A dica da vez vai pro longa que mistura ficção e romance, "O Espaço Entre Nós", onde mais uma vez temos uma legitima prova de que quando um marketing não sabe vender o longa, ele realmente parece ser uma bosta logo ao observamos o banner dele. No caso, por conta de falta de tempo, deixei esse filme para conferir em casa mesmo, ao invés de ver nas telonas. Ao assisti-lo no próprio catalogo da Netflix, vejo que somente agora muitas pessoas se tocaram de que este longa realmente é uma história diferente, que mesmo com alguns arcos banais, não deixa de ser uma divertida "Sessão da Tarde".
A história tem inicio com um grupo de cientistas que está iniciando uma viagem até Marte, para poderem realizar diversos estudos pelo local. Porém no meio da mesma, uma deles revela estar gravida e como não havia tempo de retroceder a missão, ela acaba tendo a criança em solo Marciano. Porém, ela acaba falecendo minutos depois de dar a luz, o que faz a agencia responsável pela viagem a deixar o bebê morando lá. Anos se passam e o jovem Gardner (Asa Burterfield, de "Ender's Game"), vivendo na estação espacial de Marte, ainda sonha em conhecer o seu Pai, sua amiga que se comunica por mensagens, Tulsa (Britt Robertson) e como é a vida na Terra. Até que um dia ele pega e se infiltra em uma nave rumo a este, o que faz a agencia espacial lhe deixar isolado na mesma, ao descobrir que ele veio para o nosso planeta. Mas obviamente ele acaba fugindo para ir atrás de Tulsa e de seu Pai.
Esse é o tipico longa metragem que funciona como um verdadeiro "Morro do Pão de Açucar", pois durante os 50 minutos iniciais, ele decola com uma narrativa bastante original e interessante, onde cada vez mais nos interessamos pelo desenvolvimento do protagonista Gardner e se ele vai conseguir viver na terra. Mas quando ele ta prestes a encontrar com Tulsa, a narrativa decai um pouco pra coisas banais vão acontecendo em típicos longas do gênero (sequencias com o choque de culturas, sobre o que é ta apaixonado pela primeira vez, e etc). Mas ai nos 20 minutos finais a película volta a subir novamente e volta a ficar mais interessante. A química dentre o casal protagonista é boa, mesmo Robertson ainda estando presa no papel de adolescente rebelde (ainda não consigo a ver como uma boa atriz, diferente de Asa que já provou isso há uns anos). Mas a verdadeira protagonista feminina é a personagem da Carla Gugino, que vive a mentora do protagonista e tem momentos mais interessantes do que a citada anteriormente. Aqui não temos um vilão, mas sim um personagem do Gary Oldman que quer apenas proteger aquele dos contratempos do nosso mundo.
"O Espaço Entre Nós" é sem duvidas uma das maiores surpresas que você verá no catalogo do Netflix nestas últimas semanas, aos quais serão bastante utilizados nestes dias com temperaturas mais amenas e que nos restringem a camas e cobertores.
Nota: 7,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet
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