quarta-feira, 11 de abril de 2018

TOMB RAIDER: A ORIGEM

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É inevitável de que alguém onde tenha crescido no final dos anos 90 e inicio dos anos 2000, não tenha jogado o game "Tomb Raider" para Playstation ou visto os dois filmes estrelados por Angelina Jolie, baseado no mesmo, que narra a história da a bilionária aventureira e caçadora de tesouros. Me recordo que na época em que vi os longas mencionados, eu havia os achados eles bastante divertidos. Só que revendo os mesmos nos últimos dias, vejo que o foco de ambos os longas era apenas o lado sexy e aventureiro de Lara, deixando completamente de lado a sua personalidade. A nova versão parte para outros aspectos, onde vemos a origem de como ela se tornou a aventureira (como o próprio sub-titulo sugere) e os aspectos que foram deixados de lado no primeiro. 

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Essa nova adaptação é inspirada no jogo de 2013,  Lara (Alicia Vikander) é uma adulta que luta, corre a pé e de bicicleta e vive uma vida comum, não aceitando a fortuna de seu Pai (Dominic Cooper), que foi declarado morto há dois anos. Então depois de não ter mais escolha e começar a acumular inúmeras dividas, ela  parte em uma jornada em busca do mesmo.

Vikander não poderia ter sido melhor escalada para o papel de Lara. Mesmo não tendo o mesmo corpo da Jolie, a atriz consegue enaltecer o verdadeiro sentido da expressão "mulher independente". Ela corre, luta e possui uma carga dramática, que nos faz se interessar pela personagem logo nos seus primeiros minutos em cena (até mesmo quem não é fã do game curtirá). Só que quando ela parte pra alguns embates, como o com o próprio vilão (vivido por Walton Goggins, que só interpreta papéis assim) o longa perde um pouco de força, devido ao fato deste ser bem genérico. O mesmo se pode dizer do restante do elenco, onde até mesmo o Pai de Lara decai pra um papel bastante "ok". 

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O diretor Roar Uthaug procura apenas neste longa mostrar pro público quem é "Lara Corft" e o quão ela é corajosa, inteligente e independente. E isso ele conseguiu fazer com sucesso, pois as sequencias acabam nos prendendo o tempo todo e a ação acaba se tornando constante na narrativa. Sim, elas estão bem realizadas sejam nos aspectos de som e efeitos visuais (pelo qual remetem ainda mais ao game).

"Tomb Raider: A Origem" pode não agradar os mais exigentes e os que esperavam um longa de ação bastante cabeça, mas ainda sim consegue divertir e entreter durante suas duas horas de duração do que muitos outros filmes em cartaz.

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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