sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

TRIPLO X: REATIVADO


Confesso que faz cerca de um mês que conferi o primeiro longa da franquia Triplo X. Lançado em 2002, o filme tinha chamado bastante a atenção pelo fato de seu protagonista Xander Cage, ser um verdadeiro duble de atividades extremamente radicais (já que o roteiro era bem raso), e foi contratado pra ser um agente a lá 007. As diversas sequencias "impossíveis" do mesmo vinham desde o "básico" com um salto sem paraquedas, até uma descida em um morro que acabará de ser implodido. Três anos depois, eles tentaram continuar a franquia com Ice Cube no papel de protagonista, porém não obteve tanto sucesso e a mesma foi engavetada. Porém 14 anos depois do primeiro longa da franquia, Diesel se transformou em um dos principais nomes de Hollywood e é o "dono" das franquias "Velozes e Furiosos", "Riddick" e agora pelo visto do próprio "Triplo X". Foi então que ele viu que era a hora de voltar a cena.

Mas o que mais me chamou a atenção na passagem dele foi pelo Brasil (tirando ele ter sido rotulado de Tiozão do Churrasco), foi que ele disse que fez o filme pra espairecer a mente (devido a enorme sobrecarga com o trabalho em "Velozes e Furiosos 7"). Ao conferir a produção vejo que ela não só serviu pra fazer ele espairecer, como também ao público que a confere. Sim, "Triplo X: Reativado" é um ótimo pontapé inicial para os Blockbusters de 2017. 

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A trama começa com Cage vivendo de forma isolada, agora dado como morto, mas ele continua vivendo na enorme adrenalina e pegando tudo quanto é mulher. Só que depois que um satélite cai, um grupo de bandidos roubam uma peça do mesmo, para construírem uma enorme arma de espionagem. É quando a agente Jane (Toni Collette, de "A Hora do Espanto") aparece "no lugar de Gibbons (Samuel L. Jackson)", recrutando Cage para resgatar o artefato. É ai que mais uma vez vemos Diesel (agora em outra franquia) juntando uma equipe de malucos, compostos pelo piloto Tennyson (Rory McCann, de "Game Of Thrones"), a atiradora Jane (Ruby Rose, de "Orange Is The New Black") e o DJ oriental Nicks (Kris Wu). 

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A formula da franquia continua a mesma do primeiro filme: foco nas cenas de coisas impossíveis e foda-se o roteiro. A competente direção de D.J. Caruso ("Paranoia"), da a devida enfase que se tem que dar nas produções de ação e consegue realizar diversas sequencias bem feitas (destaque para a final, onde o 3D ajuda bastante), e que consequentemente acabam prendendo o espectador nos arcos envolvendo Diesel. Pra já quem o conhece bem, saberá que a sua atuação continua na mesma atuação de seus outros filmes (pelo visto, ele ta encaminhando pra virar o novo Sylvester Stallone). Quem consegue roubar a cena, sendo o alivio cômico inclusive, é Nina Dobrev (da série, "The Vampires Diaries"). E pra nós brasileiros, a breve ponta de Neymar consegue mostrar que o jogador serve só mesmo pra jogar bola, ao invés de atuar (meu Deus, que bizarra foi aquela cena!). Pros fãs de artes marciais, Donnie Yen e Tonny Ja realizam tantas sequencias de lutas bacanas, que só incrementam a massividade nas cenas de ação. Enquanto Collete (o único nome de "peso" no longa), ficou com um papel que possui um estereotipo com diversas intenções suspeitas.  

"Triplo X: Reativado" não é um blockbuster "cabeça", como são os da franquia 007, mas são um ótimo sinal de que o estilo burucutu dos anos 80 não está morrendo, mas na verdade está renascendo das cinzas lentamente. Que venham mais filmes de Xander Cage! RECOMENDO!

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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