sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

THE POST: A GUERRA SECRETA

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Ver o nome da dupla Steven Spielberg e Tom Hanks estampado em um poster, já chama atenção de qualquer cinéfilo. Agora quando junto a estes dois, vemos o nome de ninguém menos de Meryl Streep, uma coisa é mais certa (além de que ela vai ser indicada ao Oscar por isso): Vai ser um EXCELENTE FILME! Baseado em fatos reais, "The Post: A Guerra Secreta" junta exatamente esse trio dos sonhos, em uma trama que remete e muito ao recente vencedor do Oscar, "Spotlight: Segredos Revelados", e que realmente é um ótimo filme. 

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Porém divergindo completamente o alvo, a questão agora cerca os segredos da Casa Branca envolto a Guerra do Vietnã, onde um funcionário da mesma rouba os documentos secretos sobre o ocorrido e lhes entrega para o jornal "Times" para pública-los. Os mesmos abordavam que o fato só serviu para idolatrar a imagem dos Eua, pois a derrota era eminente desde o inicio. A medida que os conflitos aumentam entre ambos aumentam, o jornal "The Washington Post" consegue ter posse dos mesmos documentos, o que aumenta mais a tensão dentre o governo estadunidense e os jornalistas.

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Mas afinal de contas, onde entra Hanks e Streep? Digamos que fazia tempos que não via uma dupla de protagonistas fortes funcionar tão bem quanto esta, onde o primeiro vive o editor executivo Ben Bradlle e a segunda interpreta a herdeira do jornal Kay Graham, que lida com o preconceito diário por ser a única mulher dentre os executivos. O trabalho que Spielberg faz com aquela em dois momentos chaves, são quando ela confronta os seus colegas machistas e no clímax do filme, pelos quais já são suficientes para justificar a indicação dela pro Oscar mais uma vez (mas dificilmente ela levará o prêmio). E quando a vemos acompanhada de Hanks, parece que realmente vemos dois amigos de longa data se reunindo, de tamanha naturalidade que ambos apresentam. Quanto ao restante do elenco digamos que Bruce Greenwood ("Star Trek") e Bob Odenkirk (da série "Better Call Saul") são os únicos que tem um momento chave e de destaque, pelos quais dá pra vermos que os caras estavam bem. Porém quem acaba roubando a cena é Jesse Plemons ("Feito da América"), devido ao alivio cômico ficar a cargo dele.

Agora entrando em mérito ao longa em um contexto geral, digamos que são quase duas horas de diálogos interruptos. Então se você não gosta de filmes assim, evite ao máximo, pois aqui é apenas atenção aos mesmos e nada mais. A direção de Spielberg consegue deixar isso de uma forma bastante interessante e não acaba cansando o espectador, pois ele sempre acaba jogando algo chamativo pra espairecer brevemente  em meio a tantas conversas(destaque pra uma sequencia interessante, onde ele mostra como um jornal era feito antes da era tecnológica), e o restante dispensa comentários.

"The Post: A Guerra Secreta" digamos que é um "'Spotlight' versão Steven Spielberg", com direito a uma cena de abertura com mais tiros do que em todo o filme de "Dunkirk", e uma direção impecável e sem exageros. RECOMENDO!

Nota: 9,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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