segunda-feira, 17 de julho de 2017

TEM NA NETFLIX: O MÍNIMO PARA VIVER

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A dica da semana vai pro longa "O Minimo Para Viver", que foi comprado pela Netflix, no Festival de Sundence deste ano, e que pelo visto vai acabar passando em branco pelos usuários do aplicativo. A trama vem pegando embalo na série de produções da mesma, que abordam os problemas da sociedade (onde já constam seriados como "13 Reason Why?" e longas como "Okja"), e aqui temos um retrato que aborda a anorexia de forma extremamente realista e consegue jogar pro espectador a exata aflição de que todas as jovens passam, principalmente na adolescência e no sexo feminino. 

Aqui acompanhamos a vida da jovem Ellen (Lily Collins), que acaba sendo internada em uma clinica para tratar seu problema de anorexia, depois de ter diversas crises. Ao chegar no local, o proprietário (Keanu Reeves, em um papel pequeno), tenta guiar todos os pacientes (onde cada um possui um perfil diferente, perante a doença) de uma forma bastante humana e os faz refletir de que basta ter força de vontade, para conseguir superar seus problemas.

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Me lembro de ha alguns anos eu ter visto bastantes atuações sem sal de Collins (como em "Espelho, Espelho, Meu"), e inclusive já falei aqui no blog. Só que pra fazer a protagonista neste, ela literalmente emagreceu e chegou a uma aparência extremamente debilitada, pra transpor o realismo do que é sofrer anorexia (que no caso, a personagem englobou com uma depressão notável). A direção de Marti Noxon (que é produtora de diversas séries, como "Buffy - A Caça Vampiros, e que aqui também assina o roteiro) procura focar exatamente no tópico de transpor pro espectador o que é estar afetado por este problema e as diversas dores e pesadelos que eles vivem (logo de inicio, uma tela preta menciona que o material que será mostrado, é um tanto que forte). Algo bem parecido com o que James Mangold fez em "Garota Interrompida", onde pra não ficar tão pesado quanto este, ela acrescentou um breve arco de romance na película (que ao meu ver, poderia ser descartado e substituído por outro foco). 

"O Minimo Para Viver" não é um longa de Oscar, muito menos de Globo de Ouro, mas sim um daqueles dramas que mesmo com alguns momentos banais ocorrendo brevemente, consegue nos prender a atenção durante seus quase 100 minutos e nos faz refletir bastante sobre o conceito de anorexia e se esta na hora de a sociedade voltar a analisar esta questão, ao invés de corricar coisas mais supérfluas. 

Nota: 8,5/10,0 
Imagens: Reprodução da Internet

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