Edgar Wright já demonstrou que é um ótimo diretor e roteirista, pois consegue pegar tramas padrões e transforma-las em divertidos longas. Foi o que aconteceu com a Trilogia Cornetto ("Todo Mundo Quase Morto", "Chumbo Grosso" e "Heróis de Ressaca") e na adaptação da Hq "Scott Pilgrim Contra o Mundo". O mesmo ocorre com este "Em Ritmo de Fuga", onde vemos mais uma vez que este aplicou em uma trama extremamente banal, estilos próprios com base nos já criados por Martin Scorsese e Quentin Tarantino.
O enredo é bem simples, e trata-se do jovem Baby (Ansel Elgort, de "A Culpa é das Estrelas"), que trabalha como motorista de fuga para criminosos, que são liderados pelo respeitável Doc (Kevin Spacey, da série "House Of Cards"), com quem ele tem uma dívida. Só que quando ele pensa em largar o serviço, é convocado para um último trabalho, que obviamente da errado.
Ttodas as fórmulas aqui poderiam seguir um mesmo padrão de outros longas, se Wright fosse preguiçoso. Só que ele não é, e vemos isso já nos primeiros minutos, onde ele realiza uma sequencia musical com o minimo de takes dentre as cenas. As músicas apresentadas durante todo o filme, funcionam como um auxilio na narrativa, onde o ritmo acaba consequentemente entrando em enorme sintonia com tudo que ta sendo mostrado (seja com um andar, ou uma virada do carro). Ciente de que estamos em pleno século 21 (onde a maioria dos espectadores puxam o celular constantemente, pra ficar olhando durante a projeção nos cinemas), Wright fez uma enorme arco que acaba prendendo o espectador durante quase 50 minutos, até o desfecho, com sequencias de ação e perseguição que foram muito bem realizadas (só que diferente da série "Velozes e Furiosos", os conteúdos são mais interessantes), e claramente vemos que ele se preocupa com a posição da câmera, não fica a deixando tremula. Fora que em alguns momentos, o longa apresenta easter-eggs de diversos clássicos como "Os Bons Companheiros" e "Pulp Fiction".
No quesito de atuações, a escalação de Ansel foi bastante plausível (onde ele lembra e muito Ryan Gosling em Drive), pois é um antagonista que fala pouco, mas que aos poucos vamos sabendo sua história e acaba cativando o público. Indo para os coadjuvantes, os mesmos não tiveram muito do que serem explorados (incluindo a namorada daquele, vivida por Lily James, na foto acima), apesar de estarem bem nos papeis, só que os destaques mesmo vão para Jamie Foxx ("Quero Matar Meu Chefe") e John Hamm (da série "Mad Man"), que fazem os bandidos, pelo qual Baby dirige. O primeiro tem algumas cenas boas no segundo e terceiro ato, já o segundo começa apagado e depois praticamente guia o ato final todo.
"Em Ritmo de Fuga" já entrou pra lista dos melhores filmes do ano, e com certeza um forte candidato ao Globo de Ouro de Melhor comédia, em 2018. Se você curte filmes de ação, carros e sequencias frenéticas, este aqui é seu filme. RECOMENDO!
Nota: 10,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet
No quesito de atuações, a escalação de Ansel foi bastante plausível (onde ele lembra e muito Ryan Gosling em Drive), pois é um antagonista que fala pouco, mas que aos poucos vamos sabendo sua história e acaba cativando o público. Indo para os coadjuvantes, os mesmos não tiveram muito do que serem explorados (incluindo a namorada daquele, vivida por Lily James, na foto acima), apesar de estarem bem nos papeis, só que os destaques mesmo vão para Jamie Foxx ("Quero Matar Meu Chefe") e John Hamm (da série "Mad Man"), que fazem os bandidos, pelo qual Baby dirige. O primeiro tem algumas cenas boas no segundo e terceiro ato, já o segundo começa apagado e depois praticamente guia o ato final todo.
"Em Ritmo de Fuga" já entrou pra lista dos melhores filmes do ano, e com certeza um forte candidato ao Globo de Ouro de Melhor comédia, em 2018. Se você curte filmes de ação, carros e sequencias frenéticas, este aqui é seu filme. RECOMENDO!
Nota: 10,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet
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