Prefiro me abster em abordar a história deste longa, pois nessa altura do campeonato todos já conhecemos a história de Robin Hood. "Rouba dos ricos, e da para os pobres", é a principal definição da personalidade desse que foi um dos primeiros "justiceiros" da história. Nesses últimos oito anos, me recordo de ver duas adaptações deste, sendo a primeira em 2010 com Russel Crowe vivendo-o e agora neste "A Origem" com Taron Egerton assumindo o posto.
A começo de conversa, o enredo procura apelar para uma personalidade mais rebelde do personagem, pelo qual mesmo ele sendo um dos fortes nomes do estado, ele era contra as revogações e impostos que este aplicava sobre o povo. A história pode ser muito bem aplicada no tocante a ideia do que a direita politica é contra, facilmente, pelos mais atentos. Porém o diretor Otto Bathurst (de séries como "Black Mirror") não é eficaz no que se diz "guiar uma trama politica", então é optado a apresentar diversas cenas de ação (muito bem feitas) e com um embasamento em cima do questionável roteiro de David James Kelly e Ben Chandler. Mas porque a utilização desta palavra? Pois bem, digamos que para o fator "facilitação narrativa" envolto ao arco da "jornada do herói", temos os mais genéricos diálogos de efeito e situações que beiram ao previsível, em uma questão de minutos.
Tanto Egerton, quanto Jamie Foxx estão bem em seus papéis. O que diferencia dos outros nomes do elenco como Jamie Dornan e Ben Mendelsohn, que não estão atuando, mas sim lendo suas falas (que são praticamente frases prontas). Já Eve Hewson possui um arco um tanto que "banal", tendo em vista que o roteiro tenta dar importância pra ela, mas no final das contas, não consegue.
"Robin Hood - A Origem" pode não agradar a todos, mas se você curte histórias envolvendo a idade média, englobando um divertimento meramente escapista, em recomendo o longa sem duvidas. Agora se você vai atrás de algo inovador, sugiro que vá a sala ao lado e assista "As Viúvas".
Nota: 5,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet.
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