domingo, 30 de julho de 2017

COLOSSAL


Tá ai um longa que no inicio do ano ninguém fazia ideia de sua existência, e que foi chamando atenção com os videos sobre o mesmo que circulavam na internet. Apesar de se tratar de um "filme de monstros", é uma produção independente, que tem parceria com os Eua, Canadá, Espanha e Coreia do Sul. Aqui a protagonista é a Oscarizada, Anne Hathaway (que também é a produtora aqui), pelo qual me asseguro em dizer que é o filme mais louco e diferente que ela já realizou na carreira (sim, eu já vi todos os filmes da carreira dela). 

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Aqui ela vive a alcoólatra Gloria, que depois de perder o emprego e tomar um fora do namorado (Dan Stevens), ela volta a morar em sua cidade natal. Lá ela reencontra o amigo de infância, Oscar (Jason Sudeikis), que agora é dono de um bar e a ajuda a se restabelecer no local. Só que no meio de suas noites boemias, ela descobre que tem o poder de controlar um monstro que surgiu na cidade de Seoul, na Coreia. 

Se você for atrás desse longa buscando algo como "Circulo de Fogo", vai se chatear, pois o enredo de "Colossal" é extremamente focado no drama da personagem central. O roteiro de Nacho Vigalondo (que também assina a direção), deixa alguns arcos para serem extrapolados mediante o andamento do filme (como o porque de ela controlar o monstro), e não os apresenta tudo de uma vez e depois enchendo linguiça pra formar o tempo de um filme. Só que alguns arcos ele literalmente se extrapola em colocar no longa e que poderiam ter sido descartados, pois só deixam o enredo mais pobre (os clássicos "personagens aleatórios", que o cinema ainda insiste em investir). 


No quesito de atuação a Anne ta bem mais uma vez, mas não é o papel da carreira dela, porém dentro dos conformes ela funciona. Agora quem realmente acaba roubando a cena a partir do terceiro ato, é o Jason Sudeikis, pois seu personagem sofre uma reviravolta na trama que não seria valida se o ator escalado não fosse bom. Não adianta eu comentar sobre os outros atores, pois eles estão bem, só que não são personagens muito profundos como os citados. 

"Colossal" é um daqueles longas independentes loucos, onde acabamos assistindo por assistir em um momento de espairecimento, e acaba rendendo uma boa diversão, nada mais além.

Nota: 7,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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