Já se tornou habitual todo ano ter uns dois, três filmes de ação estrelados por Liam Neeson, cuja premissa mostra algum álibi lhe propondo sair dando tiro, porrada e tacando bomba pra tudo que é lado. E não é diferente em "Vingança A Sangue-Frio", que é baseado no longa Dinamarquês "Kraftidioten" de Kim Fupz Aakeson.
Neeson interpreta o escavador de gelo Nels Coxman, onde logo após a morte do filho (Micheál Richardson) por overdose, insiste em procurar saber o verídico ato, já que este não era viciado ou envolvido com drogas. A medida que ele vai adentrando nas investigações, Nels vai se envolvendo em uma batalha de traficantes no Alaska.
Quem já viu essa premissa em quaisquer filmes, pode-se deduzir tudo o que ocorre no decorrer da narrativa facilmente. Desde a dupla de policiais (vividos por John Doman e Emmy Rossum) que nada fazem, e estão lá por estar, até o vilão (Tom Bateman, que aqui mais parece uma versão satírica do Felipe Neto) com suas manias psicológicas extremamente estranhas, aos quais lhe fazem apenas servem para mostrar "o quão ele é louco".
Mas a direção e roteiro não só exploram esses clichês habituais, como também extrapolam em deixar o arco envolto ao personagem de Neeson em segundo plano durante a metade do filme, ou seja, ele se torna um mero coadjuvante em meio a subtrama envolta as gangues. A única coisa "nova" que se vê no longa (que lembrou o estilo Tarantino de ser), foi que quando algum personagem morre, seu nome aparece em tela como uma espécie de "obituário".
"Vingança A Sangue-Frio" não é um excelente, nem um dos melhores exemplares de ação estrelados por Liam Neeson. É um "mais do mesmo", que funciona se você está em busca de entretenimento genérico e nada mais. Porém se você busca inovação, sinto lhe afirmar, que este não está nas suas melhores escolhas de projetos.
Nota: 5,5/10,0
Imagens: Reprodução da Internet.
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