmes da "Saga Crepúsculo", quando "Instrumentos..." possui uma abordagem completamente diferente.

Nota: 7,0/10

Agradecimentos: Rafael Delgado.



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