Ta ai um longa que foi lançado bem no dia errado (justamente junto a estreia de "Vingadores: Guerra Infinita"), e que provavelmente passará em branco nos cinemas brasileiros. Confesso que foi uma divertida surpresa que conferi este ano, onde é mais um mero exemplar mostrando que Dakota Fanning ("Guerra dos Mundos") continuará sendo por muitos anos um forte nome quando o assunto envolve a sétima arte.
Aqui ela vive a jovem Wendy, que sofre de autismo e segue uma rotina semelhante todos os dias, onde nunca abre mão de conferir os episódios da série "Star Trek" na televisão. Morando em uma casa de repouso aos cuidados da psiquiatra Scottie (Tonnie Collette), ela recebe contantes visitas da irmã (Alive Eve, que estrelou justamente "Star Trek: Além da Escuridão") pelo qual não acredita que ela ainda esteja apta a enfrentar o mundo a fora. Eis que um dia ela se depara com um anuncio, onde a Paramount Pictures revela que está realizando um concurso, onde pagará um prêmio de 100 mil dólares por um roteiro de qualidade para um filme de "Star Trek". É então que Wendy resolve sair da toca e partir em direção de realizar esta conquista, junto a inesperada companhia de seu cachorro.
Por se tratar de uma produção bastante pequena, vemos que todo o peso do desenvolvimento da trama decai nos ombros de Fanning. Felizmente sua atuação convence tanto, que o espectador já consegue gostar da personagem logo nos seus primeiros minutos em cena. A forma pelo qual o diretor Ben Lewin ("As Sessões") aborda a questão do autismo é notório pelo constante jogo de câmera que ele faz diante as expressões de Fanning, seja em momentos de preconceito (que ela não denota) e de felicidade. Tudo sempre acaba levando as expressões faciais da atriz, ou a algum personagem que divide a cena com ela.
A todo momento torcemos para que ela consiga chegar até a Paramount, ao mesmo tempo em que a atriz transpõe toda a inocência dificuldades que uma pessoa com autismo possui (alguns arcos são bastante dramáticos, mas nada exagerado ou genérico). Quanto ao restante do elenco digamos que não tem nada de muito marcante e todos estão dentro do que o contexto é proposto, e não existe nenhum grande momento (muito menos da personagem de Alice Eve, que poderia ter gerado algum momento interessante, só que tanto o roteiro, quanto a atriz não refletem sobre isso notoriamente).
A todo momento torcemos para que ela consiga chegar até a Paramount, ao mesmo tempo em que a atriz transpõe toda a inocência dificuldades que uma pessoa com autismo possui (alguns arcos são bastante dramáticos, mas nada exagerado ou genérico). Quanto ao restante do elenco digamos que não tem nada de muito marcante e todos estão dentro do que o contexto é proposto, e não existe nenhum grande momento (muito menos da personagem de Alice Eve, que poderia ter gerado algum momento interessante, só que tanto o roteiro, quanto a atriz não refletem sobre isso notoriamente).
"Tudo que Quero" é uma divertida e breve homenagem aos fãs de "Star Trek", pelos quais possuem as mais diversas personalidades e deficiências, aos quais as fazem ir mais além do que acham. RECOMENDO!
Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet
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