segunda-feira, 6 de maio de 2019

EXTREMELY WICKED, SCHOCKINGLY EVIL AND VILE

John Malkovich, Haley Joel Osment, Joe Berlinger, Zac Efron, Jim Parsons, Angela Sarafyan, Kaya Scodelario, and Lily Collins in Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile (2019)

Dentre todos os lançamentos que estavam previstos neste ano, "Extremely Wicked, Schockingly Evil and Vile" sem duvidas foi um dos mais esperados dos fãs de "High School Musical" e do cinema indie. O motivo: temos o astro Zac Efron em seu primeiro papel de antagonista, que no caso é do serial killer, Ted Bundy. Pra quem não o conhece, no final dos anos 70 ele foi um dos mais letais assassinos dos Eua, tendo matado a sangue frio mais de 30 mulheres. 


Baseado no livro de Elizabeth Kendall, o longa tem uma abordagem mais voltada ao estilo tribunal, pois ela procura relatar APENAS a vida de Bundy quando ele estava sendo julgado pela corte dos Eua, e suas diversas fugas da cadeia. Sempre alegando inocência, a mídia o tratava como um "Rocksar", indo na sua cela lhe entrevistar e o dramatizando das formas mais icônicas o possível, fazendo assim o caso dividir opinião nos Eua. Tudo isso acaba sendo mostrado dentre dois pontos de vista, que são do próprio Bundy e de sua namorada Liz Kendall (Lily Collins).

Não hesito em dizer que essa narrativa funciona, fazendo nós espectadores procurarmos saber mais sobre a história de Bundy. Isso a direção de Joe Berlinger faz muito bem, pois ela consegue intercalar momentos onde ele está brincando com a filha de Kendall, e com a própria, e ao mesmo tempo vemos um noticiário alertando sobre seus crimes extremamente cruéis com mulheres. Apesar dele ser bastante assustador em suas palavras, o roteiro de Michael Werwie não consegue deixar Efron realmente com aquele arco para "termos medo dele" logo de cara, deixando isso para os últimos 10 minutos (que graças a atuação deste e Collins, ta incrível). 

Zac Efron, Kaya Scodelario, and Harrison Sheckler in Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile (2019)

O restante do elenco de apoio possui diversos nomes da cultura Pop, como Jim Parsons (o eterno Sheldon Cooper), John Malkovich, Kaya Scodelario (A Tereza de "Maze Runner") e  Haley Joel Osment (o garoto que "via gente morta" em "O Sexto Sentido"). Não digo que todos tem seus momentos, mas alguns poderiam ter sido meramente retirados do contexto (como é o caso de Osment), já outros poderiam ter sido melhor aproveitados (como Scodelario). 

"Extremely Wicked, Schockingly Evil and Vile" foi uma grata surpresa que o cinema independente nos entregou este ano, onde mesmo adaptando uma história que retomou as mídias por conta de um documentário da Netflix, "Conversando Com Um Seria Killer: Ted Bundy", consegue chamar a atenção daqueles que procuram um divertido filme de tribunal e nada mais. 

Nota: 7,5/10,0
Imagens: Reprodução da Internet. 

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