Este longa sem duvidas entrará pra história do Oscar, como um dos filmes mais sem motivos de estarem figurando na categoria principal. O enredo ta chapado de clichês, alguns personagens que não tem sal, sequencias que apelam pro exagero máximo com o propósito de tirar algum forte momento dramático pros atores em cena e por ai vai. Não estou falando que "Estrelas Além do Tempo" é uma produção ruim, muito pelo contrário, ela é boa, só que sua execução em momento algum era pra tamanho reconhecimento (em seu desfecho, só conseguia pensar que ele vai se tornar é mesmo um futuro clássico da "Sessão da Tarde").
O enredo conta a história de três amigas Katherine (Taraji P. Henson), Doroty (Octavia Spencer) e Mary (Janelle Monáe), que além de serem muito unidas e inteligentes, trabalharam em diferentes funções na Nasa. Só que no ano em que elas trabalham, os Eua estavam mergulhados no preconceito, onde os negros e mulheres não tinham direitos como homens e brancos.
O tema é bem delicado, e já existem milhares de enredos que exploram este tema. Porém o que o diretor/roteirista Theodore Melfi e fez mediante esta situação? Entupiu de arcos no estilo "Sessão da Tarde", com o propósito de cativar o público. Aqui temos um Jim Parsons sendo um "Sheldon Cooper na Nasa", uma Kristen Dunst com uma personagem sem sal e um Kevin Costner que tava bem no papel, até o colocarem em uma sequencia completamente besta (que não vou soltar, pra não dar Spoilers), e um trio central que possui uma boa química e bons momentos perante o preconceito que cada uma sofre dentro e fora da Nasa.
"Estrelas Além do Tempo" é mais uma história que aborda o violento racismo que os Eua viviam no passado, e cumpre bem isso. Só que no quesito inovação, a película realmente não convence.
Indicações ao Oscar 2017: Filme, Atriz Coadjuvante - Octavia Spencer e Roteiro Adaptado.
Nota: 6,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet
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