Só nesse ano já abordei pelo menos dois longas com a temática "Pai de família em busca de vingança" ("O Estrangeiro" e "Desejo de Matar"). Tendo a mesma pegada, vemos o retorno de Jennifer Garner ao gênero de ação, depois de um hiato de quase 12 anos. Tendo em mente sobre o tipo de longa que seria, deixarei bem claro desde já, que abstive minha mente crítica severa na bilheteria e assisti "A Justiceira", como um mero espectador de filmes de ação.
Aqui Garner vive a bancária Riley North, que durante um passeio comum com seu marido e filha, os mesmos são alvos de uma chacina. Enquanto ambos morrem na hora, ela consegue se salvar. Após uma série de investigações, os responsáveis são absolvidos pela justiça e sem outra alternativa, ela resolve acabar com estes por conta própria.
O diretor Pierre Morel segue aqui em sua zona de conforto, pois após dirigir o primeiro "Busca Implacável", "Dupla Implacável" e "Franco Atirador" não podemos dizer que o cara não entende como se faz meros longas de ação pipoca. Claro ele possui alguns erros ainda, como com relação em trabalhar com cenas dramáticas, pois ele ainda opta por usar uma câmera lenta que mais atrapalha do que ajuda nessas horas. Mas o principal problema decai em cima do roteiro de Chad St. John, que ta cheio de furos do tipo "Onde ela aprendeu tantas habilidades militares?" e por ai vai.
Já partindo para a questão humana, vemos que assim como os recentes "John Wick" e "Atômica", a protagonista vivida por Garner realmente se machuca, apanha e se quebra durante embates, e vemos nessas horas que ela não é uma maquina e sim uma humana. A atriz interpreta muito bem isso, assim como o lado dramático de Riley. Com relação aos outros nomes no elenco, eles são bastante genéricos e tão lá apenas para serem um mero "modus operanti" pra narrativa.
"A Justiceira" é mais um tipico filme de "Domingo Maior", que serve para passar o tempo numa tarde de final de semana, e nada mais além disso.
Nota: 6,5/10,0
Imagens: Reprodução da Internet.
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